A fome também é um problema socioambiental

A fome é uma questão política, social, econômica e humanitária que envolve muitas variáveis. Para além disso tudo, ela também é um problema socioambiental. Mas você sabe por quê?

Não ter acesso à alimentação adequada – o quão gigantesco é esse problema ao redor do mundo?

Cerca de 349 milhões de pessoas enfrentam o estágio agudo de insegurança alimentar em 79 países, e esse número aumentou bastante depois da pandemia do Covid-19.

Em 2022 o Brasil voltou a fazer parte do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) – tínhamos saído desse quadro em 2014.

“Em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer — o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome. Conforme o estudo, mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave. (Fonte: Agência Senado)”

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, fome está relacionada não somente à quantidade de alimento disponível, mas também à qualidade deste alimento, que causa desnutrição – uma das principais causas da mortalidade infantil atualmente.

É uma questão extremamente complexa, que envolve inúmeros fatores. Podemos destacar a desigualdade social – combinada à pobreza, à desigualdade de gênero e à falta de políticas públicas, aumento da população, guerras… E também a questões socioambientais, desastres naturais e mudanças climáticas.

Criamos um paradoxo: a forma como produzimos alimentos é um dos causadores da fome no mundo. Isso porque as produções feitas em larga escala degradam o meio ambiente. O agronegócio move a economia de muitos países e está preocupada em produzir e lucrar. Para isso, desmata áreas e reservas florestais, faz uso de agrotóxicos, pesticidas, transgênicos e outros produtos, que acabam poluindo o solo.4

Gases do efeito estufa são emitidos através dessas largas escalas de produção e o uso intensivo dos recursos naturais acelera o desmatamento. De acordo com o site www.wribrasil.org.br, a perda de florestas primárias tropicais em 2021 resultou na emissão de 2,5 Gt de dióxido de carbono, o equivalente à emissão anual de combustíveis fósseis da Índia.

Quanto mais desmatamos, mais aceleramos as mudanças climáticas, mais terras vão ficando improdutivas devido à seca ou infertilidade do solo, e dessa forma, mais fome é gerada, tornando o ciclo cada vez mais complexo e vicioso.

No gráfico abaixo, é possível vermos a realidade atual. Apenas em 2021, o Brasil perdeu mais de 1 milhão de hectares de floresta:

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De acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram registrados em 2021, 1.626km² de desmatamento na Amazônia Legal, que representa um aumento de 43% em relação a 2020.

Também no ano de 2021 a ONU declarou que Madagascar foi o primeiro país do mundo a apresentar fome em decorrência das ações climáticas.

“O aquecimento global provocado pelo homem é a causa da fome que afeta Madagascar, a “primeira do tipo no mundo, mas não a última”, alertou Aduino Mangoni, vice-diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA), fundado pela ONU (Organização das Nações Unidas)… No extremo sul da ilha, 91% da população vive na pobreza e a seca destruiu a capacidade de produção agrícola e pesqueira de que as famílias dependem para sobreviver, destacou recentemente um relatório elaborado pela Anistia Internacional. (Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/11/02/madagascar-e-vitima-da-primeira-fome-ligada-ao-aquecimento-global-diz-programa-da-onu.ghtml)”

Nosso papel perante a tudo isso? Continuar fazendo a nossa parte.
Fazendo escolhas conscientes, cuidando do meio ambiente, economizando, reciclando, partilhando, informando, alertando, participando da causa, votando com responsabilidade, acompanhando as políticas públicas, comprando de empresas que tenham práticas agrícolas sustentáveis.

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Fontes:

https://www.greenpeace.org/brasil/blog/combate-a-fome-tambem-e-uma-questao-ambiental/#:~:text=A%20fome%20tamb%C3%A9m%20%C3%A9%20um,sem%20ter%20o%20que%20comer.

http://geografiadafome.fsp.usp.br/crise-socioambiental-e-alimentar/

https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/reportagem/porque-aumentar-producao-de-alimentos-positivos-para-natureza-faz

https://amazonasatual.com.br/a-fome-o-meio-ambiente-e-a-politica/

https://news.un.org/pt/story/2023/02/1809472

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/11/02/madagascar-e-vitima-da-primeira-fome-ligada-ao-aquecimento-global-diz-programa-da-onu.ghtml

https://www.wribrasil.org.br/noticias/perda-de-florestas-permaneceu-alarmantemente-alta-no-mundo-em-2021#:~:text=Fora%20dos%20tr%C3%B3picos%2C%20as%20florestas,29%25%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%202020.

https://www.greenpeace.org/brasil/blog/amazonia-perdeu-10-267-km%c2%b2-em-2022-aponta-deter/?appeal=21057&utm_source=google&utm_medium=paid&utm_campaign=florestas&utm_content=aq_20230206_grants&utm_term=imagens%20de%20desmatamento&utm_campaign=&utm_source=adwords&utm_medium=ppc&hsa_acc=7235609613&hsa_cam=19664562138&hsa_grp=147414698153&hsa_ad=647783171649&hsa_src=g&hsa_tgt=kwd-335164813125&hsa_kw=imagens%20de%20desmatamento&hsa_mt=b&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&gclid=Cj0KCQjw3a2iBhCFARIsAD4jQB1fOyM-CbAB2drS28jg8gwMgFpUDkO2smDmdm_KA56mwe-jnFOwqaUaAuNtEALw_wcB

https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/07/amazonia-legal-tem-356-km-sob-alerta-de-desmatamento-em-marco-aponta-inpe.ghtml

Óleos essenciais: conheça mais sobre o mercado atual e os impactos ambientais.

Óleos essenciais são milenares, mas estão cada vez mais em alta. Com propriedades terapêuticas, aromáticas e com impactos positivos na nossa saúde, acabamos não pensando se existem impactos ambientais para a produção. Vamos analisar juntos?

Extraídos de plantas, com propriedades terapêuticas, aromáticas e medicinais, as propriedades dos óleos essenciais são indiscutíveis. Promovendo saúde e bem-estar, há aproximadamente 3.000 tipos de óleos, mas podemos ressaltar 300 que são mais populares.

São extraídos de folhas, flores, rizomas, cascas, frutos e raízes, os óleos se encontram em todas as partes da planta, com concentrações diferentes. A extração pode ser feita por destilação por arraste a vapor, prensagem a frio, extração com solventes orgânicos, por dióxido de carbono e a extração a frio, conhecida como “enfloração”, geralmente é feita pela manhã ou ao anoitecer por conta de sua volatilidade.

O Brasil é detentor de uma das maiores e mais ricas biodiversidades e por isso muitas plantas daqui são utilizadas para a produção dos óleos essenciais. Os estados que mais produzem hoje são São Paulo, Minas Gerais e Bahia e destacam-se: a melaleuca, laranja, limão, eucalipto, citronela, menta, cedra, capim-limão, bergamota e lavanda. São feitos principalmente por pequenos produtores.

Mas vale lembrar que ainda existe pouco incentivo governamental e, consequentemente, pouca regulamentação:

“Segundo a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), o Brasil possui impasses recorrentes devido ao baixo padrão de qualidade, a falta de representatividade e o escasso investimento no setor. Isso dificulta o interesse do mercado exterior no produto brasileiro” (fonte: https://revistafitos.far.fiocruz.br/)

Quando nos voltamos para a produção, é preciso analisar com calma o cuidado e o manejo das plantas e da diversidade local. Para fazer uma quantidade pequena de óleo essencial é necessário muito material vegetal, por exemplo: são necessários 300 quilos de flores de lavanda para produzir 1 litro de óleo essencial. Sendo que, em um vidro de 10ml há, aproximadamente, 3 quilos de flores de lavanda. Para extrair 1 litro de óleo essencial de alecrim são usados 100 quilos de alecrim. Para 10 ml do óleo de melaleuca são 70 quilos de planta, do gerânio, 500 quilos, para o de jasmim, são necessários 1.000 quilos de flores para extrair 1 litro de óleo essencial. Uma tonelada de madeira produz cerca de 10 kg de óleo essencial de pau-rosa.

Deu pra entender a quantidade versus o produto final?

Além disso, infelizmente, nem todas as plantas são fáceis de encontrar e, algumas, demoram anos para crescer.

“O caso do sândalo é bem significativo: a árvore que produz este óleo essencial demora 30 anos para começar a produzi-lo, o que remete à constatação de que se derrubam árvores de no mínimo 30 anos de existência para a extração de alguns quilos de óleo essencial. Uma verdadeira devastação de matas de sândalo foi realizada para a obtenção do óleo, cometendo-se o crime de assassinar árvores de até 50 anos de existência. Diante da perversidade do ato contra a natureza, na Índia foi declarada proibida a exploração destas árvores, passando a ser feita a extração de árvores similares no Haiti.” (fonte: https://blog.delamerche.com.br/)

Outros impactos ambientais que devem ser levados em consideração: desmatamento de áreas verdes para as plantações e desequilíbrio dos ecossistemas, o alto uso de pesticidas e herbicidas nas plantações, que causa impactos significativos para a nossa saúde e contamina o solo e a água e o consumo de energia e de água para a produção. Por isso, uma possibilidade é comprar óleos essenciais com o selo “Orgânico”, que são poucos, mas cada vez mais frequentes. Uma dica é a “WNF – Óleos Essenciais”, empresa nacional, pioneira na extração e comercialização de óleos essenciais no Brasil, oferece alguns óleos orgânicos e possui o selo ESG (Environmental, Social, Governance).

Nesse contexto, podemos mencionar possibilidades de melhora dos impactos através do uso de fertilizantes orgânicos e controle natural de pragas, tecnologia aplicada no plantio, colheita e produção, com equipamentos eficientes que ajudam na economia de energia e de água!

Por isso os óleos devem ser respeitados, bem aproveitados e bem armazenados, para que possam ser usados em sua totalidade. Isso também é consciência ambiental. Seguir indicações terapêuticas com profissional qualificado também te ajuda a selecionar o que você realmente precisa adquirir, considerando custo-benefício e os melhores efeitos sobre a sua saúde e bem-estar. E última dica – mas não menos importante – sempre pesquise a história por trás dos fabricantes e entenda quais são suas boas práticas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

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Fontes:

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/44747/R%20-%20E%20-%20JULIANA%20AZAMBUJA.pdf?sequence=1&isAllowed=y#:~:text=Os%20%C3%B3leos%20essenciais%20est%C3%A3o%20presentes,acordo%20com%20Serafini%20et%20al.

https://www.conhecer.org.br/enciclop/2010b/oleos.pdf

https://umavidasemlixo.com/2021/01/por-que-eu-parei-de-usar-oleos-essenciais-pra-quase-tudo/

https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1203/1019

https://blog.useorganico.com.br/oleos-essenciais-e-sustentabilidade/

https://blog.delamerche.com.br/preocupacao-com-nao-sustentabilidade-dos-oleos-essenciais/

Decoração sustentável – ideias de reutilização.

Oferecer ideias de sustentabilidade em todas as áreas da sua vida é uma das nossas missões. Dessa vez escolhemos falar sobre como levar essa causa também para a decoração através de reutilização e criatividade. Vem conferir! 

Inserir a sustentabilidade na sua vida pode ir além de simplesmente comprar produtos sustentáveis para o uso no dia a dia! Ela pode, e deve, estar presente também na decoração da sua casa, principalmente se você gostar de estimular a criatividade.

A decoração sustentável vai além de uma estética ou de um conceito, é muito mais: é decorar a sua casa cuidando do meio ambiente!

A construção da sua casa já pode seguir ideias sustentáveis, levando-se em conta coisas importantes como o sistema elétrico. Construir uma casa arejada, com janelas grandes e telhas que deixem a luz entrar, além de considerar um sistema de energia solar, já vai te ajudar a economizar muito. Para o sistema hidráulico, você pode fazer cisternas para aproveitar a água da chuva e colocar um sistema de reuso da água.

Escolha também matérias-primas sustentáveis para a construção, como madeiras de reuso, tintas e revestimentos sustentáveis. Hoje, no mercado, várias empresas já possuem produtos que levam a sustentabilidade como selo e vale ficar atento a isso na hora de comprar.

Invista no paisagismo, tanto dentro como fora de casa. Além de decorar, as plantas ajudam na temperatura da casa e na harmonia.

E claro que não podemos deixar de falar em tecnologia. Hoje é facilmente possível instalar sistemas em que você pode programar para desligar ou ligar luzes e equipamentos, economizando muito e ajudando o planeta.

Mas, se a sua casa já está pronta, a ideia é pensar em uma decoração sustentável, que tenha a sua cara. Isso pode ser feito de várias formas: desde reutilizar materiais, até comprar produtos prontos. O legal é ter em mente os 3 R’s, reduzir, reutilizar e reciclar.

Reduzir os custos, porque escolher pela sustentabilidade pode gerar uma economia financeira e também vai reduzir o uso de recursos naturais.

Reutilizar materiais que sobraram da construção, ou transformar algo que você já tenha em outra coisa. Use e abuse da criatividade.

Reciclar e usar materiais reciclados ou recicláveis, sempre.

Aqui vão algumas dicas de como reutilizar materiais e móveis.

Dê uma nova cara, ou funcionalidade para os móveis antigos. Você pode pegar aquele móvel antigo, que passou de geração para geração e restaurar, trazer uma modernidade para ele, trocar os puxadores e até mudar a cor. Mescle isso com itens de decoração moderna e com certeza sua casa ficará mais aconchegante.

Uma das coisas que mais chamam a atenção na hora da decoração sustentável é você mesmo criar e colocar a mão na massa, para isso existe o conceito DIY (faça você mesmo, em português). Esse processo tem um baixo custo e você terá uma decoração exclusiva, criada por você.

Aqui estão algumas ideias para já começar a colocar a mão na massa

Se estiver precisando de luminária, ou quiser trocar a que já tem em casa, use um barbante e uma bexiga e faça uma nova (https://youtu.be/50n-l8eok7A). Com o barbante você também pode fazer vasos de parede e até decorar vidros. Se quiser, pode usar também a fibra de sisal.

Falando em vidros, sabe aquelas garrafas de vidros que estão por aí sem nenhuma utilidade? Elas podem virar vasos de plantas, porta lápis, porta pincéis ou até servir para decoração apenas. Pode até ser uma luminária charmosa e colorida, se quiser pintar.

Canos de PVC podem virar suporte para um armário de parede, uma torneira diferente ou até o pé de um abajur.

Pallets de madeira vem sendo bastante usados, você pode fazer uma base de cama, um sofá, e até colocar na parede e fazer uma horta vertical. Caixas de madeira podem ser usadas para fazer nicho e estante de livros.

Latas de leite em pó podem ser cachepot para as plantas e até um porta lápis para as crianças.

Colheres descartáveis, que sobraram da festinha das crianças, podem ser pintadas e transformadas em moldura para um espelho ou para porta retrato.

As caixas de papelão também podem ser reutilizadas e transformadas em nichos, olha esse vídeo ensinando: https://youtu.be/yuzQvuoa0Po

Se tiver algum disco de vinil na sua casa riscado, ou que não esteja sendo usado, você pode transformá-lo em um relógio de parede ou até em uma mesinha de centro para a sala.

Se tiver blocos de concreto em casa, transforme-os em uma mesinha ou mesmo em uma mesa de cabeceira para o quarto.

Lâmpadas queimadas, podem virar pequenos vasinhos para decoração, trazendo delicadeza e beleza para a sua casa.

Pneus podem virar suporte para mesa ou até um puff para a sala ou quarto.

Se você for uma pessoa criativa, terá muitas ideias e poderá fazer uma decoração sustentável maravilhosa. Se precisar de ajuda para se inspirar, procure na internet, ideias e vídeos de como fazer e verá que não faltarão. E é interessante e divertido pedir ajuda para a família, ou amigos e fazer juntos.

Agora, se você não for do tipo de pessoa que gosta de criar e colocar a mão na massa, e optar por comprar pronto, o ideal é buscar sites de revenda de produtos ou mesmo procurar itens em brechós de móveis e até de roupas, lá você encontra vários produtos mais baratos e de boa qualidade.

Se estiver buscando algo novo, o ideal é comprar em lojas que tem comprometimento com a sustentabilidade e até de pequenos produtores e artesãos, assim você movimenta a economia circular.

Agora é com você, se inspire e escolha colocar a sustentabilidade na sua casa, em todos os cômodos!

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Fontes:

https://blog.racon.com.br/casa-sustentavel-saiba-o-que-e-preciso-para-construir-uma/

https://www.tuacasa.com.br/decoracao-sustentavel/

https://site.industriasantaluzia.com.br/blog/decoracao-sustentavel/

https://amorimcorkcomposites.com/pt/as-nossas-marcas/go4cork/artigos/decora%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel-3-ideias-para-p%C3%B4r-em-pr%C3%A1tica-j%C3%A1/

https://www.eucatex.com.br/blog/sua-casa-mais-sustentavel-projeto-inicial-decoracao/

https://www.westwing.com.br/guiar/decoracao-sustentavel/

https://minhacasaminhacara.com.br/decoracao-sustentavel-4-dicas-para-inovar-com-criatividade/

Produtos de limpeza e higiene pessoal – saiba mais sobre os principais problemas envolvidos e conheça marcas que cuidam do meio ambiente.

Limpeza faz parte de boas práticas de higiene, convivência e bem-estar. Mas você sabia que os produtos podem prejudicar a sua saúde e a saúde do meio ambiente? Vem conhecer as marcas que estão lutando a favor da saúde em geral.

Vamos combinar que ter bons hábitos de higiene e ter uma casa limpa e cheirosa é algo maravilhoso, mas você já parou para pensar qual o destino desses produtos de uso pessoal e produtos de limpeza? Já parou para pensar sobre o que eles podem causar para sua saúde e para o meio ambiente?

Durante o nosso dia a dia costumamos usar muitas coisas diferentes, que vão desde o sabonete, xampu, condicionador, pasta de dente, detergentes, sabão em pó, água sanitária, limpa-vidros, desinfetantes e produtos multiuso.

Você conhece a história por trás de todos esses compostos?

Em primeiro lugar, pontuamos: os produtos de limpeza tradicionais têm muitas substâncias nocivas à saúde, que podem causar problemas respiratórios, dor de cabeça, irritações na pele, vômito, entre outras doenças muito sérias para a saúde humana e até mesmo dos nossos animais e plantinhas.

“Segundo o Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica, ao inalar frequentemente alguns elementos químicos presentes nos produtos tradicionais de limpeza, o impacto negativo nos pulmões é similar ao causado pelo cigarro, elevando-se o risco de desenvolver doenças pulmonares, como enfisema e bronquite crônica.” (fonte: https://yvybrasil.com/principais-doencas-causadas-por-produtos-de-limpeza/#:~:text=Segundo%20o%20Instituto%20Nacional%20Franc%C3%AAs,como%20enfisema%20e%20bronquite%20cr%C3%B4nica.)

A verdade é que nosso cuidado deveria ser redobrado ao entrar em contato com esse tipo de substância: luvas, máscara e até mesmo óculos de proteção seriam formas de tentar diminuir os impactos em nosso organismo. Sempre é necessário procurar um médico especializado no caso de alergias, vermelhidão, queimaduras, inchaço, dores de cabeça, dificuldade para respirar… E lembre-se de guardá-los em casa em local seguro, principalmente quando há presença de crianças.

Para além disso, precisamos também pensar no meio ambiente e na saúde do planeta. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os produtos químicos mais perigosos e poluentes para o planeta são os que contém fósforo, nitrogênio e amônia – conhecidos como compostos orgânicos voláteis ou pela sigla COV. Eles são compostos que evaporam muito rápido, prejudicando nosso organismo e contribuindo para o aquecimento global.

O detergente de louças contém altas doses de fosfato que são liberados na água e proliferam as algas, que consomem o oxigênio da água, prejudicando todo o ecossistema, junto com os surfactantes que também poluem…

Quando falamos em banheiro, os produtos são ainda mais fortes, a fim de promover a limpeza necessária, mas proporcionalmente mais prejudiciais. O hipoclorito de sódio é muito agressivo para o trato respiratório e, se descartado de forma incorreta, muito poluente e danoso aos lençóis freáticos.  Por esse motivo, o uso de água sanitária foi proibido em vários países.

Os solventes, que limpam tecidos, tapetes e carpetes são feitos à base de petróleo e podem ser muito tóxicos para todos – incluindo plantas e animais. Quando falamos em remover manchas, o mais preocupante agente químico são os etoxilatos de alquilfenol (APEO) por sua natureza tóxica e que persistem muito tempo no meio ambiente.

Além de medidas governamentais e sanitárias para termos segurança no uso e nas embalagens dos produtos acima mencionados, vale, principalmente, escolher fazer diferente.

Hoje já existem empresas de produtos de limpeza ecológicos e vamos trazer algumas delas aqui para você conhecer e fazer a sua escolha em prol da sua saúde e das pessoas que moram com você e da saúde do planeta.

Primeiro é bom entender que todo produto de limpeza ecológico, ou sustentável, não tem em sua composição agentes químicos tóxicos. Geralmente são feitos de plantas e produtos naturais, tem embalagens recicláveis ou biodegradáveis, podem ser reutilizados e são cruelty free.

Conheçam algumas marcas:

Positiv.a

https://www.positiva.eco.br/

É uma empresa brasileira, fundada em 2016, que tem como objetivo desenvolver produtos que respeitem o seu corpo e a natureza. Todos os produtos são hipoalergênicos e possuem embalagens ecológicas.

“Um dos grandes diferenciais da positiv.a é a maneira como criamos nossos produtos, ou melhor, COCRIAMOS em rede.
Com quem está no campo e cuida todos os dias da terra, da água e do ar, junto com quem está na cidade querendo inovar sempre.
Contra o desperdício e a favor do movimento circular. Valorizamos o que é local, artesanal e que cuida de todas as formas de vida.

Para oferecer trocas positivas, que – somadas – geram muito impacto positivo! O projeto DE ONDE VEM busca aproximar ainda mais nossos clientes dessa nossa realidade de COCRIAÇÃO e apresentar para todo mundo quem faz e DE ONDE VEM nossos produtos!”

Os produtos vão desde pasta de dentes, sabonetes, desodorantes, até sabão em pó, lava louças, sabão líquido, tira manchas, limpa vidros, entre outros.

Biowash

https://www.biowash.com.br/

Essa empresa tem uma história bem bonita: o criador, um alemão chamado Malte Weltzien chegou no Brasil em 1981 e sua preocupação com o meio ambiente o inspirou a pesquisar e criar produtos que não agredissem a natureza. Ele faleceu em 2007, mas deixou esse legado.

“Acreditamos que a verdadeira limpeza é quando nossa casa e nossa consciência estão limpas. Isso é o que nos motiva a desenvolver soluções sustentáveis e inteligentes de limpeza, sempre nos inspirando na melhor fonte que conhecemos: a natureza. Aliando ingredientes naturais com as possibilidades que a tecnologia oferece, criamos produtos com máxima eficiência e mínimo impacto, tanto para o meio ambiente quanto para sua saúde. Além disso, todo o nosso processo de produção é pautado por atitudes responsáveis de bem-estar, ética, qualidade e respeito.”

Os produtos da Biowash atendem a casa toda, cozinha, casa, lavanderia e até higiene pessoal.

Bioz Green

https://www.biozgreen.eco.br/

Surgiu como uma empresa familiar em 2004 e trabalha somente com produtos de origem vegetal. Depois de 11 anos de empresa, decidiram expandir e em 2015 se lançaram no mercado de varejo.

“Cuidamos do meio ambiente, da saúde e da sua família.”

Eles possuem uma linha especial para bebês, além claro, de terem produtos para cozinha, casa e lavanderia. Todos os produtos são feitos de plantas, biodegradáveis e livres de corantes.

YVY

https://yvybrasil.com/

A YVU trabalha com produtos dentro de cápsulas retornável, e o produto possui uma fórmula ultra concentrada, eles não transportam “água”.

“Você sabia que, em média, 90% do que vai dentro das embalagens dos produtos de limpeza é água e que apenas o restante é ativo? Isso ninguém fala. Muito menos te lembra que a água você já tem na sua torneira de casa. YVY não leva a água para passear porque ninguém precisa de tanto leva-e-traz.

Com apenas três movimentos, você libera o poder de limpeza dos produtos Multiuso, Limpeza Pesada Desengordurante, Limpador para Banheiros, Lava Louças e Lava Roupas: encha a embalagem permanente e reciclável, posicione a cápsula correspondente e gire a tampa. Se preferir usar os produtos no balde, misture com até 2 litros de água. Para lavar as roupas, basta remover o lacre e despejar o concentrado no compartimento da sua máquina de lavar.”

Possuem desinfetantes, lava louças, lava roupas, limpa piso, limpeza pesada e multiuso.

Esperamos ter te ajudado e que a partir daqui você possa fazer escolhas mais conscientes para você mesmo e para o nosso planeta.

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Fontes:

https://www.saude.df.gov.br/web/guest/w/produtos-de-limpeza-podem-representar-risco-para-a-saude

https://www.ecycle.com.br/produtos-de-limpeza/

https://www.expertclean.com.br/post/os-5-produtos-de-limpeza-que-mais-agridem-o-meio-ambiente#:~:text=De%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20muito%20frequente%20no,poluir%20rios%2C%20lagos%20e%20mares.

https://boomi.com.br/o-impacto-dos-produtos-de-limpeza-no-meio-ambiente/

https://boomi.com.br/20-produtos-de-limpeza-ecologicos-e-naturais/

https://babies.constancezahn.com/marcas-de-produtos-de-limpeza-ecologicos/

Alquilfenóis e alquilfenóis etoxilados: uma visão ambiental | Rev. bras. toxicol;20(1/2): 1-12, dez. 2007. ilus | LILACS (bvsalud.org)

Garimpo na Amazônia

A atividade de garimpo na Amazônia vem sendo bastante discutida ultimamente. Mas você sabe a real importância e profundidade desse assunto quando pensamos em impactos ambientais?

Na Amazônia, particularmente, os impactos gerados pelo garimpo são na saúde da população indígena, na violência, na contaminação de água e solo, na degradação de florestas e nas exportações ilegais.

O garimpo na Amazônia, atividade mineradora feita de forma artesanal, diferente da mineração, aumentou muito nos últimos anos. De acordo com pesquisas realizadas, o garimpo ilegal em terras indígenas na Amazônia aumentou cerca de 1.217% em 35 anos. Um estudo, realizado por pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade do sul do Alabama, Estados Unidos, apontou que 95% do garimpo ilegal fica concentrado em três terras indígenas: Kayapó, Munduruku e Yanomami, e isso tem afetado diretamente a vida dos indígenas e populações locais, além de causar muitos danos ao meio ambiente.

No Brasil, o garimpo em terras demarcadas, terras indígenas ou unidades protegidas é ilegal.

As atividades de garimpo na Amazônia não são recentes: o garimpo começou no século XVI, quando cartas enviadas à Coroa portuguesa pelos colonos avisavam sobre a presença de “pedras que brilham”, chamadas de “itaberabas”. Na década de 1970 que houve um aumento das extrações. Isso se deu pela valorização do ouro, da ampliação dos projetos de integração do território nacional e a identificação de áreas que são propícias ao garimpo, terras localizadas ao longo das margens dos rios amazônicos. O desenvolvimento do sistema de rádio e acesso de pequenos aviões também contribuíram para o aumento da exploração de regiões cada vez mais remotas. No início dos anos 90, mais de 60% da produção nacional era proveniente da Amazônia.

Infelizmente tudo isso sempre foi e continua sendo palco para conflitos de terra e direitos, impulsionados por questões políticas e econômicas. Em 2011 o número de conflitos violentos entre garimpeiros e indígenas foi de apenas 1, em 2021 esse número subiu para 81, houve um aumento de 80.000%, esse dado foi levantado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), segundo o relatório Conflitos no Campo Brasil 2021, a atividade dos garimpos foram responsáveis por 92% das mortes registradas nesse estudo.

Os povos indígenas são afetados de várias formas… Além da violência, acabam tendo suas terras tomadas, suas moradias destruídas e seus rios e terras poluídos por substâncias tóxicas.

Há algum tempo os índios Yanomamis vem pedindo por ajuda federal.

“O garimpo vai justamente atacar a cadeia alimentar básica dos yanomami. Eles são um povo de mobilidade territorial, vivem da caça, da pesca, da coleta e da agricultura. Nada mais triste, então, do que um caçador yanomami não ter caça para suprir a família”, explica a antropóloga Maria Auxiliadora Lima de Carvalho.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-02/indigenas-yanomami-descrevem-impactos-do-garimpo-na-saude-e-na-cultura#:~:text=%22O%20garimpo%20vai%20justamente%20atacar,Maria%20Auxiliadora%20Lima%20de%20Carvalho.

Além do problema de falta de caça e pesca, contaminação do solo e da água e falta de assistência médica, outros fatores tornam a situação assustadora, como o aumento do consumo de álcool influenciado pelos garimpeiros, e até mesmo investigações de mulheres da tribo que estão grávidas por supostos casos de violência sexual. Podemos considerar o cenário como uma verdadeira crise humanitária.

Em termos ambientais, consideramos principalmente a poluição e o assoreamento de rios: por um lado o acúmulo de terra, sujeiras, detritos no fundo e, por outro, a enorme quantidade de mercúrio que é jogado na água, para ajudar a enxergar onde está o ouro. Uma desgraça para fauna e flora da região!

“A contaminação por mercúrio pode provocar complicações como distúrbios neurológicos, problemas renais, no fígado, na pele e nos sistemas reprodutor e imunológico. O excesso de mercúrio no organismo de mulheres grávidas também pode causar malformações fetais e morte do bebê” (Intoxicação por mercúrio: o que fazer e complicações – Tua Saúde (tuasaude.com)

Em questões de solo, o garimpo desmata a região causando consequências na fauna e flora, diminuindo a biodiversidade, erosão e desertificação do solo, que influenciam em todo o ecossistema e na alteração do clima, situação de extrema gravidade, se considerarmos a biodiversidade amazônica.

Quando pensamos em possíveis soluções, passamos pelo primeiro ponto importante: trazer informação. Primeiro divulgando o que de fato vem ocorrendo, chamando a atenção para que as pessoas tenham consciência e também atraindo o olhar de grandes empresas, ONGs e organizações ambientais e políticas de preservação. 

“Os centros de educação poderiam examinar medidas para reduzir dois sérios problemas ambientais associados à garimpagem de ouro: o aumento de turbidez dos rios provocado pela liberação de rejeitos de sedimentos e a emissão de mercúrio para o ar, solo e rios.

A liberação de rejeitos de sedimentos pode ser amplamente reduzida pelo simples direcionamento da caixa concentradora para as bacias de decantação (trincheiras). Após um dia, as partículas finas suspensas na água assentam-se no fundo, permitindo que a água limpa seja canalizada para o rio principal (Conceição, 1991). Após a trincheira ter sido preenchida com as partículas finas, acrescenta-se areia para aumentar a textura do solo e, em seguida, pode-se plantar árvores frutíferas adaptáveis como cajueiros e goiabeiras. O sucesso do plantio de árvores em solos trabalhados pela mineração foi documentado na bacia do rio Trombetas.

O problema da liberação de mercúrio pode ser solucionado pelo uso de trapa na caixa concentradora e retorta para queima do ouro (Priester et al., 1992). Essas técnicas de baixo custo reduzem a perda de mercúrio. O uso da retorta ocasiona a retenção de 95% a 97% do mercúrio utilizado na separação do ouro pelo aquecimento da amálgama mercúrio-ouro em uma câmara fechada” 

Impactos da Garimpagem de Ouro na Amazônia (n° 2) – Imazon

Vale assistir essa reportagem compartilhada no canal da BBC para que você veja um pouco mais sobre a verdadeira realidade que acontece hoje na Amazônia: Ouro de Sangue: para onde vai o ouro ilegal garimpado na Amazônia? – YouTube

Compostagem – você conhece?

Já considerou transformar os resíduos orgânicos da sua casa em adubo? Vem entender como a atitude de compostar pode mudar a sua qualidade de vida!

Você conhece a compostagem? Ela é um tipo de reciclagem de resíduos orgânicos, que pode ser composta de restos de alimentos ou até mesmo resíduos do jardim ou hortinha da sua casa, gerando adubo ao final do processo. 

E como ela acontece? Ao juntar esses resíduos, de forma natural, através de uma transformação com a ajuda de microorganismos – como fungos e bactérias, esse material é degradado, gerando um granulado úmido, de cor escura e homogênea, com cheiro de terra… O famoso adubo! Ele poderá ser usado depois na fertilização de canteiros, jardins, plantas, hortas, reduzindo a utilização de produtos químicos. Ou seja, uma forma de cuidar melhor do meio ambiente, reaproveitando, reciclando e cuidando da nossa saúde e da saúde do nosso planeta.

“O processo também contribui para a redução do aquecimento global. Só em 2015, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, foram geradas cerca de 32 milhões de toneladas de resíduos orgânicos no Brasil, o que equivale a 88 mil toneladas de lixo diário. Todo este material quando entra em decomposição, seja nos lixões ou aterros sanitários, gera o gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa.” (Fonte: https://portais.univasf.edu.br/sustentabilidade/noticias-sustentaveis/o-que-e-compostagem-e-como-faze-la-em-casa#:~:text=A%20compostagem%2C%20conhecida%20como%20o,a%20redu%C3%A7%C3%A3o%20do%20aquecimento%20global.https://portais.univasf.edu.br/sustentabilidade/noticias-sustentaveis/o-que-e-compostagem-e-como-faze-la-em-casa#:~:text=A%20compostagem%2C%20conhecida%20como%20o,a%20redu%C3%A7%C3%A3o%20do%20aquecimento%20global.https://portais.univasf.edu.br/sustentabilidade/noticias-sustentaveis/o-que-e-compostagem-e-como-faze-la-em-casa#:~:text=A%20compostagem%2C%20conhecida%20como%20o,a%20redu%C3%A7%C3%A3o%20do%20aquecimento%20global .)

Na compostagem evitamos a formação do gás metano, pois se trata de um processo que ocorre na presença de oxigênio. O gás metano é dos principais causadores do efeito estufa, e olha que interessante: chega a ser 21 vezes mais nocivo que o gás carbônico!

Mas vale lembrar: a compostagem não é uma prática nova, ela sempre ocorreu na natureza de forma espontânea. Por exemplo: os restos de animais e vegetais mortos são decompostos normalmente. O que muda aqui é que os seres humanos conseguiram usar mecanismos para também realizar esse tipo de processo. No Oriente Médio a compostagem vem sendo feita há séculos. Algumas escavações realizadas na Escócia, mostram que a compostagem, realizada por humanos, começou no período neolítico, 12.000 A.C. Os romanos, egípcios e gregos também usavam diferentes formas de compostagem para fertilizar o solo.

Na Europa a técnica também era usada pelos agricultores, nos séculos XVIII e XIX. Os agricultores trocavam produtos por resíduos, para utilizar os mesmos em suas terras, pois já sabiam os benefícios que tinham em produzir mais adubo.

O melhor é que você mesmo pode fazer a compostagem na sua casa, adquirindo uma composteira ou caixas, ou participar de algum projeto comunitário, condominial ou coletivo.

Então vamos conhecer a compostagem aplicada em nosso dia a dia?

Temos dois tipos de compostagem: a vermicompostagem, que utiliza minhocas para auxiliar no processo de decomposição da matéria orgânica, junto com outros micro-organismos presentes no solo, e que produz como substrato o húmus de minhoca. Esse tipo de compostagem pode ser feita em casa e é bem prática, uma vez que já existem composteiras prontas para serem compradas!

Outra forma é a compostagem seca – nesse tipo não são usadas as minhocas, apenas os microorganismos, bactérias e fungos, presentes no solo, misturando os resíduos com serragem.

O manuseio da composteira é feito de forma manual ou de forma automática por sua composteira, o que vai te ajudar a acelerar o processo de decomposição, oferecendo mais praticidade, porque você não vai precisar se preocupar com as minhocas. Ao invés delas, utiliza microrganismos patenteados, como o Acidulo ™ e nesse tipo de composteira você consegue colocar mais tipos de resíduos, como alimentos ácidos, carne, ossos e frutos do mar.

Mas será que tudo pode ser decomposto?

Restos de frutas, cacas de ovos, legumes, sachê de chá, erva de chimarrão, verduras, borra e filtro de café, grãos e sementes você pode colocar à vontade.

Frutas cítricas, flores e ervas medicinais, alimentos cozidos, papel toalha e laticínios você pode colocar na composteira, porém com moderação.

Já arroz, trigo, nozes pretas, líquidos, carnes, limão, temperos fortes, óleos e gorduras, não pode usar, somente na composteira automática.

Para ter uma composteira na sua casa, vale analisar a que melhor se adequa com a sua rotina! E fique sabendo que a composteira é higiênica e, se cuidada de forma correta, não exala mau cheiro.

Analise as possibilidades e comece a pensar a respeito sobre ter uma composteira na sua casa ou condomínio. Com certeza esse é mais um bom hábito de cuidado com o meio ambiente que você estará colocando em sua vida! 

Tecnologia a seu favor: preparamos uma lista de sites e aplicativos que te ajudam na preservação do meio ambiente

A tecnologia permeia nossa vida em muitos momentos… Porque não usá-la a nosso favor quando o assunto é preservação e meio ambiente? Vem com a gente elevar o seu compromisso de cuidar do planeta!

Vivemos em uma era tecnológica: mais e mais aplicativos e facilidades estão na palma das nossas mãos a cada dia.

Aproveitando essa boa onda, fizemos uma lista bem especial para você se inspirar e experimentar por aí as possibilidades disponíveis hoje no mercado.

APLICATIVOS:

• Olio

Android e IOS

Esse aplicativo foi criado para incentivar os usuários a doarem alimentos ao invés de desperdiçá-los. Foi criado por um casal de ingleses com a intenção de compartilhar a comida, diminuindo a fome e também combatendo a poluição ambiental. Pensando que o lixo orgânico, quando descartado de forma errada, gera gás metano no processo de decomposição, um perigoso poluente.

“De acordo com a plataforma, entre 33% e 50% dos alimentos produzidos globalmente nunca são consumidos, um desperdício de mais de 1 trilhão de dólares por ano. Ao mesmo tempo, estima-se que 800 milhões de pessoas no planeta passam fome ou sofrem de desnutrição. Cada uma dessas pessoas poderia ser suficientemente alimentada com menos de um quarto dos alimentos que são desperdiçados nos Estados Unidos e na Europa a cada ano. Até agora, a Olio diz ter ajudado 5,5 milhões de usuários a compartilharem quase 43,5 milhões de porções de comida, o que resultou numa economia de 6,5 bilhões de litros de água. Embora o foco principal seja a comida, o aplicativo permite o compartilhamento também de outros itens usados, como roupas, calçados e livros.” (Fonte: https://www.insper.edu.br/noticias/cinco-aplicativos-que-ajudam-a-desenvolver-habitos-sustentaveis/?gclid=Cj0KCQjwtsCgBhDEARIsAE7RYh08USC4Kn_L3augMHQUeFFBN7NnlZdUdSGUJi20Sgll5-HqRCximdwaAoYqEALw_wcB)

Baixando o aplicativo, você faz um cadastro e, para doar a comida, você tira uma foto, faz uma breve descrição e posta no aplicativo. As pessoas interessadas, que estiverem próximas da localização do fornecedor, receberão uma notificação do item doado e poderão entrar em contato para retirar.

O número de brasileiros nesse aplicativo ainda é pequeno, mas, podemos aumentar esse número. Baixe, teste e conte para os amigos.

 

• CataKi

Android e IOS

Esse aplicativo foi criado para aproximar pessoas com consciência ambiental, que fazem coleta seletiva em suas casas com os catadores de material reciclável.

É gratuito e funciona de forma bem prática. O aplicativo mapeia as áreas de atuação e oferece o contato direto dos catadores mais próximos da localização do usuário. Através do app, você consegue acessar fotos, consultar a biografia, telefone de contato e o tipo de material que o profissional recolhe – pode ser alumínio, metal, baterias, móveis, produtos eletrônicos, entulhos, entre outros.

A comunicação entre as partes não é feita pelo aplicativo, você somente consegue visualizar o contato dos profissionais. Também não precisa criar perfil, somente os profissionais catadores precisam criar uma conta.

 

• Sai desse banho

IOS

Se você, ou alguém da sua casa, demora no banho, esse aplicativo é ideal!

Esse app ajuda, de maneira lúdica, o consumo consciente de água durante o banho. Com a intenção de economizar água, você programa seu banho em 12, 8 ou 4 minutos.

Na tela fica aparecendo um cronômetro que contabiliza o total de tempo gasto durante o banho e, no final, o resultado exibe quantos litros de água foram economizados.

Para te avisar que o tempo acabou, o app dispara um som super irritante até você desligar.

Ele te mostra o histórico e o quanto de água você conseguiu economizar no seu banho. Incrível, não é mesmo?

 

• Sustentabilizando

Android

É um aplicativo educativo, gratuito, que tem como finalidade ajudar os usuários a diminuir o consumo de energia elétrica em casa. Com ele você consegue calcular o consumo de luz e saber o quanto já usou no mês. Também explica sobre os materiais que podem ou não ser reciclados, além de também ajudar a calcular o consumo de água, pelo uso de máquinas de lavar, torneiras e chuveiros.

É interessante pois traz a consciência do consumo dos recursos e ajuda na preservação do planeta.

Vale experimentar!

 

• Ailuna

Android e IOS

Se você gosta de desafios, esse aplicativo é para você!
Ailuna significa olhar para a lua ou mirar para o alto, em havaiano. Esse app estimula, de forma divertida, você a criar novos hábitos, que são bons para você e para o planeta, em seu dia a dia.

Todo mês o aplicativo lança um desafio que permite ao usuário estabelecer as metas sustentáveis que ele consegue naquele momento e, a partir disso, o usuário acompanha o impacto que sua escolha está causando no planeta.

Você também pode convidar amigos e familiares para participar dos desafios, que vão desde cortar o consumo de plástico, comer menos carne, diminuir o consumo de água, deixar de comprar algo novo, desligar as luzes, entre outros.

 

SITES:

• ReLóco

https://www.reloco.com.br/

A ReLóco é um site que chegou para ajudar as pessoas que estão fazendo algum tipo de obra em suas casas e desejam vender os materiais que sobram. Pode ser torneira, cerâmicas, louças, tintas, revestimentos não usados.

Isso possibilita que pessoas que não tem disponibilidade para comprar um produto novo, adquira um produto usado, em bom estado e com um valor acessível.

Também praticam a logística reversa. Distribuem os materiais, que não estão bons para venda, para empresas que reciclam.

“Desta forma em ambos processos, os materiais deixam de se tornar resíduos sólidos descartados em aterros ou irregularmente, colaborando com a diminuição do IMPACTO AMBIENTAL causado por reformas e construções através da promoção do IMPACTO ECONÔMICO e SOCIAL.”

 

• Ecosia

https://info.ecosia.org/

Um site de pesquisa, onde os anúncios de busca geram renda, e, essa renda gerada, vai para o plantio de árvores no nosso planeta. Você pode usar gratuitamente e contribuir.

Já são mais de 170 milhões de árvores plantadas. Eles publicam relatórios para que os usuários acompanhem o que está acontecendo.

No Brasil eles atuam desde 2012, já foram mais de 9 milhões de árvores plantadas e mais de 4 mil hectares restaurados. Você pode consultar esses números nessa página https://blog.ecosia.org/brazil/

 

• SOS Mata Atlântica

https://www.sosma.org.br/sobre/quem-somos/

É uma ONG ambiental brasileira que atua na promoção de políticas públicas para a conservação da nossa mata atlântica. Fazem o monitoramento do bioma, desenvolvem estudos, projetos, promovem diálogos entre os setores públicos e privados e o engajamento da sociedade.

Acesse o site para conhecer todos os projetos e se inspirar por eles.

Você também pode obter informações sobre o meio ambiente nos sites abaixo:

Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: https://www.gov.br/mma/pt-br

Greenpeace: https://www.greenpeace.org/brasil/

Ibama: https://www.gov.br/ibama/pt-br

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Fontes:

https://olhardigital.com.br/2021/03/02/dicas-e-tutoriais/veja-como-calcular-as-contas-de-luz-e-agua/

https://greensaopaulo.com.br/aplicativo-sobre-sustentabilidade/

https://www.insper.edu.br/noticias/cinco-aplicativos-que-ajudam-a-desenvolver-habitos-sustentaveis/?gclid=Cj0KCQjwtsCgBhDEARIsAE7RYh1mnK1PJyfy8qJEHCBnfrUblXuYogRQoe6myQ4sW-3_45bFYUpudV0aAoVZEALw_wcB

https://comparaplano.com.br/blog/aplicativos-de-sustentabilidade/

https://www.greenvibe.pt/blog/9-apps-para-uma-vida-mais-sustentavel/

https://www.techtudo.com.br/listas/2022/05/rotina-sustentavel-e-economica-6-apps-que-auxiliam-a-mudar-habitos-um-so-planeta.ghtml

https://www.insper.edu.br/noticias/cinco-aplicativos-que-ajudam-a-desenvolver-habitos-sustentaveis/?gclid=Cj0KCQjwtsCgBhDEARIsAE7RYh08USC4Kn_L3augMHQUeFFBN7NnlZdUdSGUJi20Sgll5-HqRCximdwaAoYqEALw_wcB

https://www.jaguarbrasil.com.br/news/7-aplicativos-de-sustentabilidade-para-voce-ajudar-o-planeta.html

https://meioinfo.eco.br/10-aplicativos-sobre-sustentabilidade/

https://ciclovivo.com.br/inovacao/tecnologia/10-aplicativos-que-promovem-uma-rotina-mais-sustentavel/

https://www.ecodebate.com.br/2020/08/18/10-aplicativos-para-ajudar-voce-a-se-tornar-mais-ecologico/

10 dicas de leitura para crianças sobre preservação e meio ambiente

Os benefícios do desenvolvimento do hábito da leitura para uma criança são inúmeros. Quando associamos isso a temas importantes e necessários, aproveitamos para educar em dose dupla. Vem com a gente conferir algumas dicas de livros bem legais! 

Aos futuros cuidadores da Terra: atenção! Preparem-se para embarcar em uma jornada de conhecimento e desenvolvimento de suas habilidades de cuidado, atenção e preservação para que vocês possam fazer melhor do que as gerações anteriores.

Para as gerações que já cresceram, uma missão: ajudar na educação dessas crianças, colocando-as, desde cedo, em contato com ensinamentos sobre meio ambiente, reflorestamento, reciclagem, cuidado com a água, biodiversidade… Tudo isso construirá um caminho de maior responsabilidade nas escolhas em prol do cuidado com o ecossistema.

Esse conhecimento pode vir através de experiências na escola, prática de cuidados, reciclagem em casa, projetos sociais e… o tema de hoje: LIVROS!

Entre histórias lúdicas, personagens divertidos, desenhos criativos, as crianças tendem a absorver o conhecimento de forma mais empática.

Vamos lá para os nossos 10 livrinhos preferidos?

1. Cadê os Bichos, de Cris Eich

Será que o seu filho conhece os animais que compõem a fauna brasileira?

Escrito para os bebês e para as crianças pequenas, é uma obra delicada que mostra a natureza e estimula a sensibilidade necessária para que consideremos a questão ambiental em nosso dia a dia, desde a mais tenra infância.

Na história, mãe e filha vão passear na floresta e conhecer os animais da natureza brasileira, mas o bicho homem também passou por lá e deixou sua marca, enquanto as crianças se divertem e aprendem com essa história, os leitores mais experientes serão tocados pelo seu final abrupto e real.

Este livro recebeu o selo “Aqui Tem Natureza”, que indica que a obra valoriza o nosso orgulho e sentimento de pertencimento. Ele tem a função de nos apresentar e admirar as riquezas naturais que o Brasil tem a oferecer e, também, conscientizar ainda mais a criança para a necessidade de proteger a cada bichinho que aqui vive e o seu habitat, as nossas praças, bosques, matas e florestas.

2. Tapajós, de Fernando Vilela

Nesse livro acompanhamos a história de Cauã e Inauê, que vivem às margens do Jari, um pequeno canal que liga o rio Amazonas ao rio Tapajós, no estado do Pará. Em uma casa simples, de palafitas, com os pais e Titi, o jabuti de estimação da família, com a estação das chuvas de cenário, junto a uma mudança de casa.

O encantamento da história está nos detalhes da vegetação característica, nas roupas dos personagens, nas redes onde eles dormem, nos animais… Enquanto as crianças refletem sobre o meio ambiente, entendem melhor como é a vida das famílias que vivem junto ao Rio Tapajós.

3. Boniteza silvestre, de Lalau, Laurabeatriz

Através de lindos poemas, os animais ameaçados pelo homem são exaltados nesse livro.

São onze bichos-poemas lindamente ilustrados por Laurabeatriz, numa verdadeira reverência à biodiversidade brasileira.

A partir da poesia e da aquarela, há o encantamento com os animais e uma maior consciência ambiental. Eles têm um ritmo e uma musicalidade que tornam a leitura muito divertida. Além disso, no texto os leitores podem encontrar algumas pistas sobre o animal homenageado, seu habitat e suas características.

A Coleção Bicho-poema é a primeira coleção brasileira de livros infanto-juvenis verdes e livres de carbono (carbon free). Além disso, a coleção inclui um divertido jogo de cartas com as imagens dos animais: o Jogo do Bicho-poema.

 

4. Estranhas criaturas, de Cristóbal León (Autor), Luciana Veit (Tradutor), Cristina Sitja Rubio (Ilustrador)

Os animais da floresta são convidados para uma festa, mas quando voltam, não encontram mais suas casas: sua floresta havia sido devastada. Estranhas criaturas levaram as árvores embora.

O livro nos convida à reflexão, nua, crua e quase matemática: ao cortar uma árvore, um animal perde sua casa. Quantos animais perderam suas casas para que tivéssemos a nossa? Colocando na balança a nossa aparente superioridade frente aos animais, podemos nos perguntar se somos mesmo mais importantes e por quê.

Para resolver o problema, os animais da floresta usam então as mesmas estratégias que os humanos lançaram mão para desmatar a floresta, nos levando a pensar de maneira crítica a respeito do nosso próprio comportamento.

O diálogo entre homens e bichos só acontece quando os primeiros sentem na pele, o que os animais viveram, levando à conscientização e à transformação, através das reflexões que emergem.

 

5. Azul e Lindo Planeta Terra, Nossa Casa, de Ruth Rocha e Otávio Roth

O que fazer para impedir que os solos se tornem desertos, que as águas fiquem envenenadas e que as florestas sejam devastadas? Como preservar o meio ambiente para que possamos viver com qualidade e para que as futuras gerações encontrem um planeta como deve ser: azul e lindo?

Um belíssimo livro que fala da importância do cuidado com a casa de todos nós: o planeta Terra.

Com linguagem acessível, o alerta é feito para as crianças a fim de aumentar a sua conscientização sobre a importância da preservação.

6. Meio ambiente: uma introdução para crianças, de Dennis Driscoll e Michael Driscoll

Vamos juntos em uma expedição ao meio ambiente? O livro traz dados sobre a escassez da água, a qualidade do ar, a construção de hidrelétricas, espécies de animais em extinção, produção de energia eólica, aquecimento global, reciclagem, erosão do solo e por aí vai… A cada tema tratado são apresentados experimentos científicos e dicas para a criança colocar em prática ações em prol de um planeta sustentável, como economizar energia, reciclar o lixo, utilizar menos o carro, evitar desperdício de água, entre outras atitudes direcionadas a toda família.

7. Um dia, um rio, de Leo Cunha

Este belíssimo livro traz a fala doce e amargurada de um rio que perdeu sua vocação e sua voz, e por isso lamenta sua sina, como se cantasse uma triste modinha de viola, recordando o tempo em que alimentava de vida seu leito, suas margens e as regiões por onde passava.

Um poema dedicado ao Rio Doce e às vítimas da tragédia que derramou uma enxurrada de lama em seu leito, provocando um imenso impacto humano e ambiental em Mariana (MG).

A poesia do texto se encontra com a força das ilustrações, como dois rios afluentes que deságuam nesta comovente obra.

O texto e imagens falam por um rio, mas dão voz a outras vozes silenciadas em que o meio ambiente foi vítima da ausência efetiva de políticas ambientais.

8. O menino da terra, por Ziraldo Alves Pinto 

Um livro que fala de um possível recomeço para a humanidade. Com criatividade e sensibilidade, reconta uma bela história que pode vir a acontecer se o meio ambiente for respeitado e tratado com carinho.

Qual será o futuro do nosso planeta se as pessoas não respeitarem o mundo em que vivem? Precisaremos buscar outro mundo para viver?

Prepare-se para a leitura e vamos refletir!

9. Ensinando a criança a amar a natureza, de Vania Dohme, Walter Dohme

As experiências que nasceram de uma formação no movimento escoteiro, deram origem a um método pioneiro em que o engajamento na preservação do meio ambiente é antes uma experiência instigante de desafio, prazer, alegria e trabalho com o que as crianças mais gostam de fazer: brincar e usar a fantasia.

Este é um livro indicado para pais, professores, educadores de Organizações Sociais, chefes escoteiros, líderes religiosos, educadores voluntários, trazendo jogos, brincadeiras, histórias e artesanatos.

10. Seis razões para diminuir o lixo no mundo, de Silmara Casadei e Nilson Machado

Este livro nos lembra da importância de trabalhar a consciência ambiental, especialmente com as novas gerações. Escrito em linguagem poética extremamente lúdica, este livro mostra a origem da palavra lixo e seus diferentes tipos.

A história do lixo na Pré-História, na Mesopotâmia, na Roma Antiga, na Idade Média; a criação do primeiro depósito de lixo do mundo, os primeiros serviços de coleta, as transformações surgidas com a Revolução Industrial, o surgimento das primeiras incineradoras, os 3Rs — reduzir, reutilizar e reciclar — na prática: a exploração de recursos naturais, o consumo de energia, a poluição do solo, da água e do ar, os aterros sanitários, o desperdício de produtos reutilizáveis e alimentos, os gastos com a limpeza urbana, a geração de emprego e renda pela comercialização dos produtos recicláveis.

Ufa, quanta coisa, não é mesmo?

O livro mostra também os sucateiros como verdadeiros agentes ambientais e, finalmente, propõe a consciência do gerenciamento do próprio lixo.

No final da obra, os autores apresentam projetos que obtiveram sucesso na revitalização de cidades que cuidam do meio ambiente, indicam receitas culinárias com sobras, propõem o teste da Pegada Ecológica, para analisar o impacto humano na Terra, e apresentam sugestões bibliográficas, além de abrir espaço para a criança planejar ações e projetos de reciclagem.

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Fontes:

https://quindim.com.br/blog/meio-ambiente-para-educacao-infantil/

https://vejario.abril.com.br/criancas/livros-infantis-meio-ambiente/

https://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3758

https://ciclovivo.com.br/vida-sustentavel/equilibrio/10-livros-sobre-preservacao-ambiental-para-criancas/

https://www.amazon.com.br/

Café em cápsula e as questões ambientais

Que o café é paixão nacional, não temos dúvidas. Mas será que a praticidade das máquinas com café em cápsula compensam os impactos ambientais? Vem com a gente descobrir.

A maioria dos brasileiros ama um cafezinho. Unir prazer e praticidade sempre parece uma boa saída quando pensamos em rotinas agitadas das grandes cidades. E não por menos, as cápsulas de café se popularizaram rapidamente por aqui. Mas é nosso dever e responsabilidade discutir sobre os impactos ambientais que nossas atitudes causam, certo? Então vamos lá!

Uma pesquisa feita pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) comparou como as maneiras de preparar um café impactam o meio ambiente. O resultado foi que o café preparado com cápsula pode ser até 14 vezes mais prejudicial para o planeta, se comparado com o café preparado com filtro de papel. E o aumento do consumo é cada vez maior: 9.000 toneladas de café em cápsulas em 2016 e 10 mil em 2017.

Segundo Cláudia Teixeira, chefe do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT, a diferença é enorme. A pesquisadora aponta que cerca de 2,6 kg de plástico e alumínio seriam descartados ao ano por pessoas que escolhessem usar as cápsulas de café – as analisadas pelo estudo continham uma mistura dos dois materiais. A título de comparação, são gastos somente 183 g de papel para passar até 10 cafezinhos.” (fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/05/pesquisa-compara-impacto-ambiental-de-capsulas-de-cafe-e-filtros-de-papel/ ).

Existem dois tipos de cápsulas de café: de plástico e de alumínio – com maior segurança para o consumo do alumínio, uma vez que as de plástico podem contar BPA, um composto químico que pode afetar nosso sistema endócrino. Ambos os materiais podem ser reciclados, mas para isso precisam ser descartados de forma correta. Como muitas vezes o consumidor não tem informação e responsabilidade, acabavam sendo descartadas junto ao resíduo comum – indo parar nos conhecidos aterros sanitários.

Para diminuir esse impacto, algumas empresas fabricantes de cápsulas, desenvolveram alguns tipos de logística reversa. O PEV (Pontos de Entrega Voluntária), o consumidor deposita as cápsulas usadas nesses local específico e as empresas fabricantes são responsáveis por recolherem os dejetos periodicamente e encaminhá-los para o descarte correto.

Outra forma foi incentivar o consumidor a reunir um número de cápsulas e enviar, gratuitamente, pelo correio para as empresas recicladoras, que cuidam de todo o processo de reciclagem e descarte. Também surgiu uma parceria entre fabricantes e cooperativas de coleta, onde essas cooperativas recolhem as cápsulas, separam, armazenam e vendem o material para as empresas parceiras.

Vamos para uma lista dos principais fabricantes aqui no Brasil e conhecer as suas atitudes a fim de diminuir os impactos ambientais?

Nescafé Dolce Gusto (Nestlé):

Existe preocupação ambiental desde as máquinas, feitas de plástico e alumínio reciclável, passando pelo cultivo sustentável e chegando nas cápsulas.

Eles acabaram de lançar um novo tipo, ainda mais sustentável: “A cápsula, em seu produto final, é feita de um grama de papel certificado pela FSC (Forest Stewardship Council) na parte externa e de baixo; a organização não governamental comprova, assim, que o material de fato se degrada de forma natural em até seis meses. Dentro, há um tipo de plástico biodegradável compostável que protege o café da oxidação. Ele é bastante fino, mais do que um fio de cabelo, segundo a Nestlé. Na “tampa” da cápsula, há um filme de celulose que também se decompõe sozinho.” (fonte: https://www.terra.com.br/byte/como-a-nestle-finalmente-criou-capsula-de-cafe-que-nao-faz-mal-ao-meio-ambiente,f55f4a130452dd2e70d5de166d63588fl9wfhgid.html)

No site deles é possível encontrar a forma como você pode colocar a sua cápsula de papel em uma composteira. Caso você não possa ou queira fazer isso, eles também indicam os pontos de coleta. Veja mais em: Sustentabilidade NEO (nescafe-dolcegusto.com.br)


Nespresso:

A Nespresso conta hoje com um selo de certificação chamado Empresa B

No site você encontra material completo sobre toda a cadeia de produção, passando pelo cultivo, preservação das áreas de plantio, produção das cápsulas e processo de encapsulamento, logística sustentável – como notas eletrônicas, carros elétricos e operação 100% sem plástico – e a questão da tentativa de facilitar o engajamento dos clientes no descarte correto para a reciclagem.

Você pode encontrar tudo isso e muito mais acessando o site: Doing is Everything: Projetos de Sustentabilidade | Nespresso™


Três Corações:

Com reciclagem, pontos de coleta, e conscientização em eventos que participam, a Três Corações também possue projetos de Ação Social – como microlotes que ajudam comunidades indígenas – e atitudes que visam a preservação do meio ambiente.

Saiba mais em: Sustentabilidade – Grupo 3corações (3coracoes.com.br)


L’Or, Pilão e Pelé Graníssimo (Jacobs Douwe Egberts):

Com projeto de reciclagem das cápsulas desde 2017, o consumidor dessas marcas pode enviar as cápsulas pelo Correio de forma gratuita para que sejam recicladas. A quantidade de cápsulas devolvidas geram pontos que podem se tornar valor financeiro doado para instituições que necessitam de doações.

Você pode acessar mais informações em: Sustainability | JDE Peet’s (jdepeets.com)

Café Orfeu: 

Biodegradáveis e compostáveis, as cápsulas de café Orfeu são uma boa opção de compra.

“Conseguimos dar um grande passo para tornar sustentável o consumo e o descarte de cápsulas de café de uma forma mais prática, viável e efetiva para os clientes”, explica Amanda Capucho, diretora-geral de Orfeu Cafés Especiais. Quando destinada ao tratamento de lixo orgânico, as cápsulas têm um ciclo de até quatro meses para se degradar completamente e se transformar em adubo. (fonte: https://veja.abril.com.br/economia/reciclagem-ainda-e-desafio-para-empresas-de-cafe-em-capsula/)

Acesse o site: Cápsulas de Café Sustentáveis – Café Orfeu (cafeorfeu.com.br)

O futuro parece certo: o consumo do café em cápsula só tende a aumentar. Se escolhermos por consumir este produto, cabe a nós consciência e diminuição de impactos. Como fazer isso? Pesquisando pelas atitudes sustentáveis de cada marca a fim de decidir qual parece mais engajada. Cobrar melhorias. E claro, fazer o descarte correto.

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Fontes:

https://www.reciclasampa.com.br/artigo/capsulas-de-cafe-podem-ser-14-vezes-mais-prejudiciais-aponta-estudo#:~:text=O%20Instituto%20de%20Pesquisas%20Tecnol%C3%B3gicas,o%20filtrar%20em%20um%20coador.

https://perfectdailygrind.com/pt/2023/01/11/capsulas-de-cafe-sustentaveis/

https://www.abic.com.br/tudo-de-cafe/meio-ambiente/

https://www.nespresso.com/br/pt/doing-is-everything?gclid=CjwKCAiA3KefBhByEiwAi2LDHNh3FxDAV9QvGgldYo2DFVPdsDfHWYv0IoaiRhStmVCdfSF7jUOTWhoCSCEQAvD_BwE&gclsrc=aw.ds

https://www.hypeness.com.br/2019/05/pesquisa-compara-impacto-ambiental-de-capsulas-de-cafe-e-filtros-de-papel/

https://www.terra.com.br/byte/como-a-nestle-finalmente-criou-capsula-de-cafe-que-nao-faz-mal-ao-meio-ambiente,f55f4a130452dd2e70d5de166d63588fl9wfhgid.html

Dicas de Beleza Sustentável

O mercado de beleza movimenta muito a economia no Brasil e mundo afora! Com isso, surge um nicho importante: as marcas de beleza sustentáveis. A Play Recycling preparou algumas dicas para você, que vale a pena conferir.

Beleza sustentável é um assunto necessário para falarmos, quando pensamos em preservação do planeta e promoção da nossa saúde.

Hoje o mercado da beleza vem crescendo a passos largos… Mas muitas marcas ainda não seguem padrões de sustentabilidade e cuidado com os animais. Você pode ler mais acessando nosso outro artigo sobre o tema Beleza Sustentável – Play Recycling Play Recycling

Mas não se preocupe. Fizemos uma seleção especial para você de marcas que cuidam de verdade do nosso planeta.

Vamos à nossa lista!

O grupo Biouté vende cosméticos orgânicos, naturais, veganos, não testados em animais, sem álcool e sem parabenos. Você encontra maquiagem, desodorante, produtos de higiene bucal, sabonetes, protetor solar, shampoo, condicionador e produtos para o rosto.

Todos os produtos da Nativa são extraídos da natureza de forma limpa e consciente, elaborados com formulações próprias, isentos de petroquímica, corantes sintéticos, conservantes e gordura animal. A matéria prima é escolhida cuidadosamente, usando ingredientes vegetais e orgânicos como manteigas, resinas, óleos vegetais e óleos essenciais, sempre integrados para determinada função terapêutica, tudo produzido artesanalmente de forma delicada e humanizada com carinho para você e sua família. Você encontra diversos produtos na linha Nativa, como óleos essenciais, manteigas vegetais, óleos vegetais, produtos para skin care, shampoo sólido, condicionador sólido, sabonetes naturais, serum Capilar e cremes diversos.

Produtos que respeitam a casa, o corpo e a natureza. Hipoalergênicos, testados dermatologicamente, adequados para bebês, crianças, adultos e idosos. Toda linha é 100% vegetal e/ou mineral, de fontes renováveis e livre de crueldade. Embalagens ecológicas de verdade. Pensadas na praticidade de uso e no descarte. Priorizam o conhecimento ancestral, o comércio local, os pequenos produtores e a agricultura familiar. Para o autocuidado você encontra produtos para aromaterapia, tratamento para os cabelos, tratamentos. Para a limpeza da casa você encontra acessórios de limpeza, produtos para casa, cozinha e para sua roupa.

Maquiagem Vegana, Artesanal, Natural, Cruelty-Free e Sem Embalagem! Multifuncional que nutre, hidrata e cuida da pele. Lá você encontra base líquida e sólida, corretivo, iluminador mineral em pó, máscara fortalecedora de cílios, balm hidratante labial, lip tint e batom multifuncional.

O nome exalta um dos principais pilares da marca: a sustentabilidade! WEECO vem do inglês “we are weeco” (nós somos ecológicos). A marca criou o OxiBio Weeco, um frasco com a tecnologia P-Life®, ativo orgânico utilizado na resina Go Green, primeiro biodegradante do mundo certificado pelo Laboratório SP Technical Research que permite que, caso descartado incorretamente, o mesmo se biodegrade no solo em aproximadamente 2 anos, diferentemente do plástico comum que leva vários séculos. Produtos naturais, vegano e cruelty free. Você pode adquirir iluminador corporal, produtos para limpeza e hidratação, Pró-aging natural com ácido hialurônico, Multi balm stick cannabinoid + ácido hialurônico, Névoa multifuncional probióticos + ácido hialurônico.

Produtos sem conservantes, naturais, sem corantes, sem derivados de petróleo, sem fragrância e não testados em animais. Eles produzem sérum, bruma tonificante, booster (óleo facial), sabonete natural, desodorante cremoso, fortalecedor de unhas, sinergia Equilíbrio, Lip balm, máscara aromática.

A QUINTAL Dermocosméticos une sustentabilidade, alta tecnologia e eficácia em soluções veganas, naturais e orgânicas para o seu skin care facial, solucionando os dilemas de todos os tipos de pele: sensíveis, secas, oleosas, com manchas, melasmas e mistas. São produtos como ácidos, água termal, argilas, bb cream, demaquilantes, esfoliante, hidratantes, máscaras faciais, peeling, pré e probióticos, protetor solar, sabonetes e serum.

Os produtos da Khor são produzidos com ingredientes biodegradáveis e fornecidos em embalagens de material reciclado e recicláveis. Além disso, os seus ingredientes não são testados em animais nem foram obtidos a partir da morte ou maus tratos de animais. Você encontra maquiagem, produtos para higiene oral, produtos em barra, solares e pós solares e cuidados diários.

É uma marca de cosméticos veganos que acredita no uso de cosméticos naturais e vegetais para que a sua essência seja redescoberta, no corpo, banho, casa e alma. As fórmulas são livres de toxinas, matérias primas orgânicas e naturais. Fabricam protetor solar, produtos para skincare, corpo, banho e spa.

Marca com ingredientes veganos, embalagens feitas de material reciclado e 90% reciclável (faltam as tampas). Em São Paulo é possível comprar apenas o produto através do sistema de refil. Produtos feitos para o corpo e cabelo.

Marca Brasileira com ingredientes 100% naturais, livres de ingredientes tóxicos, livre de fragrâncias sintéticas, livre de teste em animais, e reciclável. Você encontra spray ambiente, sal terapêutico, sérum, sabonete, tonificante, vela, chá.

Marca Brasileira com ingredientes 100% naturais, veganos e aromas suaves. Possuem uma linha de cosméticos naturais e sabonetes deliciosos.

 

Os ingredientes vegetais são originários da Floresta amazônica e outros biomas, cultivados e coletados por dezenas de comunidades extrativistas, conectando a nossa biodiversidade a milhares de consumidores em todo o mundo. As embalagens são livres de 100% de plástico. Feitas de metal, material escolhido por ter alto índice de reciclagem, mais de 98%, podem ser reaproveitadas quando o produto acabar. Produzem protetor solar.

As barras concentram ingredientes naturais, óleos essenciais de propriedades calmantes, terapêuticas e antioxidantes. Usando o mínimo de água, eles reduzem o impacto ambiental em todo o processo, desde o laboratório, passando pela nossa casa, até o retorno para a natureza. Produto cruelty free, sem corantes químicos, sem fragrâncias sintéticas e sem plástico. Tudo precisa ser biodegradável e proveniente de fontes confiáveis e certificadas. Você encontrará shampoos, condicionadores, hidratantes e sabonetes.

Marca brasileira com produção orgânica, vegana, sem parabenos, sem conservantes artificiais, cruelty free, embalagens recicláveis e predominantemente de vidro, papel e alumínio. A marca produz produtos para skincare e maquiagem.

Fórmulas avançadas desenvolvidas com a expertise de uma dermatologista com mais de 25 anos de prescrição magistral em cosméticos e dermocosméticos. Sem ingredientes de impacto negativo à saúde ou ao meio ambiente. Cruelty free, vegano, sem conservantes artificiais e sem transgênicos. Você vai encontrar sabonete, sérum, hidratante, tônico, shampoo sólido, máscara facial e produtos para skincare.

Uma empresa da economia criativa, desde 2014 focada em produtos autorais com mais de 70 itens em diferentes linhas (sabonetes, corpo, rosto, cabelo, higiene & cuidados, barba&Cia e casa). Saboaria e cosméticos veganos 100% feitos à mão, naturais e vegetais. Todos os produtos são biodegradáveis, shampoos sólidos e sabonetes são protegidos em embalagens compostáveis e biodegradáveis.

Com desenvolvimento 100% brasileiro, trazem em seu portfólio produtos cruelty-free e vegan-friendly, que apoiam a reciclagem de embalagem em todo o seu processo de produção. Produtos para skincare.

Os ingredientes não são prejudiciais para as pessoas, nem para o planeta ou os animais porque toda a cadeia de produção é rastreada desde a agricultura. Por serem de origem 100% natural, são biodegradáveis e a extração das matérias primas não ameaça espécies de plantas em extinção. As embalagens são feitas com bambu, vidro, alumínio e hoje já conseguem reduzir em 75% o uso do plástico. Infelizmente, ainda não há substituição total do plástico para alguns elementos das embalagens de cosméticos, mas eles continuam as pesquisas para a máxima redução possível. Oferecem sistema de refil para a maioria dos produtos. Os refis são opções econômicas, ótimas para reduzir o descarte excessivo de resíduos no planeta e ainda estimulam o consumo consciente nas pessoas. Tem o certificado da The Vegan Society em todos os produtos, que controla rigorosamente os ingredientes usados nas fórmulas e também a exploração animal na extração das plantas, frutos e sementes de cada ingrediente. Você vai encontrar uma linha completa de maquiagem e protetor solar.

A matéria-prima das fórmulas é cruelty-free, vegana, natural e orgânica, retirada da natureza através do manejo sustentável. Eles neutralizam o CO2 de toda a logística da cadeia de produção e possuem sistema de logística reversa para cuidar do seu produto mesmo após o seu descarte. Produzem maquiagem, produtos para skincare, cuidado corporal e sólidos.

A fórmula de Dove Poder das Plantas é sem parabenos, silicones e sulfatos e ainda cuidam do planeta, porque tem embalagens 100% recicladas ou recicláveis, além de não testar em animais. 98% de ingredientes de origem natural em condicionadores, 95% nos shampoos e 97% na máscara de tratamento.

Esperamos que você aproveite essa lista e encontre nos produtos de beleza um momento de auto-cuidado, promovendo a sua auto-estima e bem-estar, além de cuidar do nosso planeta de forma consciente.

Água: preservação e bom uso para o nosso bem-estar e saúde

Sem água não há vida! Vem com a gente ler esse artigo e descobrir alguns dos principais benefícios que esse recurso pode trazer para a nossa saúde e porque é tão essencial o nosso cuidado com a sua preservação

Informação essencial para começar a falar sobre água: 70% do nosso corpo é composto por água! Ou seja, tem mais água do que qualquer outra coisa dentro de nós!

O Planeta Terra, segundo estimativas, tem cerca de 1.260.000.000.000.000.000.000 de litros de água! De todo esse incrível volume, apenas 2% correspondem à água potável, ou seja, que podemos consumir – sendo que a maior parte está em geleiras e cerca de 0,036% em lagos e rios. Os outros 98% são compostos pelos oceanos, que cobrem 70% da superfície do planeta.

Quer saber mais sobre como usar esse recurso de forma responsável? Então vem ler esse artigo que também está aqui no nosso blog: Água: uso consciente e reaproveitamento – Play Recycling Play Recycling

Outro pilar básico que está intimamente relacionado à água é a nossa saúde.

A água é um desintoxicante no nosso corpo, ela serve para retirar todas as impurezas e manter o nosso sistema funcionando de maneira saudável. Essas toxinas são liberadas pela urina, e são toxinas que estão em excesso, ou que não possuem mais nenhuma função no nosso organismo.

Ela ajuda na regulação da temperatura corporal de acordo com a temperatura do ambiente: em dias de muito calor ou durante a prática de exercícios físicos nosso corpo libera o suor, que diminui a temperatura do corpo.

A absorção de nutrientes, vinda de preferência de uma alimentação equilibrada, e o nosso processo de digestão, também são influenciados pelo consumo da água e dependerão de quantidades ideais para estarem em equilíbrio. Ela compõe a nossa saliva, bile, suco gástrico, ajuda na formação das fezes e oferece uma evacuação mais confortável.

A nossa pele fica bem mais bonita e rejuvenescida quando bebemos água regularmente, porque estará mais hidratada, além de transportar e ajudar na absorção de vitamina A, C, colágeno e outros nutrientes que ajudam a manter a saúde da pele, evitando celulite, rugas e flacidez.

Se você tem como objetivo para uma vida mais saudável perder peso, beba mais água! Ela vai auxiliar no metabolismo do seu corpo e ajudar no processo de emagrecimento.

Nossos rins, tão importantes para o funcionamento do nosso corpo, regulando outros órgãos e o nosso nível de energia e disposição, filtram muitos elementos que estão em nosso sistema, encaminhando-os para serem eliminados na urina. Sem água isso não é possível, e você tem menos disposição e mais toxinas acumuladas, sobrecarregando o seu corpo e podendo ocasionar problemas renais gravissímos.

Além do cansaço já mencionado, a falta da água diminui a nossa capacidade de concentração, atenção e memória, pois apoia e mantém as nossas funções cognitivas. Está intimamente ligada a prevenção de vários tipos de doenças por conta do fortalecimento do sistema imunológico.

Tudo começa pelo nosso cérebro avisando que precisamos de água e, com isso, começamos a sentir sede, bebemos a água e ela é distribuída por todo nosso organismo. Um copo de água demora em torno de 30 a 60 minutos para percorrer todo o caminho, desde a ingestão até a eliminação do líquido, pelo suor, ou urina.

Existem algumas diferenças entre os tipos de água disponíveis. Vamos conhecê-las um pouco melhor?

Água potável 

Ela é livre de impurezas e chega até nós pela torneira. Essa água é retirada de riachos ou mananciais e, antes de chegar até a nossa casa, passa por um processo de tratamento.

Água mineral

Geralmente vem de uma fonte natural e tem alguns minerais em sua composição, podendo ser de forma natural ou ser mineralizada artificialmente.

Água doce

Encontrada em rios e lagos, geralmente consumida pelos animais. Para os seres humanos é adequado que essa água passe por um processo de filtragem, podendo ser pela fervura ou qualquer outro processo.

Água filtrada

Essa água passa por uma série de processos de tratamento para retirar as impurezas. Essa água é a melhor para o consumo humano e pode ser filtrada de várias maneiras.

O ideal é que sempre tenha perto de você uma garrafa ou um copo com água, para não esquecer de beber, uma outra dica é colocar um alarme no celular, para te lembrar de beber água, caso ainda não tenha desenvolvido esse hábito.

Lembrando que a falta de água pode levar à desidratação, isso pode ocasionar dor de cabeça, alterações no humor, cansaço, problemas renais, entre outras coisas.

Para manter seu corpo hidratado, alguns profissionais sugerem o consumo de aproximadamente 2 litros de água por dia, que pode ser consumida através de água potável, ou frutas, sucos, chá, etc.

São muitos os benefícios da água para a saúde do nosso corpo. Cuide de você e de sua saúde, beba água! Preserve o ambiente, economize, use consciente!

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Fontes:

https://portal.unit.br/blog/noticias/qual-a-importancia-da-agua-para-o-corpo-humano/#:~:text=Ela%20ajuda%20a%20hidratar%2C%20transportar,v%C3%A1rios%20problemas%20ao%20funcionamento%20corporal.

https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/a-importancia-da-agua-no-corpo-humano-tire-todas-as-suas-duvidas

https://www.fimca.com.br/qual-a-importancia-da-agua-para-o-corpo/

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/funcoes-agua-no-corpo-humano.htm

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/importancia-agua-para-corpo-humano.htm

https://www.tuasaude.com/beneficios-de-beber-agua/

História da reciclagem de latinhas de alumínio no Brasil e cenário atual

Benchmark quando o assunto é reciclagem de latinhas, Brasil tem história, números e uma boa projeção de futuro. Leia o artigo e saiba mais! 

Motivos para comemorar: o Brasil é referência no quesito reciclagem de latinhas de alumínio – a nível mundial!

“Há mais de dez anos, o índice de reciclagem de latas de alumínio se encontra em patamares superiores a 96%. O Brasil é benchmark (referência) no setor para o mundo, graças aos esforços conjuntos de toda a cadeia de suprimento e dos investimentos da indústria do alumínio na modernização do setor e na ampliação dos centros de coleta e reciclagem”, destaca Janaina Donas, presidente da Abal – Associação Brasileira de Alumínio. (fonte: https://www.noticiasustentavel.com.br/brasil-reciclagem-latinhas-aluminio/)

Em 2021 o Brasil reciclou 98,7% de latas de alumínio de bebidas, um reaproveitamento de 33,4 bilhões de unidades, um recorde desde o início da reciclagem em 1990. Mas não fica por aí: de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), nos últimos 10 anos, a reciclagem desse material está acima de 95%. Esse número carrega junto a concretização da redução de emissão de 16 milhões de toneladas de gases do efeito estufa e gerou uma economia de energia em 70%.

Claro que isso é impactado pelo aumento do consumo deste tipo de embalagem por parte da população, mas mesmo assim os números são um saldo bastante positivo sobre o cenário. As latas de alumínio começaram a ser produzidas no Brasil no final da década de 1980. Em 1990 a produção era de 400 milhões de unidades, em 1999 esse número foi para 8 bilhões de unidades. Em 2014 esse número chegou a 24 bilhões.

E será que o alumínio é uma boa opção de consumo? A resposta é: sim, pois é um material 100% reciclável e que pode ser reciclado várias vezes, sem perder suas propriedades. O mercado de reciclagem de alumínio vem crescendo cada vez mais, e beneficia muitas famílias, que encontram na coleta dos materiais, uma fonte de renda.

 

Segundo estimativas, esse mercado movimenta cerca de R$5 bilhões no país, envolvendo mais de 800 mil pessoas direta ou indiretamente no processo.

Por outro lado, temos algumas questões que precisam de cuidado redobrado. A bauxita, um dos principais componentes do material, causa impactos – que podem e devem ao máximo serem minimizados. Remove-se a vegetação local, e depois é feita uma escavação para sua retirada. A mineração deve ser feita com responsabilidade, preservando os cursos de água e evitando processos erosivos – que é o desgaste em excesso do solo.

19% das emissões de gases de todo o processo são oriundas da etapa do refino da bauxita, para transformá-la em óxido de alumínio. O restante – 72% – vem da fundição para alumínio líquido. O uso de energia elétrica em quantidades significativas também é fato de atenção: a partir do óxido, é necessário um processo eletroquímico com soluções de fluoreto e sódio em cubas eletrolíticas revestidas de carbono… E o alto consumo de energia pra isso nos faz lembrar que a produção da mesma também produz emissão de gases poluentes.

“Também são utilizados outros produtos, tais como carvão, fluoreto de alumínio, cal, ácido sulfúrico e soda cáustica. Além do alumínio, uma lata contém 1% de magnésio, 1% de manganês, 0,4% de ferro, 0,2% de silicone e 0,15% de cobre” segundo a fonte da Associação Mineira de Defesa do Ambiente.

Mas uma vez produzida, deve ser reciclada, certo? E nesse quesito podemos comemorar:

“A reciclagem da lata é uma referência de economia circular no Brasil e no mundo, com a reciclagem infinita da embalagem. Esse contexto todo que estamos vivendo, nos mostra que construímos um sistema de logística reversa sólido e eficaz, voltado para as latas de alumínio. Em cerca de 60 dias, uma latinha pode ser comprada, usada, coletada, reciclada, virar latinha de novo e voltar ao supermercado. É o Brasil sendo exemplo para o mundo e o setor do alumínio contribuindo para a descarbonização e economia de energia, dentre tantos outros benefícios ambientais e sociais”. (fonte https://diasmaissustentaveis.com/brasil-recicla-987-das-latas-de-aluminio-do-pais-e-obtem-o-melhor-indice-da-historia-revela-pesquisa/)

Em julho de 2021 foi criado o Recicla Latas, uma entidade gestora, desenvolvida pela Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira de Latas de Alumínio (Abralatas). Tem como objetivo aperfeiçoar as ações previstas no Termo de Compromisso da logística reversa da lata de alumínio para bebidas, firmado junto ao Ministério do Meio Ambiente, segundo site reciclalatas.com.br.

As metas são:

No mercado, já é possível encontrar as inovações que esse case de sucesso gera nos fabricantes: água em lata, vinho em lata, drinks prontos em lata… Um ciclo de economia circular que é positivo, econômico e ainda reduz os impactos no meio ambiente.

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Fontes

https://oglobo.globo.com/economia/esg/noticia/2022/09/reciclagem-do-aluminio-chega-a-quase-100percent-no-brasil-e-vira-modelo-no-pais.ghtml

https://revistaaluminio.com.br/no-dia-mundial-do-meio-ambiente-conheca-a-evolucao-do-sistema-de-reciclagem-do-aluminio/

https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/dia-reciclagem-aluminio-referencia-mundial/

https://www.ecycle.com.br/latas-de-aluminio/

https://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/brasil-bate-novo-recorde-de-reciclagem-de-latas-de-aluminio/

https://cempre.org.br/latas-de-aluminio/

https://www.noticiasustentavel.com.br/brasil-reciclagem-latinhas-aluminio/

https://diasmaissustentaveis.com/brasil-recicla-987-das-latas-de-aluminio-do-pais-e-obtem-o-melhor-indice-da-historia-revela-pesquisa/

https://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/brasil-recicla-987-das-latinhas-e-bate-recorde-historico/

https://www.reciclalatas.com.br/

O esporte como aliado da preservação ambiental

Sabemos que a prática de esportes faz bem à saúde do nosso corpo e da nossa mente, mas você já parou para pensar que também pode usar o esporte para a saúde do nosso planeta?

Esporte e sustentabilidade podem e devem andar juntos! Quando falamos em saúde, pensamos em várias dimensões que contribuem para esse equilíbrio – praticar esportes e movimentar o corpo é uma das recomendações básicas e o meio ambiente bem preservado traz também inúmeros benefícios – desde o local preservado para a prática, propiciando maior bem-estar, até a água mais limpa para esportes que envolvam o uso dela e um ar melhor para respirarmos e nutrimos nosso corpo com um oxigênio mais puro.

Além desse olhar mais abrangente e que começa em pequenas atitudes, como preservar ao máximo os recursos e procurar práticas em meio à natureza, alguns projetos já unem esses dois aspectos visando até mesmo a recuperação de áreas degradadas. É o caso do Volvo Ocean Race, uma competição de veleiros! Um dos veleiros participantes, o Turn the Tide Plastic, faz o recolhimento de microplásticos do oceano. Na edição de 2018, aqui no Brasil, o torneio se uniu com a campanha #MaresLimpos, da ONU, para navegar mundo afora, reafirmando o compromisso com a preservação dos ecossistemas marinhos através do combate dos plásticos nos mares.

Listamos mais alguns exemplos bem interessantes para você ficar ligado:

– O estádio Chinnaswamy, que fica na Índia, implantou políticas de resíduos nulos para os visitantes e grande parte da sua energia é gerada por painéis solares

– No caso do Comitê Olímpico Internacional, que cuida dos Jogos Olímpicos, houve também regras regulamentando o comprometimento para as pessoas utilizarem apenas plásticos retornáveis em suas competições, na sede e no museu.

– A NBA, principal liga de basquete do mundo, em parceria com a National Environmental Education Foundation, uma organização sem fins lucrativos que visa a educação ambiental nos Estados Unidos, criaram uma campanha em 2017 que tinha como objetivo reduzir o consumo de energia e motivava os espectadores a realizarem ações simples de sustentabilidade. Nos últimos anos, oito arenas de equipes da NBA receberam uma certificação chamada LEED, que avalia o uso de materiais e tecnologias de menor impacto ambiental.

– A SWOP, campeonato mundial de poker que acontece em Las Vegas, passou a utilizar mesas feitas a partir de materiais recicláveis, desde 2008.

– Nos Jogos Olímpicos de Tóquio foram entregues cerca de cinco mil medalhas, produzidas com materiais recicláveis extraídos de equipamentos eletrônicos.

E não são só campeonatos e ligas, alguns atletas estão criando ações que cuidam do meio ambiente. A jogadora de futebol francesa Wendie Renard encabeçou uma campanha, junto com outros atletas franceses, que promove um manifesto intitulado “Pas le dernier” que visa entregar um mundo melhor para gerações futuras. Além desse projeto, ela tem outra campanha que conscientiza as pessoas sobre as alterações da biodiversidade do planeta diante das mudanças climáticas.

A britânica e medalhista olímpica Hannah Mills é considerada uma das melhores velejadoras, e vem aproveitando a sua visibilidade para promover a conscientização do consumo de plástico, material muito encontrado nos oceanos. Em 2019 ela lançou a campanha “Big Plastic Pledge”, que tem como objetivo eliminar 100% do plástico descartável dos ambientes esportivos, estimulando a utilização de garrafas recarregáveis e acabando com embalagens não biodegradáveis.

Além de campanhas, há projetos que alinham esporte, educação e meio ambiente, como o projeto “Desvendar Esporte”, realizado pelo Instituto Incentivar, que promove a prática do atletismo e a sustentabilidade de maneira inclusiva com alunos de escolas públicas do município de Timon, no Maranhão. “O projeto ajuda a enriquecer o atletismo e fortalecer um trabalho de base com educação e esporte, agregando valores da sustentabilidade e do saneamento na qualidade de vida de cada um dos participantes”, destaca Cláudio Roberto. (fonte: https://aguasdetimon.com.br/projeto-alia-esporte-e-sustentabilidade-transformando-a-vida-de-jovens-timonenses/#:~:text=A%20ideia%20surge%20da%20miss%C3%A3o,das%20Na%C3%A7%C3%B5es%20Unidas%20(ONU). )

Uma organização americana criou um guia com sete passos para que os trakers causem o menor impacto possível em suas aventuras, e esse guia também pode servir para você. Os passos são os seguintes:

  1. Prepare-se e planeje com antecedência;
  2. Respeite as trilhas e use a área para camping;
  3. Descarte os seus resíduos adequadamente;
  4. Não leve embora o que pertence a natureza;
  5. Tenha muito cuidado ao acender uma fogueira;
  6. Respeite os animais;
  7. Seja educado com as pessoas pelo caminho.

Faça parte disso. Pratique esportes, cuide da sua saúde, do local que você se exercita e procure por opções que tenham bons programas de ajuda ao meio ambiente, que se comprometam com a preservação e apoio de reciclagem, economia de recursos e respeito à natureza.

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Fontes:

https://www.google.com.br/search?sxsrf=AJOqlzViubD36cii6JxjYZRTHcS7ncu51A:1674850364213&q=Como+podemos+preservar+o+meio+ambiente+ao+praticar+um+esporte+de+aventura+na+natureza&sa=X&ved=2ahUKEwir4Irox-j8AhVbqpUCHTZ3CgsQ1QJ6BAhNEAE&biw=1920&bih=880&dpr=1

https://www.bicicletada.org/voce-sabia-que-o-esporte-pode-ser-utilizado-para-potencializar-a-nossa-consciencia-ambiental/#:~:text=Os%20esportes%20nos%20quais%20est%C3%A3o,assim%20como%20a%20sua%20preserva%C3%A7%C3%A3o.

https://www.reciclasampa.com.br/artigo/esporte-e-meio-ambiente-podem-jogar-juntos

http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/noticias/24-lista-noticias/42101-conferencia-vii-esporte-de-aventura-estimula-a-preservacao-ambiental-e-o-desenvolvimento

https://www.iberdrola.com/compromisso-social/esporte-sustentavel

http://jornaltribunadonorte.net/noticias/projeto-incentiva-a-pratica-de-esportes-e-consciencia-ambiental/

https://www.espn.com.br/blogs/espnw/753061_como-o-esporte-pode-ser-uma-grande-fonte-de-ideias-para-preservar-o-meio-ambiente

http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/resumos/resumos/3826.htm

https://jardimdomundo.com/exemplos-no-esporte-que-ajudam-na-conscientizacao-ambiental/

https://diasmaissustentaveis.com/6-exemplos-de-sustentabilidade-no-esporte/

https://blog.thenorthface.com.br/dicas/7-regras-para-reduzir-o-impacto-ambiental-em-seu-trekking/#:~:text=Respeite%20o%20local%20e%20mantenha,t%C3%A3o%20incr%C3%ADvel%20quanto%20a%20sua.

Revoluções tecnológicas: fique por dentro de novidades bacanas que ajudam na preservação do meio ambiente.

Gasolina sem petróleo, geladeira de argila ecológica, tijolos de resto de material de construção? Tudo isso é realidade e produto da tecnologia a serviço do meio ambiente.

As facilidades e possibilidades que a tecnologia nos oferece em diversos setores da sociedade já são realidade a algum tempo e só cresce mais e mais. E, claramente, todo esse potencial deve ser direcionado para a preservação dos nossos recursos e no apoio ao meio ambiente de forma geral.

O avanço nesse setor viabiliza projetos da chamada tecnologia sustentável ou tecnologia ambiental, de suma importância para a qualidade de vida de todos os seres do Planeta Terra a curto, médio e longo prazo.

Alguns avanços, como é o caso da energia de fontes renováveis, já são bem comuns, você pode aprender e conhecer os tipos de energias renováveis no nosso artigo, Afinal, o que são energias renováveis? https://playrecycling.green/afinal-o-que-sao-energias-renovaveis/

Mas o cuidado com o planeta está além… E para isso, projetos gerenciados por startups, por exemplo, podem ser e trazer excelentes soluções, principalmente para o Brasil.

Uma dessas novidades são os tijolos sustentáveis. É o caso do tijolo Replast: ele é colorido, não usa cola nem adesivos e é feito com resíduos de plásticos colhidos do oceano. Emite 95% menos de gases poluentes, quando comparados ao bloco de concreto na hora de fabricar. Existem também os tijolos que são feitos com o resíduo do material que sobra na construção, outros a partir de pneus usados e ainda os que são fabricados a partir de garrafas PET.

Outro bom exemplo é a geladeira sustentável, desenvolvida por uma empresa mexicana, e nomeada de. Ela é feita de lama e pedra, 100% ecológica, que chega a -8º Celsius. Ela tem o formato de um jarro e é uma mistura de cascalho, granzol, mármore, areia úmida e terra. Uma empresa indiana também criou a Mitticool, uma geladeira feita de argila, que não precisa de energia para funcionar, consegue manter os vegetais frescos em até uma semana e o leite, já aberto, por três dias.

As casas ecológicas também existem e já são parte da vida de algumas pessoas. Além de cuidarem do meio ambiente, a construção dessas casas tem um investimento menor, se comparado às construções que conhecemos. A tecnologia sustentável está presente desde a criação do projeto de arquitetura até os materiais usados, vindos de reflorestamento, telhado verde, sistema de reuso de água da chuva e a instalação de energia solar. Nesse tipo de casa são usadas as lâmpadas LED – que já são comuns no nosso dia a dia e uma ótima opção por consumir menos energia, sem elementos poluentes e contaminantes.

Os plásticos biodegradáveis também partiram dessa evolução tecnológica. Vemos isso bastante nas embalagens e sacolas plásticas, mas tem uma startup indiana que criou talheres comestíveis feitos a partir do arroz. Sobre as embalagens, você pode saber muito mais clicando aqui:  https://playrecycling.green/embalagens-inteligencia-e-sustentabilidade-podem-e-devem-andar-de-maos-dadas/

Agora, se o assunto é carro, também temos muita novidade por aí. Temos os carros elétricos, que não usam combustível e, por conta disso, não emitem poluentes e os carros híbridos, que são movidos com eletricidade, mas também por combustíveis fósseis, mas mesmo assim emitem poucos poluentes. E agora, no final de 2022, chegou mais uma notícia em relação ao avanço tecnológico nesse assunto: a criação de uma gasolina sem petróleo. Um tipo de gasolina sintética desenvolvida no Chile e é produzida a partir de vento e água. “De acordo com as informações da CNN, primeiramente a usina utiliza o processo de eletrólise, que separa a água em oxigênio e hidrogênio, para a produção em larga escala do revolucionário combustível ecológico. Já o próximo passo é sintetizar os componentes com dióxido de carbono, gerando o metanol sintético. Com o processo de refino, a estrutura transforma o composto em gasolina. A gasolina sintética emite 90% menos CO2 na atmosfera que os de origem fóssil (petróleo) e não exige adaptações mecânicas dos veículos para ser utilizada.” (fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/primeira-gasolina-sem-petroleo-do-mundo-e-fabricada-testado-pela-porsche-o-combustivel-de-vento-e-agua-nao-exige-adaptacao-mecanica-dos-veiculos-e-promete-ser-uma-verdadeira-revolucao-tecnologica/).

Essa gasolina já está sendo testada e desenvolvida e funciona desde motos até aviões, e o motor não precisa de adaptação. A marca alemã de veículos Porsche já fez um teste em um de seus modelos.

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Fontes:

https://biossistecjr.com.br/5-motivos-para-investir-em-tecnologias-sustentaveis-em-tempos-de-crise/?gclid=Cj0KCQiAic6eBhCoARIsANlox86JSl0Msn2otK-xVy8hqvHZRDORc5iNJQiZdGhspZVbCjtOjK2Bq5YaAq2sEALw_wcB

https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/artigos-e-estudos/um-futuro-onde-pessoas-e-natureza-prosperam-e-possivel-/?gclid=Cj0KCQiAic6eBhCoARIsANlox84PVHXfqsjT7XlApo6LoBViz3I9BOmu1K0W9w-OB8M5fpS2hDavoC8aAqLUEALw_wcB

https://institutolegado.org/blog/tecnologia-e-meio-ambiente-conheca-3-cases-de-impacto-ambiental/?gclid=Cj0KCQiAic6eBhCoARIsANlox86UY0RjpPgV1sp_jPfNZHYOQUVYpYWnXykJlfqASQD7mkv3TW3asEAaAgsBEALw_wcB

https://blog.ingrammicro.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade/tecnologia-ambiental/

https://www.terraanalises.com/blog-ambiental/como-a-tecnologia-ajuda-a-reduzir-impactos-ambientais

https://bhrecicla.com.br/blog/tecnologia-e-meio-ambiente-como-a-ciencia-pode-ajudar-na-luta-contra-a-poluicao/

https://www.scielo.br/j/asoc/a/c9z8FygB8JgtY6F5TdmtQKR/?lang=pt

https://www.ecycle.com.br/mitticool-a-geladeira-sustentavel/

https://engenhariae.com.br/meio-ambiente/geladeira-feita-de-argila-ecologica-atinge-8o-celsius-e-se-torna-a-melhor-invencao-da-decada

https://sustentarqui.com.br/tijolos-ecologicos-inovadores/

https://www.ledplanet.com.br/o-que-e-sustentabilidade-e-o-que-o-led-tem-ver-com-ela/

https://blog.bb.com.br/carros-eletricos-e-a-mobilidade-sustentavel/

https://clickpetroleoegas.com.br/primeira-gasolina-sem-petroleo-do-mundo-e-fabricada-testado-pela-porsche-o-combustivel-de-vento-e-agua-nao-exige-adaptacao-mecanica-dos-veiculos-e-promete-ser-uma-verdadeira-revolucao-tecnologica/

Projetos de mobilidade para as grandes cidades: conheça!

Mobilidade urbana é pauta necessária para pensar em melhora da qualidade de vida de habitantes de grandes cidades e em ações de preservação ambiental

Você sabia que discutir sobre a importância de se pensar em mobilidade urbana vai muito além do conceito básico de tempo e forma de deslocamento dentro das cidades?

“Compreender a dinâmica que caracteriza a mobilidade urbana, sobretudo nas grandes cidades, é importante para a boa condução do planejamento urbano, além de facilitar a detecção de transformações” – diz o Estudo Mobilize 2022, que estuda a questão da mobilidade no Brasil, levantando indicadores sobre como está a oferta de transportes públicos, infraestrutura cicloviária e recursos para conforto e segurança de pedestres nas 27 capitais do nosso País, em relação ao que consta na política nacional de mobilidade.

Quando falamos em números, de acordo com o site mobilidade.estadao.com.br, o tempo perdido em deslocamentos nas 37 áreas metropolitanas que temos no Brasil, impediu a economia brasileira de ganhar R$111 bilhões, estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), feito com base nos dados da PNAD/IBGE, 2019.

Isso tudo porque uma pessoa perde cerca de 32 dias por ano no trânsito: 26% da população paulistana gasta mais de 2 horas em deslocamentos diários, 34% das viagens em Curitiba envolvem pelo menos três baldeações, Recife tem o tempo médio de espera de transporte público mais alto do mundo e a mobilidade urbana no Brasil custa R$ 483,3 bilhões anuais de acordo com a Associação Nacional de Transportes Públicos, considerando gastos individuais de usuários de transporte, empregadores e investimento em recursos para manter o funcionamento.

Tudo isso para dizer que: o cenário precisa mudar. Os números também são impressionantes quando trazemos à tona a questão ambiental envolvida em tudo isso.

Um levantamento feito pela União Europeia mostrou que os níveis de CO2, principal gás causador do efeito estufa, aumentaram em 33,5% entre 1990 e 2019.

Outro levantamento, feito sobre a cidade de São Paulo mostrou que de fato os carros são o maior problema por aqui também: emitem quatro vezes mais material particulado – um poluente altamente prejudicial à nossa saúde – do que os ônibus, por exemplo, sendo responsáveis por 71% do total de emissões.

Quer descobrir o quanto seu carro gera de CO2? Você pode acessar uma calculadora específica para isso: Calculadora pode te ajudar | Mobilidade Sustentável | Valor Econômico

Perante tudo isso, é preciso repensar. E alguns projetos já estão em ação por aqui e pelo mundo.


O projeto BRT em Curitiba, por exemplo, criado na década de 70, forma um sistema chamado Bus Rapid Transit, ou, traduzindo, Transporte Rápido por Ônibus. Ele consiste em oferecer aos passageiros uma mobilidade urbana rápida, confortável, segura e eficiente. Os ônibus trafegam por uma via única, chamados corredores, ou canaletas. Começou em Curitiba, mas hoje há mais de 100 projetos como esse no Brasil.

Em Fortaleza, existe o Projeto VAMO (veículos alternativos para mobilidade), que promove uma mobilidade sustentável feita a partir de carros elétricos. São mais de 20 carros elétricos distribuídos em estações. É um projeto sustentado por patrocinadores e por valores pagos pelos usuários. Além disso, a cidade tem outros projetos que incentivam o uso de bicicletas e apoiam a circulação de pedestres.

Em Los Angeles, nos Estados Unidos, desde o fim dos anos 60, faixas especiais existem para carros híbridos e elétricos, para carros que permitem apenas 2 passageiros e carros comuns, desde que todos os lugares estejam preenchidos. E também há um programa oficial de caronas do próprio governo.

A integração de modais, que consiste em integrar alguns tipos de transporte, já é sucesso em Brisbane, na Austrália, em que o projeto “Park and Ride” integra estacionamento gratuito com transporte público. A ação deu certo e cidades como São Paulo também colocaram isso para rodar.

Quando falamos do melhor dos mundos em termos de deslocamento com bicicleta, não podemos deixar de citar Amsterdã, na Holanda. São 400 km de ciclovias na cidade! Em todo o país, a bike representa 30% do tráfego!

A ciclovia também é um projeto em várias cidades do Brasil e tivemos boa adesão por aqui. Em São Paulo, por exemplo, já temos 663 km de ciclovias. Entretanto, apenas 21% da população está perto dessas áreas e os que usam se deparam com trechos mal-cuidados: lixo, entulho, falta de sinalização, pintura gasta, buracos.

No ranking de bons exemplos de mobilidade urbana com certeza está Hong Kong – com eficiência, conveniência, preço e sustentabilidade em primeiro lugar segundo uma pesquisa do Instituto McKinsey. São 218 km de extensão do Mass Transit Railway, o metrô aberto em 1979 que conta com 159 estações e conexões. Barato, rápido e econômico, 90% da população se desloca dessa forma, todos os dias.

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Fontes:

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/um-plano-para-melhorar-a-mobilidade-urbana-2/

https://www.metagal.com.br/blog/mobilidade-urbana/

https://www.gazetadopovo.com.br/gpbc/metrocard/conheca-10-iniciativas-inovadoras-em-mobilidade-urbana-2ucenkcb5tl0ekf7305dbr13d/

https://www.zuldigital.com.br/blog/iniciativas-brasil-mundo-mobilidade-urbana/

https://www.ticket.com.br/blog/empresas/7-exemplos-de-mobilidade-urbana-sustentavel-ao-redor-do-mundo/

https://www.mobilize.org.br/

https://www.wribrasil.org.br/noticias/3-desafios-para-mobilidade-sustentavel-nas-cidades-brasileiras?gclid=Cj0KCQiA8aOeBhCWARIsANRFrQHnaDFv69gNAKv0Pqksggxys8leLuztAffVms5FheJ2YSCbsRx29cYaAkepEALw_wcB&utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=cidades

Alimentos orgânicos – conheça os benefícios para o meio ambiente e para a sua saúde 

Os orgânicos estão na moda e não é à toa: eles trazem benefícios em diversos fatores – do físico ao ambiental. O acesso ainda não é para todos, mas deveria. Vem entender melhor sobre o assunto.

Os alimentos orgânicos ganham cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados e nas casas de muitos brasileiros nos últimos tempos.

A pesquisa “Panorama do consumo de orgânicos no Brasil” nos confirma isso. Desenvolvida pela Associação de Promoção dos Orgânicos, junto com a empresa Brain Inteligência Estratégica e a Iniciativa Unir Orgânicos, revela números interessantes sobre o consumo desses itens: 31% dos entrevistados tinham consumido algo orgânico nos últimos 30 dias, o que é um aumento de 63% em relação a 2019 e um aumento de 106% comparados a 2017. Além disso, o crescimento no consumo foi 2,4 vezes maior (ou 240%) entre 2019 e 2021 do que o observado no período de 2017 a 2019.

Alimento orgânico, pela definição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é aquele que é “oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local”. Ou seja, estamos falando de alimentos cultivados de forma natural e sem uso de agrotóxicos e fertilizantes, no caso dos vegetais, e antibióticos e hormônios no caso de animais. Também não há nenhuma modificação genética.

As técnicas de cultivo e cuidado respeitam o meio ambiente e a saúde do trabalhador e consumidor. O processo de plantio é específico e pode ser com minhocultura, adubos orgânicos e outras ferramentas naturais.

O cultivo tem especificações e regulamentações, certificadas no nosso País pelo selo “Produto Orgânico Brasil”, confirmando que o produtor seguiu todas as normas e que submeteu seu produto à verificação pelo Ministério da Agricultura e pelo Inmetro.

Vem com a gente conhecer os benefícios dos orgânicos

Uso consciente de água e energia renovável.

Todo produtor que deseja ter o certificado de orgânico, deve cuidar do cultivo sem desperdiçar água e optar por energias renováveis.

Conservação do solo

O cultivo do alimento orgânico segue métodos como a rotação de culturas e plantios, que evitam a erosão do solo. Além disso, o uso de adubos naturais e compostagens que protegem a terra, para o solo se manter fértil e produtivo, é o básico do básico.

Essa conservação promove a biodiversidade do local.

Redução da poluição ambiental

Por seguir regras de cultivo natural, não são utilizados nenhum tipo de fertilizantes ou agrotóxicos, o que reduz a poluição do solo e da água.

Animais bem tratados

Os animais são criados com alimentação orgânica e natural, sem antibióticos e hormônios, em espaços mais abertos e sem estresse, contribuindo para o bem-estar durante o seu desenvolvimento.

Produtos mais frescos e nutritivos

Frutas, legumes e verduras orgânicas não levam conservantes em seu cultivo, como já citamos. Por conta disso, costumam ser mais frescos e com validade menor. E quanto mais frescos e naturais, mais saborosos e nutritivos.

“A Universidade de Newcastle (Grã-Bretanha) publicou no British Journal of Nutrition, uma pesquisa que confirmou que orgânicos possuem mais antioxidantes do que alimentos convencionais, além de apresentarem níveis menores de metais pesados e pesticidas.

A pesquisa da Newscastle analisou 343 estudos de todo o mundo e é considerada a maior análise até hoje de nutrientes em alimentos orgânicos e convencionais. 

Os antioxidantes são substâncias capazes de retardar o envelhecimento das células e estão relacionados a diminuição do risco de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares e neurodegenerativas, além do câncer. 

Naturalmente, as plantas já produzem antioxidantes para se proteger de pestes e doenças, mas quando cultivadas com pesticidas, não há mais essa produção, pois já existe alguma substância protegendo-a.” Fonte: asbran.org.br

Produtos menos processados

Os alimentos orgânicos são menos processados e possuem menos gordura e aditivos de sabor. Não precisa nem falar do quanto isso contribui para a sua saúde e evita doenças como diabetes e hipertensão, né?

Incentivo à economia local e pequenos produtores

Por conta desses alimentos não terem conservantes e por isso não suportarem longas viagens, há uma maior abertura do mercado para pequenos produtores e cooperativas, o que incentiva a economia local e gera ainda mais crescimento.

Claro que esse mercado também agrega grandes marcas e produtores, mas você pode optar por comprar dos produtores locais.

Entre os muitos benefícios, alguns percalços no caminho: necessidade de mais informação para o consumidor, ampliação da rede de distribuição, ampliação da produção e diversidade dos produtos e principalmente o valor dos produtos. A pesquisa “Panorama do consumo de orgânicos no Brasil” é clara: quando o entrevistado é questionado sobre o motivo de não consumir orgânicos em maior quantidade, 67% afirmam que o motivo são os altos preços.

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Fontes:

https://www.tendaatacado.com.br/dicas/alimentos-organicos-o-que-sao-e-quais-os-seus-beneficios/

https://www.petz.com.br/blog/plantas/beneficios-dos-alimentos-organicos/

https://greenlifeacademias.com.br/alimentos-organicos-beneficios-para-sua-saude-e-para-o-meio-ambiente/

https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/alimentacao/motivos-para-consumir-alimentos-organicos

https://blog.livup.com.br/9-beneficios-dos-organicos/

Agroflorestas como uma das maiores apostas para preservação do meio ambiente

Recuperação de regiões degradadas, respeito pela natureza local, produção de alimentos e preservação das espécies: entenda como as agroflorestas já fazem parte do nosso futuro mais sustentável.

Uma forma de cultivo em que existe maior aproveitamento dos recursos naturais disponíveis no local, como solo, água e luz: essas são as agroflorestas ou também chamado sistema agroflorestal, conhecido pela sigla SAF, onde encontramos um sistema de multicultivo, que por vezes tem mais de 30 espécies juntas, possibilitando a produção de alimentos ao mesmo tempo que cultivamos a vegetação local. 

Para isso, é preciso entender o funcionamento específico do bioma a ser utilizado e colocar essa biodiversidade como pauta principal, para um manejo respeitoso, que envolva avaliar o porte das árvores e arbustos, a tolerância à sombra e à luz, o quão fértil o solo é, questões de umidade e a afinidade entre todas as espécies.

O adubo é totalmente natural, produzido através da dinâmica de ciclagem de nutrientes. Explicamos: um processo natural de decomposição começa quando folhas e outros materiais vegetais caem no solo, formando o que chamamos de serrapilheira. Quando esse composto é deixado no solo, ele ajuda na absorção de nutrientes por outras plantas. Quando removido, há queda na produtividade de crescimento das espécies.

O controle das pragas e ervas daninhas também faz parte do conjunto de técnicas que buscam o equilíbrio ecológico através de retirada consciente, ou, estimulando o crescimento de outras espécies em busca de melhora.

E tem como melhorar! A agrofloresta também produz alimentos orgânicos, opção com mais nutrientes e muito mais saudável para consumo. Quando pensamos nessa forma de cultivo, essa possibilidade dá mais oportunidade para pequenos produtores, aumentando a renda familiar de áreas rurais.

O cultivo arborizado do café, por exemplo, é algo que já está em prática e tem rendido – literalmente – bons frutos. Se mostrou um sistema agroflorestal muito eficiente em que o fruto amadurece mais lentamente, se tornando maiores e mais uniformes e, consequentemente, aumentando também o seu valor de mercado.

Retomando: as agroflorestas eliminam o uso de agrotóxicos, produtos químicos, evitam a erosão do solo, pois em vez de desmatar, preservam a fauna e a flora.

Mas para tudo isso de fato se tornar uma realidade cada vez mais plausível em nosso País, alguns passos ainda precisam ser dados. Informação de qualidade e acessível é um dos pontos principais, porque os agricultores e técnicos ainda sabem pouco sobre sistemas agroflorestais e sobre alelopatias (termo criado em 1937 por um pesquisador austríaco para designar o efeito favorável ou desfavorável de uma planta sobre a outra).

Além disso, outras desvantagens que podemos levar em consideração são os custos elevados para implantação da área inicialmente, somado a um retorno mais lento.

A Secretária do Meio Ambiente (SMA) oferece um curso gratuito e a distância sobre sistemas agroflorestais que vale a pena conhecer ou indicar: Pdrsead FIA (ambiente.sp.gov.br) e vale também acessar o site da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais: Agroflorestas | SBSAF – Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais em que você encontra muita informação sobre o tema.

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Fontes:

O que é uma agrofloresta? – Ponto Biologia

Agrofloresta – 50 kg de alimentos em 100m quadrados » Jardim do Mundo

Agrofloresta: o modelo de plantação que está revolucionando o agro (tecnologianocampo.com.br)

O que são agroflorestas e quais seus benefícios? – Canal Agro Estadão (estadao.com.br)

Sistemas agroflorestais – Portal Embrapa

Agrofloresta: o que é e como fazer? | Agrishow

Pdrsead FIA (ambiente.sp.gov.br)

Agroflorestas | SBSAF – Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais

Você sabe o que é uma agrofloresta? Entenda esse sistema! (eusemfronteiras.com.br)

https://www.bing.com/search?q=dinâmica+de+ciclagem+de+nutrientes&cvid=9da20e62c3e943958bd1ccbb4fde1124&aqs=edge.0.69i59j69i57.7581j0j1&pglt=43&FORM=ANNTA1&PC=DCTS

Conheça os maiores equívocos dos brasileiros em relação ao tema sustentabilidade

A preservação do meio ambiente é uma preocupação de todos nós – ou pelo menos, deveria. Mas muitos mitos giram em torno desse assunto. Vamos falar sobre eles?

É fato que a preocupação com o meio ambiente e ações que promovem a sustentabilidade tem aumentado nos últimos anos. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, em parceria com o Programa de Comunicação de Mudanças Climáticas da Universidade de Yale, cuidar do meio ambiente é importante para 77% dos brasileiros.

Mas será que as pessoas sabem realmente como cuidar do meio ambiente?

Para isso, trouxemos aqui alguns mitos, que estão presentes quando o assunto é sustentabilidade e meio ambiente:

Ser sustentável custa muito caro.

Nada disso! Pode ser que, se você tem uma empresa, ou se quer trazer novos hábitos para sua casa, você invista algum dinheiro no começo, para implementar, mas, com o tempo, você verá que a escolha de ser sustentável traz muitos benefícios, como a redução do lixo e uma boa reputação para sua empresa.

Plástico tem vida curta.

Mito total! Uma sacola plástica que você usa em sua casa demora muitos anos para se decompor. Existem outros materiais muito mais resistentes que o plástico e que não causam tantos danos ao planeta. Além disso, o plástico é o maior responsável pela poluição de nossos oceanos. Escolha materiais como vidros e use sacolas de tecido, quando for ao mercado.

É muito fácil ter uma vida sustentável no Brasil.

Infelizmente ainda não é. Ser sustentável é escolher ter outros hábitos em sua vida, e não é só um, são vários. Diminuir o consumo, cuidar do seu lixo separando os materiais, reciclar, plantar, viver uma nova cultura dentro e fora da sua casa.

Ter uma vida sustentável envolve ter um comprometimento positivo com o meio ambiente, fazendo a sua parte e também incentivando as pessoas ao seu lado a fazer o mesmo.

Aqui entra também aquela crença que é “pra que eu vou fazer, se ninguém faz?”. Mas cuidado com isso: a mudança começa aos poucos e a partir de você. Se você é uma pessoa que se importa com a sua saúde e bem-estar, e o da sua família, opte por mudar já, vale a pena o esforço.

Qualquer tipo de água pode ser reutilizada.

Não! A água da chuva, por exemplo, pode ser reutilizada para limpeza, descarga, mas não é potável. Na sua casa, você pode reutilizar a água do seu pet para molhar suas plantas e reutilizar água da pia do banheiro para a descarga. A principal preocupação sobre a água é a possível falta de água potável para consumo, por conta da poluição.

Todo plástico é sustentável.

Nem todos. Por conta do processo de fabricação de alguns materiais, nem todo plástico é sustentável. Os plásticos feitos a partir do petróleo, por exemplo, são feitos a partir de uma fonte não renovável.

Não adianta separar meu lixo, se vão misturar depois.

Adianta sim! Separar o seu lixo pelo tipo de material vai ajudar e muito na hora da coleta seletiva. Claro que, se você colocar o seu lixo não reciclável junto com o material para reciclagem, o caminhão de coleta comum irá misturar. Por isso é importante saber quando e em qual horário passa o caminhão de coleta seletiva para que possa pegar o seu lixo separado, ou então você mesmo pode levar o seu lixo até um centro de coleta.

Acesse sites como o https://www.reciclasampa.com.br/horarios-de-coleta e saiba sobre horários e dias de coleta do seu lixo. E acesse nosso artigo para saber a forma correta de separar o seu lixo – Descarte correto do lixo doméstico: tire suas dúvidas de como jogar fora alguns itens – Play Recycling Play Recycling

Ser sustentável é sinônimo de simplesmente proteger o meio ambiente.

Não é somente isso. Ser sustentável envolve a escolha de um novo hábito de vida, uma mudança de cultura, é social. Além disso, ser sustentável também é econômico, envolve uma preocupação com o seu consumo e a troca por produtos que carregam esse selo.

Sustentabilidade é coisa de empresa com visão de futuro.

Na verdade, ser sustentável é para todos! Esse tema compete sim às empresas, mas também compete a você e sua família. Já não é mais preocupação apenas de países e empresas grandes cuidar da sustentabilidade, o hábito e a mudança tem que começar de casa também. Ser sustentável é uma escolha pessoal e inteligente.

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Fonte:

https://www.reciclasampa.com.br/artigo/no-dia-da-mentira-conheca-alguns-mitos-da-sustentabilidade

https://noticias.cruzeirodosuleducacional.edu.br/cinco-mitos-e-verdades-sobre-meio-ambiente-e-sustentabilidade/

https://autossustentavel.com/2013/01/os-10-mitos-mais-comuns-sobre-sustentabilidade-nas-empresas.html

http://www.metalpan.com.br/1-de-abril-e-as-10-maiores-mentiras-sobre-a-sustentabilidade/

https://www.plastprime.com/mitos-verdades-plastico/

https://blog.cpv.com.br/blog/2014/10/16/dez-mitos-e-verdades-sobre-ecologia-e-meio-ambiente/

https://propeq.com/plasticos-tendencias-sustentaveis/#:~:text=Isso%20porque%20al%C3%A9m%20de%2C%20em,inviabilizando%20seu%20destino%20mais%20sustent%C3%A1vel.

8 bilhões de habitantes no planeta e os impactos no meio ambiente

Chegamos a 8 bilhões de habitantes no planeta e nossa sociedade se desenvolve cada vez mais em diversos sentidos. Mas será que os impactos no meio ambiente estão sendo levados em consideração? Vem com a gente saber mais sobre o tema.

No dia 15 de novembro de 2022 o planeta atingiu a tão esperada marca de 8 bilhões de habitantes. Esse número é calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e aumentou graças ao avanço da medicina e da ciência dos últimos tempos, andando de mãos dadas com o aumento da expectativa de vida, já que os números revelam que a população de idosos supera as taxas de natalidade, a qual vem diminuindo nos últimos tempos.

E poderíamos considerar esse marco histórico motivo de celebração? Por um lado, levando em consideração os avanços que possibilitaram isso, sim. Por outro, não podemos esquecer: com o crescimento da população, proporcionalmente crescem também os impactos no meio ambiente – e por isso é tão importante falarmos sobre isso. Junto com o crescimento populacional, precisamos lutar por aumento da conscientização e preservação dos nossos recursos. Estima-se que a população chegará em 2100 com uma população entre 9 e 12 bilhões!

“Há também uma maior pressão sobre o meio ambiente, aumentando os desafios para a segurança alimentar, que também é agravado pelas mudanças climáticas”, disse Srinath Reddy, presidente da Fundação de Saúde Pública da Índia.

Mas com certeza a maior preocupação é o que acompanha o rápido crescimento populacional e os hábitos de consumo das pessoas, principalmente as mais ricas que estão em países desenvolvidos – os maiores produtores de gás carbônico mundial. Há disparidade: poucas pessoas, com poder aquisitivo alto, consumindo mais e gerando mais poluição. 

É hora de realmente colocar em prática acordos já estabelecidos, como por exemplo, o consumo consciente de alimentos e a migração para o consumo de energias renováveis. A recente COP27 também restabelece antigos acordos e firma novos.

Vamos entender que quanto mais pessoas no mundo, mais lixo, e mais poluição, certo?

Então, se você não faz nada ainda para contribuir com a diminuição dos impactos de seus hábitos no meio ambiente, chegou o momento de pensar a respeito, seja se informando, participando das ações da sua cidade, bairro, escola dos filhos, e ainda mudando os hábitos dentro de casa – nós temos um artigo te ensinando 10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no dia a dia – 10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no dia a dia – Play Recycling Play Recycling

A mudança começa dentro de cada um, com consciência e bons hábitos que cuidam do meio ambiente.

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Fontes:

https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2022/11/ja-somos-8-bilhoes-de-pessoas-no-mundohttps://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2022/11/ja-somos-8-bilhoes-de-pessoas-no-mundo

https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254257-populacao-mundial-chega-8-bilhoes-pessoas-entenda-impactos.htmhttps://www.tecmundo.com.br/ciencia/254257-populacao-mundial-chega-8-bilhoes-pessoas-entenda-impactos.htm

https://brasil.un.org/pt-br/173333-aumento-de-renda-e-mais-prejudicial-ao-meio-ambiente-do-que-o-crescimento-populacionalhttps://brasil.un.org/pt-br/173333-aumento-de-renda-e-mais-prejudicial-ao-meio-ambiente-do-que-o-crescimento-populacional

https://exame.com/mundo/o-impacto-ambiental-de-8-bilhoes-de-pessoas/

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mundo-chega-a-8-bilhoes-de-habitantes-com-populacao-idosa-em-crescimento/

https://www.seudinheiro.com/2022/internacional/mundo-populacao-oito-bilhoes-rsgp/

Educação Ambiental na escola: a importância dessa iniciativa na vida dos pequenos. 

Aprender sobre o meio ambiente e nossa responsabilidade pela sua preservação deve ser tema desde cedo em casa e também nas escolas.

Qual o futuro que queremos e buscamos para nós, nossos filhos, para os filhos dos nossos filhos, para a humanidade, para o planeta? Com certeza podemos colocar qualidade de vida, saúde e bem-estar nessa lista, não é mesmo?

Para isso, no entanto, mudar é urgente. E o aprendizado para a responsabilidade ambiental começa desde cedo com educação, que gera conscientização, senso crítico, mudança de hábitos, transforma e melhora a qualidade de vida de todos: pessoas, animais, vegetais.

No Brasil, em 27 de abril de 1999 foi sancionada, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a Política Nacional de Educação Ambiental, lei nº 9795 que tem como principal objetivo a conscientização do dever de proteger o meio ambiente através da educação.

“A educação é vista como uma das principais formas de atingir tal consciência pois é por meio dela que “o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” Baseado nessa premissa, o Art. 2º determina que a educação ambiental deve estar presente em todos os níveis do ensino brasileiro – em caráter formal ou informal – sendo um direito de todos os cidadãos.” (fonte: https://querobolsa.com.br/revista/educacao-ambiental-nas-escolas-por-que-ela-deve-ser-implementada )

Para conhecer mais sobre a Política Nacional de Educação Ambiental acesse: https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/politicas/pnea.html

A educação ambiental nas escolas pode ser trabalhada através de atividades específicas, com conteúdos aplicados em salas de aula, mas devem fazer parte da rotina escolar, visto que a incorporação de novos valores e atitudes para uma consciência ambiental saudável é estabelecida através de práticas diárias.

Essas práticas de educação ambiental devem incluir o aprendizado sobre coleta seletiva do lixo, como fazer para reduzir o desperdício de água, estimular o consumo consciente, como preservar áreas verdes, práticas e escolhas para se evitar a poluição e por aí vai.

É importante que essas ações sejam praticadas na escola, mas também podem ser incentivadas para serem realizadas na residência dos alunos e em todos os lugares que eles frequentem, para que eles possam se sentir realmente agentes participativos dessa mudança e do processo de aprendizagem, valorizando a natureza, compreendendo suas responsabilidades e o papel que podem desempenhar na sociedade para cuidarem do planeta.

Quando a preocupação ambiental é trabalhada de forma lúdica e em atividades interdisciplinares, a percepção das crianças com os temas propostos e o cuidado com o meio ambiente aumentam. Pode-se oferecer para as crianças, por exemplo, algumas ações como o plantio e cuidado com o alimento, através de uma horta, oficinas de reciclagem, reaproveitamento de materiais para se tornarem objetos para brincadeiras, jogos educativos sobre o consumo consciente, separação do lixo na hora do lanche, música e teatro que falem sobre o tema, viagens ou passeios para áreas da natureza, de preservação de espécies ou nascentes de rios, etc…

Tudo isso ajuda a criança a pensar nas suas atitudes dentro e fora da escola, em casa, nas ruas e esse conhecimento se torna parte do seu desenvolvimento como ser-humano e fica intrínseco como um valor.

A mudança que queremos no futuro começa agora com a conscientização dos nossos pequenos e a Play Recycling faz parte dessa contribuição dentro das escolas!

Agropecuária brasileira: entenda o cenário atual e as questões ambientais envolvidas

Responsável por 27,6% do PIB nacional, é claro que a agropecuária é uma das principais atividades econômicas do Brasil. Então vamos entender melhor o cenário e levantar os impactos ambientais? 

Quando falamos em agronegócio, falamos da utilização de espaços rurais para o plantio, agricultura e criação de animais, a pecuária.

O Brasil ocupa hoje o terceiro maior país nessa atividade, ficando atrás somente dos Estados Unidos e União Europeia, e isso se deu pela mecanização do campo e pela expansão da fronteira agrícola.

“É uma atividade que se encontra em plena expansão, mesmo durante a crise que o país atravessou. Nos últimos quarenta anos, a área cultivada cresceu* cerca de 53%. Dos 851 milhões de hectares que o Brasil possui, cerca de 329,9 milhões estão ocupados por propriedades rurais, e a produtividade passou de 1.258 kg por hectare para 3.484 kg.” (Fonte: brasilescola.uol.com.br)

Esses números são animadores quando se olha de uma perspectiva econômica e, ao que tudo indica, o Brasil só tende a crescer mais nessa atividade. Quando olhamos pela perspectiva do meio ambiente, no entanto, esse cenário não fica nada animador. Em busca do alto lucro, muitas empresas desrespeitam as normas e legislações ambientais, explorando o ambiente sem qualquer preocupação com a consequência que isso terá no futuro.

São muitos os impactos que isso causa no nosso meio ambiente. O desmatamento seria o primeiro e o mais comum deles. Grande parte de matas nativas são desmatadas para dar lugar a plantações ou criações de animais. Por conta desse desmatamento, a Mata Atlântica e o Cerrado já estão na lista mundial de biomas com grande possibilidade de extinção. A floresta Amazônica e Pantanal também correm esse risco, caso continuem sofrendo desmatamento como está acontecendo. Vocês podem acompanhar a quantidade de desmatamento no site: http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=6http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=6

O desmatamento também afeta drasticamente a biodiversidade, causando a extinção de muitas espécies da fauna e da flora. https://playrecycling.green/conheca-as-10-especies-que-estao-em-extincao-no-planeta/

Uma das técnicas de liberação de espaço na agricultura é a queima de biomassa, poluindo o ar, gerando problemas respiratórios nas pessoas e animais, além de liberar CO2 em grande quantidade, um dos gases responsável pelo efeito estufa.

Segundo o relatório anual do Observatório do Clima, o Brasil emitiu em 2020 em torno de 9,6% a mais de gases de efeito estufa quando comparado a 2019. Acima de tudo, cerca de 70% das emissões têm como causa a agropecuária e mudanças no uso do solo. (fonte: 123ecos.com.br)

A degradação do solo é outro impacto que a agropecuária gera. Por conta de técnicas de cultivo inadequadas, do uso de máquinas e da não rotatividade dos tipos de plantações cultivadas, há um esgotamento de nutrientes no solo, o que acaba gerando uma erosão e acelerando o processo de desertificação.

O esgotamento de mananciais também é uma realidade, pois utiliza-se uma grande quantidade de água para manutenção de espaços agropecuários.

“Para se ter uma noção, na produção de milho, gastam-se 1750 litros por quilo produzido. Já para a produção de carne no Brasil, gastam-se, em média, 4325 litros por quilo de frango, 15.400 litros por quilo de carne bovina e 10.400 litros para cada quilo de carne suína.” (Fonte: brasilescola.uol.com.br)

O solo, o ar e a água também sofrem uma contaminação por conta dos agrotóxicos, fertilizantes e antibióticos usados no cultivo e na criação de animais. Por exemplo, o agrotóxico lançado sobre a planta ou pasto, atinge o ar, penetra no solo, por vezes atingindo os lençóis freáticos ou sendo levado pela chuva até os rios.

A geração de resíduos está aumentando conforme cresce a atividade agropecuária, esses resíduos vão desde embalagens dos agrotóxicos até fezes dos animais, que devem ter uma destinação específica.

Infelizmente ainda não temos uma política de sustentabilidade bem definida nos processos agropecuários e a fiscalização ainda é bem precária, levando raramente à punição de crimes ambientais.

Copa do mundo pela ótica da preservação ambiental: vamos conversar sobre a quantidade de lixo que esse evento mundial gera?

Motivo de comemoração de muitos, a chegada da Copa do Mundo movimenta diversos setores. Mas será que a gente lembra do lixo que é gerado e questiona as partes envolvidas? 

Exigências mínimas para um país poder sediar a copa do mundo: possuir 12 estádios de futebol, com capacidade mínima para 40 mil torcedores; o estádio que será palco da final da copa deve possuir espaço para até 80 mil pessoas; é necessário ter capacidade estrutural para transmitir os jogos para todas as TVs do mundo e rede de telefone e internet; precisa garantir a segurança, o transporte e a acomodação em quantidade suficiente para todo o público.

Não parece tão simples assim, certo? Tudo isso segue uma série de normas e regularizações criadas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado, do francês: Fédération Internationale de Football Association). Antes de escolher e determinar as novas sedes, visitas são feitas e preenchidas com vistorias. Além disso, uma avaliação de risco é levada em conta nos quesitos sustentabilidade, impacto em direitos humanos e estrutura financeira. Mas este é um tópico bastante polêmico, pois sabemos que esses quesitos muitas vezes não são considerados em sua totalidade.

Esse ano, por exemplo, o país escolhido para sediar a Copa do Mundo de Futebol Masculino foi o Catar, que já está se preparando há 12 anos e promete um boom no turismo, abarcando ainda regiões próximas como Dubai, Arabia Saudita e Omã.

Voltando um pouco no tempo, lembramos muito bem que o Brasil sediou a Copa em 2014…  Para muitas pessoas foi uma felicidade tremenda, afinal de contas, somos conhecidos como o país do futebol. Porém, além de a seleção não ficar com o troféu, foi gerado uma grande quantidade de lixo por conta do despreparo público e de uma falta de conscientização generalizada, isso agravou muito a situação. A Fifa e o Governo Brasileiro até fizeram uma parceria com cooperativas de catadores nas cidades sede, mas poderiam ter pensado além.

De acordo com o site ihu.unisinos, o Ministério do Meio Ambiente informou que foram investidos cerca de R$2 milhões na contratação de 1,5 mil catadores para atuarem nas 12 cidades-sede no recolhimento de materiais nos estádios e nas Fan Fests. Antes da realização das partidas das semifinais e da final já haviam sido coletadas cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis

De acordo com a Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a média da produção de lixo nas 12 cidades sede era de 43 mil toneladas diárias, e esse número foi acrescido em mais 14 mil e quinhentas toneladas por dia, por conta dos jogos da Copa.

Os maiores números estão em Cuiabá (MT) e Natal (RN). Em dias normais Cuiabá produz em torno de 500 toneladas de resíduos. Mas durante os dias de Copa do Mundo, esse montante acumulou em mais de 1.150 toneladas. Já em Natal são geradas aproximadamente 770 toneladas de resíduos por dia. Durante a copa houve um acréscimo de mais 915 toneladas diárias.

Lembrando que nesse artigo não estamos considerando, propositalmente, toda a quantidade de resíduo gerado pela construção dos estádios, uma vez que focamos no evento em si. Se fossemos levar em conta o impacto ambiental como um todo, ou seja, desde a preparação até o final do evento, incluindo o deslocamento de pessoas, é certo que os números seriam impressionantes.

Essa realidade pode, no entanto, ser diferente. Um bom exemplo de como é possível pensar fora da caixa e fazer diferente, foi o caso dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Eles conseguiram atingir a marca de Lixo Zero, reciclando 100% do lixo seco, gerado durante os jogos. Isso demonstra que, quando se tem um planejamento focado, uma conscientização maior e duradoura, é possível pensar em utilizar esses grandes eventos para trazer uma cultura de sustentabilidade para as cidades-sede.

É o que desejamos para o Catar e para todos os outros países que virão, a construção de um bom planejamento, com foco, trazendo uma conscientização maior e duradoura e apoiando o desenvolvimento e expansão de uma cultura de sustentabilidade.

Conheça os tipos de lixo e suas particularidades

Lixo Orgânico, Comercial, Hospitalar, Industrial, Eletrônico, Radioativo ou Espacial? Você sabe as diferenças de cada um desses tipos de lixo e como fazer o descarte correto? 

Você já sabe que falamos muito sobre lixo por aqui, já que é uma questão ambiental que não pode deixar de ser olhada e repensada em suas diversas dimensões. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estima que a produção mundial desses resíduos deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões até o ano de 2025. Aumento expressivo, não é mesmo?

Para pensar em possibilidades de resolução dessa diminuição precisamos conhecer quem soma esse número alto. Por isso, viemos te apresentar os diferentes tipos de lixo e suas classificações oficiais, para que você saiba distinguir e fique ainda mais expert no assunto. Vamos lá?

Lixo Domiciliar ou Doméstico

Esse é aquele lixo mais comum, do dia-a-dia, que geramos na nossa casa com as embalagens que recebemos, comidas que descartamos, papel higiênico, vidros, plásticos, papéis… Formalmente falando, é o lixo gerado pelos moradores de uma residência.

Tem artigo especialmente falando sobre o papel higiênico: Papel Higiênico – vem entender o impacto desse item – quase – indispensável e como podemos repensá-lo – Play Recycling Play Recycling

E mais um artigo para você que pretende reduzir a quantidade de lixo do dia-a-dia: 10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no dia a dia – Play Recycling Play Recycling

Lixo Orgânico

Composto por restos de alimentos, geralmente são descartes vindos de comércios ou residências e devem ser separados para que sejam descartados de maneira correta. Apesar de muitas vezes ser destinado a aterros sanitários, o que muitas pessoas não sabem é que o lixo orgânico pode ser reciclado: pode ser transformado em rações para animais e ainda, com o aproveitamento dos gases emitidos (metano), serve para a produção de um combustível menos poluente, o biogás.

Lixo Reciclável

Tipo de lixo que pode ser transformado em outros materiais, ou servir de matéria prima. Devem ser separados por materiais para que sejam levados até às cooperativas de reciclagem para terem um destino correto.

O descarte correto é de extrema importância pois ajuda na geração de renda e emprego e também contribui com o meio ambiente, pois esse lixo não vai gerar poluição no solo, rios e mar. Entre eles podemos citar as embalagens de plástico, papel, papelão, vidro, garrafas PET, jornais, revistas, entre outros.

Lixo Empresarial ou Comercial

Lixos provenientes de escritórios, restaurantes, bancos, lojas, hotéis, açougues, supermercados, etc. Esse lixo é constituído de papéis, sacolas plásticas, materiais de escritório, restos de alimentos, embalagens de madeiras, etc.

Para uma empresa respeitar as leis, ser bem-vista no mercado e até mesmo ser valorizada no mercado financeiro, precisamos pensar em ESG. Não sabe o que é isso? Então acesse o nosso artigo: ESG: conheça a sigla e descubra de que modo uma empresa pode ser realmente sustentável – e lucrativa! – Play Recycling Play Recycling

Lixo Industrial

Lixo que vem das indústrias e que também inclui construções. Os componentes desse lixo variam conforme o tipo de ramo da indústria, mas podem ser compostos por: resíduos alcalinos ou ácidos, papéis, plásticos, sobras de metais, vidros, tecidos, cerâmica, borracha, madeira, entre outros. Todas as empresas e indústrias precisam estar muito atentos ao destino desses resíduos, que dependem de um bom plano de gestão que cumpra as leis que regulamentam o processo de descarte.

Lixo Hospitalar ou dos Serviços de Saúde

São descartados por hospitais, clínicas de saúde, laboratórios, farmácias, consultórios odontológicos e veterinários.

Esse lixo inclui materiais como seringas, ampolas, gases, tecidos desvitalizados (restos humanos provenientes das cirurgias), fraldas, curativos, luvas, bisturis, agulhas, embalagens, dentre outros.

Devem ter um descarte correto pois podem ser nocivos aos seres humanos por estarem contaminados com algum fungo, bactéria, vírus. Geralmente são incinerados.

Lixo Eletrônico

Um dos maiores desafios da atualidade é o descarte correto desse tipo de lixo. Devem ser descartados de maneira correta pois possuem metais como ouro, cobre, alumínio e outros materiais. São celulares, televisores, computadores, rádios, telefones, etc.

Esse tipo de lixo tem aumentado muito por conta do consumo exagerado das pessoas. De acordo com o site todamateria.com esse tipo de lixo é responsável por 50 milhões de toneladas todos os anos, sendo que 10 milhões são reciclados na China. Cerca de 80% de todo o lixo eletrônico produzido pelos países desenvolvidos é transportado para os países pobres. Nos Estados Unidos, cerca de 300 milhões de aparelhos eletrônicos são descartados anualmente: seis em cada dez deles ainda estão em condições de funcionamento. Muita coisa, não é mesmo?

Aqui vale a leitura do nosso artigo já publicado “Descarte de eletrônicos: você sabe a forma correta de fazer isso?”

https://playrecycling.green/descarte-de-eletronicos-voce-sabe-a-forma-correta-de-fazer-isso/

Lixo Radioativo ou Nuclear

É extremamente perigoso, pois tem em sua composição materiais radioativos como o urânio e outros metais pesados. Devem ser tratados e descartados seguindo padrões rigorosos de segurança que devem ser cuidadosos por empresas especializadas. Esse tipo de lixo é produzido por usinas nucleares, fabricação de armas nucleares e laboratórios de exames clínicos, onde tem máquinas de raio x.

Lixo Agrícola

São resíduos como adubos, defensivos agrícolas, ração, embalagens de agroquímicos, restos de colheita etc. Há uma preocupação sobre o descarte correto de alguns materiais usados, como o caso de agroquímicos.

Lixo Espacial

Também chamados de detritos espaciais, são objetos sem uso, que não possuem mais utilidade e estão na órbita do nosso planeta Terra. Podem ser robôs, foguetes, satélites artificiais, partículas de tinta, combustível.

Esse tipo de lixo está causando uma poluição espacial, além de existirem mais de 170 milhões de peças, ferramentas, restos de tinta e equipamentos espaciais orbitando o planeta Terra, segundo a Agência Espacial Europeia. Além disso, há o risco desses resíduos se chocarem com satélites em funcionamento e danificá-los. Também há a possibilidade de caírem no planeta: os pequenos acabam queimando antes mesmo de tocar o solo, já os grandes podem tocar o solo e causar algum estrago.

A atenção a essas diferenças e particularidades faz parte da conscientização sobre a preservação do meio ambiente, pois a chance do seu descuido causar questões ambientais é muito grande, incluindo o desgaste do solo, contaminação do ar, problemas com fauna e flora, transmissão de doença, intoxicação por metais pesados, entre muitas outras coisas que citamos.

Seja consciente para se tornar parte ativa da mudança que o planeta necessita!

Hortas Urbanas: entenda como essa iniciativa pode impactar a sua vida e a cidade onde você vive!

Alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos, farmácia natural ao seu alcance, qualidade do ar aumentada, redução das ilhas de calor. Em casa, apartamento, escritório, canteiro, praça… As hortas urbanas somam benefícios e multiplicam possibilidades.

Você já pensou em ter uma horta perto de você? Seja no seu bairro, condomínio ou mesmo na sua casa?

Seria uma facilidade tremenda não é? Imagina, andar poucos metros e poder colher chás, temperos, legumes, frutas e verduras direto da terra. Cheias de sabor, frescas e livres ou pelo menos com redução do uso de agrotóxicos…

Essa já é uma realidade em muitas cidades no Brasil e no mundo. O investimento em hortas urbanas tem impactos transversais para as comunidades que as rodeiam. Podemos falar de qualidade do alimento, acesso, disponibilidade de tipos e espécies diferentes, educação em saúde, educação em consciência comunitária, aumento da sociabilidade, melhora da qualidade do ar, melhora da poluição visual, apropriação de espaços urbanos, aumento da qualidade de vida.

O recém momento que vivemos com a questão da pandemia e isolamento social foi um propulsor para mudanças positivas na visão sobre esse tipo de projeto e atitude:

“Parece haver uma correlação positiva entre momentos de crise e uma maior prática de agricultura urbana”, sugere a pesquisadora. “O próprio período de reclusão pelo coronavírus e as subsequentes crises social e econômica acabam incentivando o movimento das pessoas nesse sentido.” (Fonte: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/noticia/2022/03/hortas-urbanas-os-projetos-comunitarios-que-resistem-ate-hoje-no-brasil.html).

E as hortas crescem por aí de diferentes maneiras, e pode ser pelo próprio incentivo das prefeituras, como é o caso do projeto Hortas Cariocas, criado pela prefeitura do Rio de Janeiro, e que tem como objetivo financiar e incentivar a criação de hortas na cidade, pagando os moradores que cuidam do espaço com uma bolsa-auxílio. Este projeto fornece ferramentas, sementes e fertilizantes orgânicos. Uma das hortas financiadas por esse projeto é a Horta de Manguinhos, considerada a maior horta urbana da América Latina. Alimenta mais de 800 famílias e produz aproximadamente 2 toneladas de alimentos orgânicos por mês. Ela promove a transversalidade que citamos acima, aproximando a comunidade, apresentando um estilo de vida diferente do usual, criando novas possibilidades. Infelizmente, o acesso e o cuidado a ela muitas vezes não acontecem pelos próprios conflitos que acontecem entre os moradores.

Outra horta incentivada pelo governo é a Horta Comunitária do Dirceu em Teresina (PI), criada em 1987 como com a intenção de ser uma atividade educativa para adolescentes e crianças, passou a atrair pessoas em situação de desemprego o que viu ali uma possibilidade de renda. O espaço tem cerca de 22 hectares e, em 2017 recebeu o prêmio internacional Cidade Para Pessoas, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na categoria mobilidade sustentável.

Outras hortas são criadas e cuidadas pelos moradores da própria região: esse é o caso da horta Girassol em São Sebastião, Distrito Federal. Essa horta surgiu após a morte de uma moradora por hantavirose, uma doença transmitida pelo contato com fezes e urina de ratos, esse ocorrido motivou os vizinhos a transformar um terreno baldio cheio de lixo em uma horta comunitária. Hoje os alimentos vindos dessa horta ajudam cerca de 30 famílias. Há também um trabalho de educação ambiental que ensina sobre técnicas e práticas agroecológicas e de produção e manejo de hortaliças orgânicas.

Em São Paulo, capital, formou-se um grupo chamado Hortelões Urbanos que se conectam pela internet para criar e apoiar hortas urbanas comunitárias. O grupo foi criado em 2011 pelas jornalistas Cláudia Visoni e Tatiana Achcar.

Aos interessados em participar, o grupo divulga os mutirões realizados em São Paulo:

HORTA DAS CORUJAS (próximo à Av. das Corujas, Vila Madalena) – todos os domingos a partir de 10h.

HORTA DO CICLISTA (Av. Paulista entre Bela Cintra e Consolação, canteiro central) – primeiro domingo do mês a partir de 12h.

HORTA DA VILA POMPEIA (Rua Francisco Bayardo, perto da Av. Pompeia) – todo domingo a partir de 11h com café da manhã comunitário.

HORTA DA VILA ANGLO (Praça Antonio Resk, perto da Rua Heitor Penteado) – todo sábado a partir de 10h e terças 9h.

HORTA CCSP (Centro Cultural São Paulo, metrô Vergueiro) – último domingo do mês a partir de 9h com café da manhã comunitário.

HORTA COMUNITÁRIA DO PARQUE IPÊ (Rua Marujada, 53, Campo Limpo, perto do ponto final do ônibus Pq Ipê) -mutirões aos sábados a partir das 8:30

HORTA DO IEE USP – Instituto de Energia e Ambiente na Cidade Universitária. Mutirões a cada duas semanas, sempre aos sábados das 9 às 13hs.

HORTA DA NASCENTE- mutirões todos os domingos a partir das 16hs. Na Praça da Nascente-av. Pompeia, 2140, esquina com André Casado.

HORTA COMUNITÁRIA DA SAÚDE (Rua Paracatú, 66, final da Rua das Uvaias, próximo ao Metrô Saúde) – todo segundo domingo do mês a partir de 9h.

Descarte correto do lixo doméstico: tire suas dúvidas de como jogar fora alguns itens

Já pintou aquela dúvida sobre separação, higienização ou reciclagem na hora de jogar alguma coisa no lixo, não é mesmo? Então vem conferir esse texto para você se tornar um expert da reciclagem e ajudar na preservação do nosso planeta.

Todos os dias destinamos alguns itens para o lixo dentro da nossa casa ou apartamento. Esse é o famoso lixo doméstico: nome dado a todo tipo de resíduo produzido no seu lar, e pode ser composto por restos de alimentos, produtos deteriorados, papéis, embalagens em geral, papel higiênico, etc.

Podemos afirmar que a quantidade desse lixo doméstico não é pouca: de acordo com estudos, cada brasileiro produz cerca de 1 quilo de lixo doméstico por dia. Vamos multiplicar pelo número de habitantes do Brasil, que hoje está em torno de 215 milhões de habitantes? Pasmem: são 215 mil toneladas de lixo doméstico todos os dias! São mais de 77 milhões de toneladas a cada ano.

E grande parte desses resíduos são descartados de forma incorreta, justamente por falta de informação de como descartar, o que dificulta ainda mais todo o processo de reciclagem.

Por isso, se você já ficou em dúvida na hora de descartar algum material na sua casa, viemos aqui para te ajudar.

Embalagens

Vamos pensar do início. Todo esse lixo será colocado em uma embalagem para ser descartado, certo? Qual a embalagem que você usa para descartar os resíduos na sua casa? Procure utilizar sacos ou sacolas de plástico recicladas ou recicláveis! Você ainda pode utilizar caixas de papelão para o que for destinado à reciclagem.

Alimentos

Procure consumir os alimentos por inteiro. Tem vários tipos de frutas e legumes que, ao invés de jogar fora a casca, você pode optar por fazer sucos, bolos e tortas (leia o nosso artigo Cozinhando sem desperdício)

Além disso, você pode optar por fazer uma compostagem na sua casa, não precisa de muito espaço, é uma excelente forma de cuidar do seu resíduo e utilizá-lo para enriquecer o solo para plantio do que você desejar.

Agora, se realmente a única alternativa é o descarte, o alimento deve ser colocado em um lixo separado e que esteja bem fechado, para não proliferar insetos, larvas e bactérias, bem como mau-cheiro. Deve ser colocado no local destinado ao lixo orgânico. Se forem alimentos industrializados que estejam contidos em embalagens, você deve separar o resíduo para o lixo orgânico e higienizar a embalagem e separá-la para a reciclagem.

Recicláveis

Separe os resíduos por: plástico, vidro, metal e papel. É interessante ter um recipiente para cada tipo, bem como higienizar os resíduos antes de separá-los.

Alguns prédios e condomínios já estão disponibilizando recipientes para a coleta seletiva e, nesse caso, seu lixo nem precisa de sacola ou saco para embalar.

Tampinha de garrafas e lacre de latinhas

Alguns lugares coletam esse tipo de material, para que seja feita uma troca por dinheiro ou outro produto. Você também pode doar para alguma ONG, que usa esses materiais como parte de sua geração de renda.

Fraldas, absorventes, papel higiênico etc.

Esses materiais são chamados de rejeitos, resíduos que não podem ser reaproveitados.

São eles: absorventes, fraldas, objetos de cerâmica, fitas adesivas, etiquetas, papel higiênico, papel engordurado, caixas de papelão engorduradas. Separe esse tipo de resíduo dos outros.

Pilhas, baterias, eletrônicos.

Chamado de lixo eletrônico, esse tipo de resíduo precisa ser descartado de forma correta, pois gera um grande impacto no nosso meio ambiente e na nossa saúde. Existem pontos de coleta específicos para esse tipo de descarte e, caso você não conheça, algumas empresas oferecem esse tipo de serviço. Você entra em contato com o fabricante e eles indicam alguma parceira autorizada ou você pode enviar para a empresa via correio.

Esse tipo de resíduo deve ser desmontado com muito cuidado para que suas peças sejam encaminhadas para a reciclagem.

Medicamentos

O descarte de medicamentos deve ter um cuidado a mais. O descarte incorreto desse tipo de resíduo gera impacto no meio ambiente e na saúde humana. Você deve procurar centros de coleta, que podem ser em farmácias, postos de saúde ou outro ponto de coleta.

Óleo de cozinha

Muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo de cozinha e acabam jogando na pia. Separe uma garrafa PET e vá jogando todo o óleo que não vai mais utilizar dentro. Quando estiver cheia leve até um centro de coleta.

Resíduos Têxteis

Você tem consciência do que o descarte incorreto das suas roupas e outros tecidos como lençóis, toalhas e cortinas, pode causar no meio ambiente? Poluição do solo, água e ar devido a suas tinturas e outros elementos químicos…

Ou seja, reciclar aqui é mais do que necessário e dá para reaproveitar muita coisa. Durante o processo de transformação do material, os tecidos serão transformados em fios, ou seja, sofrerão a desfibrilação, os mesmos poderão ser reutilizados como matéria-prima para novas fabricações. Infelizmente ainda há poucas iniciativas quanto a isso no Brasil, mas você já encontra pontos de coleta, inclusive de iniciativas de grandes marcas, em que o ponto de coleta é nas próprias lojas. Existem também empresas que retiram na sua casa.
Se as roupas estão em bom estado, procure por ONGs e doe para pessoas que necessitam.

Lembre-se: a maioria das informações podem ser encontradas atualmente na internet, principalmente sobre a localização de pontos de coleta específicos para cada tipo de resíduo. Caso você não encontre as informações ou more em uma cidade pequena, isso pode e deve ser cobrado da prefeitura.

Repense suas atitudes e o seu consumo. A proporção de lixo doméstico cresce de acordo com o seu consumo. Quer mais um empurrãozinho? Confira o nosso artigo que te conta 10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no dia a dia.

Boa sorte!

Conheça as 10 espécies que estão em extinção no planeta e como o desequilíbrio ambiental foi responsável por isso

Animais em extinção e outros já extintos… A falta de cuidado com o planeta e os desequilíbrios no ecossistema são os principais responsáveis por essa triste realidade. A seguir, apresentamos 10 espécies que se encontram nessa situação e alertamos sobre o cuidado redobrado, que devemos ter com nossas atitudes.

Uma das consequências do desequilíbrio ambiental é a extinção de alguns animais. A extinção é algo que sempre ocorreu no ecossistema, mas de forma leve e natural, de acordo com a evolução das espécies.  Nos últimos tempos, entretanto, por conta do desequilíbrio ambiental, o que vemos são bichinhos inocentes, que nada tem a ver com a nossa poluição e consumo sem responsabilidade, tendo suas vidas e ambientes afetados de forma avassaladora.

Se tem algo que a natureza sabe fazer muito bem é equilibrar o seu ecossistema, colocar cada ser em seu lugar de forma tranquila e natural: as plantas nascem e crescem no melhor lugar para elas, os animais vivem de maneira integrada com o todo, cada um faz a sua parte dentro da cadeia. Os impactos ambientais causados pelos seres humanos, no entanto, acabam trazendo sofrimento a todos.

As causas desse desequilíbrio são inúmeras. A poluição, por exemplo, coloca em risco a vida e desenvolvimento de várias espécies, quando há um derramamento de petróleo no mar. Ao ser liberado no meio ambiente o petróleo cria uma barreira, que impede algumas espécies de fazer a fotossíntese, e isso gera consequência em toda a cadeia.

Em se tratando do Brasil, em especial podemos mencionar as queimadas na Amazônia e no Pantanal, provocando grandes desequilíbrios, como a perda da biodiversidade e o empobrecimento do solo, somente para citar alguns dos fatores que afetam a vida das espécies, além de causar a morte e provocar a poluição atmosférica.

Quando há o desmatamento de alguma região, a morte de espécies vegetais impacta na alimentação e no abrigo de muitos animais. O desmatamento também pode causar desequilíbrios climáticos, reduzindo as chuvas e prolongando períodos de seca.

Outro fator é a caça e a pesca. Cada ser vivo tem sua importância no equilíbrio do ecossistema, e retirar uma espécie pode causar um grande desequilíbrio ambiental, além da extinção da mesma. Ao provocar, por exemplo, a extinção de um felino, por conta da caça, altera-se toda uma cadeia alimentar, o número de presas desses animais pode aumentar, por conta da falta de predadores, fazendo com que haja competição entre elas e até falta de alimento. O elefante-asiático é uma espécie considerada em perigo de extinção, segundo a classificação da IUCN. Isso se deve a caça ilegal destinada ao comércio de marfim. O mesmo acontece com pássaros, abelhas, espécie de peixes.

A introdução de espécies exóticas também é um problema. Quando se coloca uma espécie em outro habitat, ela pode não sobreviver, mas também pode reproduzir exageradamente e competir por alimento com espécies nativas. Também podem transmitir doenças que não ocorriam naquele local. Este é o caso do mexilhão-dourado, espécie introduzida no Brasil na década de 1990, e que causou muitos desequilíbrios, alterando, por exemplo, a comunidade planctônica, promovendo mudanças na estrutura e composição de espécies de comunidades bentônicas (organismos que vivem no substrato de ambientes aquáticos, como costões rochosos, estuários, mangues, recifes de corais e oceano profundo). Outro exemplo de caso é o do caramujo-gigante-africano, trazido para o Brasil para substituir o escargot. Esse animal se espalhou de forma exagerada, devido à ausência de predadores naturais, e hoje representa um problema ambiental e também de saúde, por transmitir doenças.

Essas são algumas causas do desequilíbrio ambiental que afetam diretamente as espécies e provoca a extinção delas. Vamos conhecer agora algumas espécies que estão sendo ameaçadas ou já estão em extinção no mundo.

1. Asno-selvagem-africano (Equus africanus)

é uma espécie natural da África e sofreu muito com a destruição de seu habitat natural e com a caça ilegal.

2. Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

O tamanduá-bandeira é um animal que está sendo ameaçado de extinção, nesse momento a população de tamanduás-bandeira está diminuindo.

3. Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)

O mico-leão-dourado é uma espécie em perigo. Sua tendência populacional atual é considerada estável, porém está na lista de possível extinção.

4. Urso-polar (Ursus maritimus)

Por conta do aumento da temperatura do planeta e do descongelamento das calotas polares, o Urso-Polar está em ameaça de extinção.

5. Foca-monge-do-Havaí (Monachus schauinslandi)

Uma espécie de foca que tem como habitat o Havaí, vem sofrendo muito com a poluição dos mares, caça e comércio ilegal. Atualmente existem 1000 animais vivos somente.

6. Ariranha (Pteronura brasiliensis)

Também conhecida como lobo do rio ou lontra gigante, encontrada no Pantanal e na Amazonia. A pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios, é o que vem ameaçando essa espécie.

7. Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus)

A caça e o desmatamento ameaçam essa espécie. Outra razão é a construção de hidrelétricas na bacia do Rio Paraná, que têm contribuído muito com a redução da espécie, colocada em risco de extinção pelo Livro Vermelho do ICMBio (2016).

8. Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus)

Esse animal que vive no Cerrado, Pampas e Pantanal está criticamente ameaçado de extinção por conta do desmatamento do seu habitat natural.

9. Tigre-da-tasmânia (Thylacine)

Animal já extinto no século XX, também conhecido por lobo-da-tasmânia, esse animal é nativo da Austrália e da Nova Guiné.

10. Tigre Persa (Caspian tiger)

Também chamado de “Tigre do Cáspio”, esse animal era da América Central, e sofreu muito com o aumento da população humana. Foi visto pela última vez na década de 60, provavelmente já está extinto.

Essa é uma pequena lista que demonstra o grande e preocupante problema da extinção, mas existem outros animais que fazem parte desse processo.
Ela nos faz refletir sobre a nossa responsabilidade em fazer a nossa parte, para evitarmos ainda mais desequilíbrios na natureza. Lembrando que, cada espécie tem sua importância e, todos juntos, em equilíbrio e harmonia, fazemos o nosso planeta prosperar.

Cozinhando sem desperdício: conheça dicas para uma cozinha mais sustentável e saudável

Cozinhar faz parte do nosso dia-a-dia. A Play Recycling separou 10 dicas para você transformar lixo em luxo na sua cozinha e garantir pratos mais saudáveis, saborosos, nutritivos e, claro, com menos desperdício e resíduos desnecessários!

Quem comanda a cozinha em casa sabe o desafio que é, estar à frente dessa tarefa: tem muita comida que vai parar no lixo, independente da família ser grande ou pequena. A maioria das pessoas, por falta de informação e conhecimento, usa algumas partes dos alimentos e acaba descartando o resto, procura por alimentos “perfeitos”, desconsidera talos e cascas que podiam servir de alimento e acaba desembalando muita coisa industrializada por falta de criatividade. Mas é possível mudar tudo isso e é por isso que estamos aqui com esse texto para você.

Antes, vamos só lembrar, que antigamente se aproveitava melhor todas as partes do alimento, até mesmo por uma questão de acesso e de economia – impactado até mesmo pela questão das grandes guerras, que dificultava a compra. Muita coisa virava também adubo para as plantas ou para a horta… Mas com o aumento do poder de compra e facilidade de acesso, além da modernização da indústria de alimentos, isso foi mudando e acabamos esquecendo que o alimento pode ser aproveitado de diferentes formas.

O Brasil é conhecido pelo “país do desperdício”. Toneladas de alimentos que poderiam ser reaproveitados são jogados fora todos os dias.

“O relatório “Perdas alimentares globais e desperdício alimentar” publicado em 2019 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estima que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos por ano. Só no Brasil, 40 mil toneladas vão para o lixo todos os dias. Infelizmente, todos nós contribuímos para isso. Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que essa montanha de alimentos é jogada fora, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição no mundo, segundo estudo da FAO. Ainda segundo estudo, 38% dos recursos energéticos do mundo todo são utilizados para produzir alimentos perdidos ou desperdiçados.” fonte https://namu.com.br/portal/alimentacao/gerais-alimentacao/reaproveitamento-de-alimentos-rumo-ao-desperdicio-zero-na-cozinha/

A falta de informação sobre as propriedades nutricionais e como aproveitar cada alimento é um dos grandes fatores. Falta educação desde cedo nas escolas de forma efetiva. É aquela história do arroz que sobrou do almoço e que pode virar bolinho de arroz, arroz temperado, arroz de forno. A carne pode virar croquete, recheio de tortas, omeletes, molhos. O feijão pode virar tutu, bolinho de feijão ou uma sopinha gostosa.

Os talos e cascas de alguns alimentos também podem ser ingeridos: cascas de abóbora e bananas viram bolos e pães, cascas de batata podem ser fritas ou assadas e consumidas como petiscos, cascas de laranja e limão podem ser cristalizadas.

Frutas maduras podem virar geleias e talos de verduras como salsinha, brócolis e couve-flor podem ser utilizados para enriquecer sopas, caldos e molhos, ou até podem ser armazenadas no congelador para você utilizar no caldo de legumes para produção de outros pratos.

Tem muita coisa gostosa que dá para fazer. Separamos aqui 10 dicas de como reaproveitar os alimentos e transformar o lixo em luxo na sua cozinha. Confira abaixo algumas dicas e receitas práticas e bem saborosas para você fazer em família, com amigos, ou só para você, na correria do dia a dia. Vamos lá?

1. Doce de Casca de Laranja

Cascas de 2 laranjas

2 colheres (sopa) de açúcar

2 colheres (sopa) de farelo de trigo torrado.

Modo de preparo:

Corte as cascas em tirinhas de meio centímetro e deixe de molho, trocando a água a cada duas horas, até perderem o amargo. Derreta o açúcar no fogo e acrescente as cascas já enxutas. Quando começar a engrossar a calda, acrescente o farelo de trigo. Mexa até açucarar. Deixe esfriar e guarde em latas.

2. Brigadeiro de Casca de Banana

1 lata de Leite Condensado

1 colher de sopa de manteiga sem sal

2 colheres de sopa de chocolate em pó

Casca de 1 banana

1 ½ xícara de chá de chocolate granulado.

Modo de preparo:

Higienizar as cascas de banana com hipoclorito de sódio, seguindo as instruções de rotulagem. Cortar a casca de banana em cubinhos. Bater todos os ingredientes no liquidificador. Levar para uma panela média e deixar até que o brigadeiro solte do fundo da panela. Deixar esfriar. Enrolar e passar no chocolate granulado.

3. Salpicão de casca de melancia

5 xícaras (chá) de casca de melancia ralada

Sal a gosto

300g peito de frango desfiado

1 1/2 xícara (chá) salsão cortado

1/4 xícara (chá) cebola

2 colheres (sopa) salsa

1 limão

1/2 xícara maionese

Modo de preparo:

Lave muito bem a melancia. Corte em pedaços e descasque. Rale a casca da melancia em ralo fino. Ferva as cascas raladas em água e sal, até que fiquem macias. Reserve. Cozinhe o peito de frango em água e sal, desfie e reserve. Corte em fatias o salsão e a cebola. Reserve. Pique a salsa e misture à casca de melancia ralada e aferventada, ao peito desfiado, ao salsão e à cebola. Tempere com sal, limão e acrescente a maionese. Sirva frio.

4. Casca de batata frita

4 batatas médias

100 ml de óleo de canola

Queijo parmesão ralado

Sal

Modo de preparo:

Lave bem as batatas com a bucha, após lavar descasque em pedaços grossos. Reserve as cascas. Faça purê com batatas. Aqueça uma panela com óleo e coloque um fósforo dentro, quando o fósforo acender retire o palito e coloque as cascas de batata até fritar e chegar ao ponto desejado. Retire e descanse em papel toalha pra retirar o excesso de óleo. Coloque por cima o queijo, o sal à gosto. Serve 2 pessoas bem, só batatinha ou com arroz, purê e bife.

5. Chá de Casca de Abacaxi

Lava bem as cascas.

Coloque em uma panela com 1 litro de água filtrada e deixe ferver.

Após ferver apague o fogo e tampe a panela por 10 minutos antes de servir.

6. Cubinhos de gelo de café

Pegue a sobra de café e congele.

Adicione em drinks e outras bebidas geladas para dar aquela energia.

7. Talos de Couve

A Couve é uma verdura com propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, além de ser rica em cálcio e potássio que auxiliam no controle da pressão sanguínea e na prevenção de câimbras.

Utilize o talo para preparar um purê, creme e em sucos.

8. Hidratante de Abacate

O Abacate é um excelente hidratante para a pele.

Passe a parte interna da casca levemente no rosto e deixe agir por alguns minutos.

Ao finalizar, enxague com água e veja o resultado.

9. Limpeza de Gordura com Limão

O Limão é um grande aliado na hora da limpeza.

Na área a ser limpada coloque sal e bicarbonato de sódio.

Então, esprema o limão e esfregue com pano ou esponja.

Após a limpeza certifique-se de lavar bem as mãos.

10. Compostagem

Conhecida também como reciclagem do lixo orgânico, transforma a matéria orgânica em adubo natural.

Pode ser usada na agricultura, jardins e plantas substituindo produtos químicos que agridem o solo.

É indicado usar restos de frutas, cascas de ovos, legumes, verduras, borra e filtro de café, grãos e sementes.

 

Aqui citamos apenas algumas dicas e receitas, mas use sua criatividade para aproveitar cada parte do alimento e fazer da sua cozinha um luxo. Depois nos conte, vamos amar saber.

Precisamos falar sobre o lixo gerado pelas campanhas eleitorais

Pode apostar que ano de eleição é sinônimo de mais lixo, principalmente nas ruas e calçadas de todo o País. Precisamos nos atentar para a falta de consciência das campanhas eleitorais e os devidos candidatos envolvidos. Vem com a gente saber um pouco mais sobre o assunto e conferir os números comparativos de 2018 para 2022 em 3 regiões do país.

Quem nunca se deparou com calçadas repletas de propagandas políticas em dia de eleição, os chamados “santinhos”? Pois é, de santo isso não tem nada: são verdadeiros acúmulos de resíduos desnecessários em pleno ano de 2022 em que tanto se discute a questão de preservação ambiental.

Pensando no tempo em que vivemos, com a tecnologia tão presente, vemos cada vez mais movimentos que apoiam a diminuição do uso de recursos e impressões, optando pelo meio digital (estão aí os cardápios via QR Code, como um ótimo exemplo) com sucesso.

Os panfletos eleitorais servem para induzir as pessoas a votarem nos candidatos em questão, e destinados sobretudo à população que não escolheu com antecedência, chegando às urnas sem terem anotado os números referentes a quem desejam eleger.

Além do lixo – que já é um grande problema por si só – essa atitude ainda pode ser considerada crime eleitoral pois é um gênero de propaganda irregular, passível de aplicação de multa prevista pela lei nº 9/504/1997 (você pode ter acesso para consulta e outras informações aqui: https://www.tre-sc.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Setembro/candidatos-nao-devem-derramar-santinhos-na-vespera-e-no-dia-da-votacao-sob-pena-de-auto-de-constatacao )

Fomos buscar números que provassem o quanto a inconsciência, perante essa questão, piorou entre 2018 e 2022:

• Segundo a Agência Brasil, no Rio de Janeiro, as equipes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheram das ruas da cidade um total de 128,2 toneladas de resíduo – um aumento de 50% em relação à última eleição, em que foram somadas 85 toneladas de lixo.

• O Diário Gaúcho publicou que em Porto Alegre o recolhimento foi de 9,5 toneladas de lixo, mobilizando mais de 360 profissionais, aumentando em relação a 2018, quando foram recolhidas 6 toneladas.

•A Band Minas publicou ainda que em Belo Horizonte os números são ainda mais alarmantes: 90 toneladas de lixo eleitoral recolhidos por garis da SLU, Superintendência de Limpeza Urbana. Em 2018, eram 54 toneladas.

Realmente é entristecedor conferirmos esse tipo de informação. E esses são dados de apenas 3 locais. Imagine a somatória final, ao levarmos em conta todo o território brasileiro?

Lembre-se: a pesquisa pelo seu candidato começa em casa e com antecedência, assim você se prepara e conhece as propostas de cada candidato. Depois, é só anotar em um pequeno pedaço de papel de rascunho da sua casa e levar para a votação. Na rua, recuse os santinhos que são distribuídos e recolha e jogue no lixo para reciclagem, o que for possível. E lembre-se: avalie se o candidato que faz esse tipo de propaganda está de acordo com as atitudes em relação ao meio ambiente, que você espera encontrar em alguém que poderá te representar politicamente.

É necessário consciência, de ambos os lados! Cada um fazendo a sua parte e com as atitudes corretas, respeitando sempre o meio ambiente.

Água: uso consciente e reaproveitamento

O uso consciente dos recursos hídricos do planeta já é pauta há algum tempo, mas será que você realmente sabe o quanto isso é necessário para a preservação do meio ambiente e da vida de todos os seres? Vem com a Play Recycling relembrar formas simples de economizar água no dia-a-dia

A primeira pergunta em relação ao tema é simples e direta: você usa a água de forma consciente?

A água é o nosso recurso natural mais importante e apesar do planeta Terra ser composto de 70% de água, apenas 1% dessa água é potável, sabia?

E essa pequena porcentagem é indispensável para a sociedade, para os processos produtivos e para toda a natureza. A crise de abastecimento no mundo está levando as pessoas a compreenderem que cuidar da nossa água é prioridade global. E essa crise é explicada por números. Vamos pensar que a população mundial era de pouco mais de 1,65 bilhão em 1900, hoje somos 7 bilhões. Com isso o consumo de água também cresceu, porém, enquanto a população aumenta, a quantidade de água permanece a mesma – ou sendo mais específicos, diminuiu ainda mais por conta da poluição agressiva de rios e lagos.

Usar a água de forma consciente não significa de forma alguma deixar de usar a água, até porque isso seria utópico. Mas é pensar com inteligência e entender quando realmente é necessário usá-la, além de reaproveitar sempre que for possível.

A Play Recycling separou algumas dicas básicas para deixar mais fácil pra você ser um agente dessa mudança:

Já dá para começar a economizar bastante água com essas atitudes, mas não acaba por aqui. Dá para reaproveitar a água também, quer saber como?

Estar sempre atento aos mínimos detalhes vai trazer ideias para aproveitar ainda mais a água na sua casa. Converse com a sua família a respeito, a conscientização é sempre muito importante nesse caso. Fora que você pode criar maneiras, junto com a família toda, de cuidar ainda mais da água do nosso planeta. Vamos cada um fazer a sua parte e, juntos, transformarmos a nossa mentalidade diante desse recurso e ajudar as crianças a já crescerem com essa consciência.

Embalagens: inteligência e sustentabilidade podem – e devem – andar de mãos dadas

Embalagens com materiais sustentáveis e gerando menores impactos no meio ambiente já são o foco de muitas marcas por aí. Além disso, associam tecnologia para que sejam mais inteligentes, práticas e acessíveis a quem precisa. Vem com a Play Recycling entender um pouco mais sobre o assunto!

Na hora de escolher um produto para comprar, pensamos em qualidade, durabilidade, marca, design, valor e por aí vai. Mas pense um pouquinho e responda: você leva em consideração a embalagem?

Pois se você está com a gente pela preservação do planeta, atenção: vale pensar a respeito e escolher por produtos que tenham uma embalagem sustentável! E o que é isso, afinal? São as embalagens que preenchem alguns requisitos, como ser produzida a partir de algum material orgânico, biodegradável ou reciclável, demandar menos energia e recursos naturais em sua produção e, quando descartada, gerar um impacto mínimo no meio ambiente.

A embalagem de um produto deve ser desenvolvida com atenção e inteligência, pois é essa embalagem que cuidará do produto para que chegue até você em perfeito estado. As embalagens mais usadas ainda são as de plástico – infelizmente, por conta de praticidade e valor de produção – mas muitas empresas estão desenvolvendo embalagens com outras matérias-primas. Mas, antes de formar alguma opinião, vale analisarmos com cuidado as vantagens e desvantagens dessa opção.

O vidro, por exemplo, é uma embalagem sustentável. Muito usado antigamente por diversos setores da indústria, acabou perdendo um pouco de espaço por conta do custo em relação ao plástico.

Hoje essa embalagem está voltando: no mercado é fácil encontrar vidros de requeijão, molho de tomate, sucos e refrigerantes. A melhor parte? Essas embalagens não liberam substâncias tóxicas e podem ser facilmente reutilizadas! Transforme, por exemplo, uma garrafa de molho de tomate em uma garrafa de água, ou mesmo use os vidros como copo, como é o caso do requeijão, e, se quiser abusar da criatividade, os potes de vidro podem virar itens de decoração para a sua casa ou para uma festa e até vasinhos para as plantas de menor porte. Uma vantagem da embalagem de vidro, se comparada com outras embalagens sustentáveis, é que sua produção não compete com a indústria de alimentos.

Vamos deixar mais claro: algumas embalagens sustentáveis estão sendo produzidas de alimentos, como é o caso da embalagem de fibra de coco, que foi desenvolvida para embalar comidas prontas, frescas ou congeladas. Essa embalagem demanda pouco investimento, não utiliza muita matéria prima e pode ser facilmente descartada. Outro alimento utilizado é a mandioca – mais especificamente a fécula da mandioca – e ambas são recicláveis, compostáveis e biocompatíveis, porém custa o dobro de uma embalagem de isopor, fora que, se entrarem em contato com a umidade, por algum tempo, acabam se desmanchando.

Outros exemplos de materiais usados para a fabricação de embalagens sustentáveis são: o amido de milho e alguns carboidratos, oriundos da cana de açúcar, do milho ou de óleos vegetais, os quais, por biossíntese, geram polihidroxialcanoatos (PHA), também conhecido como poliéster bacteriano. Essas embalagens não geram nenhuma reação tóxica ou imunológica e são biodegradáveis.

Até o cogumelo virou embalagem! Pois é, essa embalagem é feita com raízes de cogumelo crescidas em folhas mortas e em uma grande variedade de substâncias. O material gerado pode ter várias texturas, uma grande durabilidade e também são muito flexíveis.  São biodegradáveis e também comestíveis, apesar de não ser recomendável ingerir, hein!!

O bagaço da cana-de-açúcar também é uma embalagem, e essa embalagem foi desenvolvida aqui no Brasil. Sayuri Magnabosco, jovem brasileira que aos 16 anos iniciou um projeto de pesquisa, utilizou bagaço de cana-de-açúcar para fazer um material que se decompõe em apenas um mês. Essas embalagens foram criadas para substituir embalagens de isopor e são usadas para frutas, hortaliças e bebidas. A embalagem está em processo de patenteamento, e a criadora espera que o mercado se interesse em comprar sua invenção. Legal, não é?

Para além do setor de alimentação, encontramos as embalagens de papel reciclado, que também são consideradas sustentáveis pois potencializam o tempo de vida do produto e economiza energia. E já é um material bem popular e famoso no setor de papelaria, artesanato e decoração, por exemplo.

Vale lembrar ainda sobre o Plástico verde, que é considerado sustentável, mas tem suas desvantagens.  O plástico PLA (poliácido láctico) é um polímero sintético termoplástico, que vem substituindo o plástico comum de diversas formas e demora bem menos tempo para se degradar.

Independente da escolha da embalagem – de preferência sustentável – a melhor opção é pensarmos de fato em diminuir cada vez mais o uso delas. Você pode fazer isso levando sua própria sacola ou carrinho ao mercado, utilizando sacolinhas de tecido para frutas e legumes e, quando for optar por cardápios, escolha pelo QR Code – item que chama atenção também para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais que podem ter as informações sobre o produto de outras formas. Ótimo exemplo de sustentabilidade, preservação, economia e tecnologia andando de mãos dadas, do jeito que o futuro tem que ser! 

Afinal, o que são energias renováveis? 

Mais do que nunca, ouvimos e lemos sobre energias renováveis por aí… Mas você realmente sabe, do que trata esse tema e quais as possibilidades para um planeta mais sustentável? Então vem com a gente se tornar um expert no assunto. 

Estudos, pesquisas e estatísticas já nos mostram claramente o crescente impacto ambiental causado pela emissão de gases poluentes, gerados principalmente pelas chamadas fontes de energia não renováveis, ou seja, aquelas que são geradas por recursos naturais que se esgotam: petróleo, gás natural, carvão mineral, ou seja, os combustíveis fósseis, e por energia nuclear.

Por isso, é grande também o aumento da busca por energias alternativas.

A energia renovável deriva, por sua vez, de recursos naturais que se renovam a todo momento e abaixo vamos te apresentar algumas delas:

Energia Hidrelétrica ou Hídrica

É um tipo de energia renovável utilizada no Brasil, que utiliza do movimento das águas

dos rios para a produção de eletricidade, através da transformação da energia hidráulica e cinética.

Para isso acontecer é necessário que se tenha uma grande área de “inundação”, obtida pela construção de barragens para a captação de água. Mas vale ressaltar: isso acaba gerando certo impacto ambiental, por conta da inundação de áreas naturais e desvios dos leitos dos rios, além do dióxido de carbono emitido pela decomposição da matéria orgânica que se forma nas áreas alagadas.

Outro problema é quando há um grande período de seca, como já tivemos no Brasil, reduzindo a quantidade de água nas barragens e, consequentemente, causando a paralisação do funcionamento das turbinas, ativadas para gerar energia.

Energia Eólica

Essa é a energia que vem da força dos ventos. São instalados aerogeradores: aquelas grandes estruturas que parecem cataventos, e que são responsáveis por captar a energia cinética que se transforma em eletricidade. É uma das energias mais limpas, pois não emite nenhum poluente na atmosfera. Também é a mais vantajosa, financeiramente falando.

Aqui no Brasil, os maiores produtores dessa energia são os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará.

Porém, ela também tem suas desvantagens… Além de depender diretamente dos ventos, os aerogeradores elevam o grau de ruídos, causando uma poluição sonora, além de ser um perigo grande para animais como pássaros e morcegos, que acabam se chocando com as turbinas eólicas, sendo mortos por voarem em direção às hélices em movimento.

Solar panels with sunset and blue sky background. Clean power energy concept

Energia Solar

A energia que vem do calor do nosso sol. Essa energia é captada por painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas ou aquecedores solares, e pode se transformar em energia elétrica ou energia térmica.

Essas energias são chamadas de energia solar fotovoltaica, que é a energia solar transformada em energia elétrica ou energia solar heliotérmica, onde a energia do sol é transformada em calor, aquecendo a água de residências, hotéis e clubes.

É super vantajosa pois exige pouca manutenção, está ficando cada vez mais acessível, um excelente tipo de energia para países tropicais como o Brasil, por conta da alta incidência do sol. Não precisa de uma área extensa para ser produzida.

Recentemente “ilhas”, formadas por painéis fotovoltaicos, em rios e lagos tem sido construídas com dois objetivos: captação da energia solar e redução da evaporação da água, pelo fato das placas cobrirem a superfície da água, o que é bastante vantajoso em períodos de estiagem.

Mas ainda tem um custo maior do que as energias não renováveis e requer um sistema eficiente de armazenamento, principalmente porque em dias de muita nuvem e à noite, essa energia não é captada.

Energia das Marés

Energia das marés ou energia maremotriz, é obtida por meio das altas e baixas das marés e das correntes do mar.

Ela é limpa e inesgotável, não produz nenhum poluente, porém esse tipo de energia renovável ainda é pouco utilizada pois, para ser instalada, a costa precisa ter características específicas, como marés superiores a 3 metros. Além disso, tem um custo bem alto, o que torna essa energia não muito atrativa se comparada às outras.

Vale ressaltar aqui também o impacto que a implantação desse tipo de energia gera nas comunidades locais, que são, na maioria das vezes, povos indígenas, comunidades de pescadores, pessoas que dependem dos recursos provenientes do local para a sobrevivência.

Energia do Hidrogênio

A molécula do hidrogênio H2 tem grande capacidade de armazenar energia e baixo peso molecular. O hidrogênio já é utilizado como combustível para propulsão de foguetes e cápsulas espaciais, que requerem combustíveis de baixo peso, compactos e com grande capacidade de armazenamento de energia.

Esse tipo de energia ainda vem sendo estudada e, nesse momento, com foco em substituir os combustíveis fósseis.

A técnica utiliza moléculas de água (molécula de hidrogênio e oxigênio) ou hidrocarbonetos (hidrogênio e carbono). Para extraí-lo é necessário um processo de separação, o que gera custos financeiros e ambientais.

O hidrogênio pode ser extraído de 3 formas: o primeiro é o hidrogênio marrom, gerado usando carvão. O segundo é hidrogênio cinza, gerado usando gás natural ou metano, e o terceiro é o verde, obtido via fontes renováveis, sendo a hidráulica, eólica ou solar.

Energia da Gravidade

Estamos em um planeta onde a gravidade é uma lei: tudo que vai pra cima, cai, e algumas empresas, olhando para essa fonte inesgotável, estão desenvolvendo estudos para a captação de energia através da lei da gravidade. Máquinas com pesos que realizam movimentos perpétuos: é de onde essa energia é extraída.

Também estudam o armazenamento gravitacional, um tipo de armazenamento de energia, onde, ao invés de usarem baterias de íon-lítio, presentes em veículos elétricos e em smartphones, a matéria-prima vem de uma reserva finita de metais raros.

Energia Geotérmica

Essa energia é proveniente do calor que vem do centro do nosso planeta. A energia geotérmica começou a ser explorada no início do século XX, mas já era utilizada pelos povos antigos para banhos: as famosas fontes termais, e para cozinhar alimentos.

É um recurso renovável e que produz baixo impacto ambiental, com área de instalação pequena, é uma fonte que pode abastecer comunidades isoladas.

Porém, para ser produzida é necessário um alto investimento estrutural e sua eficiência é baixa e, se tirada de forma irregular, pode causar danos ao planeta, alterando a sua geologia. Também pode emitir ácido sulfídrico (H2S), extremamente corrosivo e nocivo à saúde. Fora que o calor perdido aumenta a temperatura do ambiente.

Esperamos que você tenha curtido essa lista e aprendido mais sobre as energias renováveis. Elas ainda não são fontes tão utilizadas, representando apenas 13% do total. No topo da lista ainda está o carvão, não renovável, com 28% do total de energia produzida e muito poluente.
As energias renováveis claramente precisam de mais pesquisa e investimento para se tornarem uma realidade cada vez maior em nossa sociedade – quanto à necessidade de agilidade e de interesse, com certeza concordamos que é urgente em prol da preservação do nosso planeta.

Papel Higiênico – vem entender o impacto desse item – quase – indispensável e como podemos repensá-lo

Quantas vezes você usou papel higiênico essa semana? Não dá pra se iludir… esse é um item muito presente em nosso dia a dia. Mas, afinal, o quanto será que ele impacta o meio ambiente?

Em todo o mundo, 42 milhões de toneladas de papel higiênico são usados todos os anos. São cerca de 184 milhões de rolos ou 22 bilhões de quilômetros de papel higiênico que, se espalhados, cobririam uma área de 2,2 milhões de quilômetros quadrados – o equivalente a dar a volta ao planeta a cada 10 minutos, ou viajar até o sol e voltar a cada 7 dias. Essa quantidade toda aí pode cobrir uma área quase 3 vezes o tamanho da França a cada ano. (Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/o-papel-higienico-esta-literalmente-sujando-o-meio-ambiente/)

Isso porque precisamos pensar que claramente a realidade de muitas pessoas não é semelhante à nossa, e devemos considerar que existem famílias sem acesso ao papel higiênico, principalmente em comunidades carentes e sem boas condições sanitárias.

Mas, vamos pensar nessa cadeia de produção desde a sua origem… Você sabia que a fonte principal do papel higiênico é o eucalipto, e que pode ser feito de bambu ou palha? Para a fabricação é necessário usar fibra virgem de madeira, um produto “ecologicamente destrutivo” de acordo com o NRDC (Natural Resources Defense Council, grupo ambiental internacional sem fins lucrativos fundado, em 1970.), uma vez que são necessários muitos e muitos produtos químicos, principalmente para branquear essa fibra. De acordo com o site green me, na fabricação do papel higiênico de fibra virgem, é gerado uma quantidade de carbono três vezes maior que a produzida por outros tipos de celulose, segundo o relatório NRDC e Stand.earth. Fora que a produção de um único rolo de papel higiênico utiliza 37 litros de água! Bastante, não é mesmo?

E então, o papel chega no mercado para ser vendido, você compra e leva até a sua casa. Você usa uma única vez e joga no lixo, uso após uso no banheiro, gerando uma quantidade considerável de resíduos, que será descartado junto ao restante do lixo não reciclável. Importante lembrar que a privada não é recomendada como forma de descarte do papel, pois o sistema de esgoto do Brasil não comporta esse tipo de material, podendo causar entupimentos.

Mas a pergunta mais importante é: tem como minimizar esse impacto, afinal?

E a resposta é que sim, podemos minimizar os impactos e contribuir com o planeta.

Confira abaixo algumas alternativas e lembre-se: você não precisa ser radical e abolir o papel higiênico da sua casa, mas pode optar por incluir outras formas de higiene na rotina!

E olha que interessante esses dados do site ecycle:

“De acordo com Bill Worrel, gerente da Autoridade de Gerenciamento de Resíduos Integrados do Condado de San Luis Obispo, na Califórnia, nos EUA, se o papel higiênico fosse substituído pela água na higienização, o consumo de produtos de papel poderia ser reduzido de 50% a 90%… se essa medida fosse adotada somente nos EUA, por exemplo, haveria redução de desmatamento de 54 milhões de árvores por ano. A economia também seria de água, pois para produzir cada rolo são utilizados em média 140 litros de água. E o americano médio usa 57 folhas de papel higiênico por dia – cerca de 3,7 litros de água por dia, apenas para o processo de fabricação. Isso se compara a cerca 0,01 litro de água se fossem utilizadas apenas duchas na hora da higienização, um ganho significativo.Em relação às vantagens à saúde, Rose George, autora de The Big Necessity: The Unmentionableas, afirma que houve diminuição na ocorrência de doenças de origem fecal principalmente em países em desenvolvimento em que a cultura de higienização é úmida, ou seja, que utiliza água na higienização. De acordo com Rose, é ilógico utilizar algo seco para limpar a parte mais suja de nosso corpo quando utilizamos água para limpar todo o resto.”

Leia mais em https://www.noticiasustentavel.com.br/papel-higienico-sustentavel/

Essas são algumas alternativas que você pode ter para aumentar ainda mais o cuidado com o meio ambiente no seu dia a dia e usar o papel higiênico de forma mais consciente!

Beleza Sustentável

Saúde, consumo consciente, sustentabilidade: tudo isso pode – e deve – andar de mãos dadas na sua rotina de beleza!

Quantos produtos você já teve durante toda a vida e tem atualmente na sua casa, que estão relacionados aos cuidados com a pele, cabelos, unhas, corpo, maquiagem etc.?

Não dá para negar… nosso padrão de consumo em relação a esses itens costuma ser exagerado e imediatista… Primeiro porque estamos falando de beleza – algo extremamente natural e saudável quando em equilíbrio com o todo, mas muitas vezes representada por uma busca desenfreada por padrões – e segundo, porque temos pressa e buscamos praticidade no dia-a-dia.

O Brasil é o quarto país no ranking de maiores consumidores de produtos de beleza e higiene, segundo o panorama de 2021 da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e a produção de cosméticos utiliza quase 10 mil substâncias petroquímicas que não são de fácil decomposição, além do uso de micro plásticos e a testagem animal. Porém, o relatório de tendências para 2022 do Instagram prevê que o consumo de produtos sustentáveis, veganos e visando o minimalismo vão predominar neste ano. (Fonte: https://falauniversidades.com.br/beleza-sustentavel-entenda-tudo-sobre-esta-tendencia/)

A crescente constante por uma beleza mais sustentável, aliada também ao aumento de pessoas vegetarianas e veganas e movimentos sustentáveis em outros setores, como a moda, faz do “clean beauty” (beleza limpa) algo que parece ter vindo para ficar – e o melhor: muitas marcas de nome vem adotando certas práticas para acompanhar o movimento e novas marcas surgem cada vez mais ancoradas nesses ideais.

Claro que tem muitas marcas que continuam não se preocupando muito com essas questões, mas podemos escolher dois caminhos: simplesmente ignorando os impactos sócio ambientais das nossas compras e causando imenso prejuízo para o planeta, ou encarando o desconforto que a realidade traz e optando por escolhas mais conscientes e inteligentes.

Aliar a sua rotina de beleza com a sustentabilidade pode ser mais simples do que você imagina. Seguem algumas dicas e ideias:

Pesquise a marca e veja como é o processo de produção desse produto, desde os ingredientes, passando pela mão de obra até chegar na sua casa. Veja se a marca é engajada com a causa de preservação ambiental e quais são as suas ações para diminuir o seu impacto.

O site https://gowhere.com.br/clean-beauty-tudo-sobre-o-novo-movimento-de-beleza/ fez uma lista bem legal de produtos que se encaixam na beleza sustentável, você já pode começar por aqui, acessando e conhecendo algumas opções.

Vale também assistir o curta “Save Ralph”, que trata do assunto cruelty free, procurando conscientizar e explicar como são feitos os testes em animais.

https://www.youtube.com/watch?v=AjdMtLF0Z6w&feature=emb_imp_woyt

Programa Educação da Play Recycling

O assunto reciclagem é urgente para o bem estar do planeta, entretanto ainda é tratado como secundário ou ignorado por muitas pessoas, seja por não reconhecer sua importância ou por não saber como inserir este hábito em seu dia-a-dia. Nós criamos o Programa como forma de incentivar a reciclagem plástica por meio da educação. Através de métodos criados pela nossa equipe, Alice (pedagoga) e Roberta (professora), conseguimos atender escolas e empresas. Nosso principal foco é a conscientização ambiental principalmente para as novas gerações.

Muitos tem curiosidade sobre como foi o processo de começarmos o nosso programa, e como foram as primeiras experiências assim que implementamos ele em algumas escolas. Por isso, hoje vamos compartilhar com vocês uma entrevista que fizemos com nossa pedagoga Alice e professora Roberta.

 

1. Como surgiu a ideia da construção de um Programa interdisciplinar sobre meio ambiente? 

Roberta – Surgiu do entendimento que não podemos esperar nem mais um minuto para começar a mudar o nosso posicionamento em relação ao meio ambiente. Se continuarmos no ritmo que estamos, não haverá um planeta saudável para os nossos filhos e netos. Para mudar isso, investimos na educação ambiental das nossas crianças, pois caberá a elas a responsabilidade de mudar o futuro, para elas mesmas. Sendo assim, pensamos em introduzir nas escolas a educação ambiental, como parte da formação mesmo. Dessa forma, ela pode ser abordada como uma matéria específica, mas também ser aplicada, reaplicada e reforçada de forma contínua e multidisciplinar dentro do currículo escolar vigente.

2. Pensando pedagogicamente, como implementação do BNCC impactou na rotina dos educadores?

Alice – A BNCC é um documento fundamental para a prática pedagógica, pois funciona como um importante instrumento para auxiliar a pessoa educadora na qualidade das aulas, na otimização do seu tempo e nos recursos a serem utilizados. Facilitando assim, o trabalho em várias dimensões (contribuindo para a evolução global da criança) do conhecimento e da prática pedagógica. Entre alguns desses benefícios da implementação da BNCC nos planos de aula, temos: nortear as ações da pessoa educadora para a efetiva abordagem dos assuntos que precisam ser contemplados em cada etapa de aprendizagem e colocar crianças e pessoas educadoras em contato com as competências e habilidades inerentes do século XXI, ao estimular e ampliar a inovação, a criatividade, a investigação e o uso de novas tecnologias.

3. Ainda na rotina do educador, na experiência de vocês, sentem que falta espaço para assuntos práticos do dia a dia e atualizações? 

Roberta – Sim. É muito difícil para o educador trazer mais e mais assuntos para a sala de aula sem atrapalhar a rotina escolar. São muitas horas de pesquisa e requer adaptação do conteúdo para a linguagem de cada faixa etária, além da criação de elementos lúdicos que encaixem novos temas dentro do dia a dia de sala de aula. Quanto às atualizações, no caso da educação ambiental especificamente, elas são diversas e constantes. A cada dia, pesquisadores descobrem uma nova forma de reutilização, reciclagem ou produção que favoreça o meio ambiente. É um trabalho permanente de pesquisa e adaptação.

4. Como um roteiro semanal pode ajudar na solução das tarefas dos educadores?

Alice – Um dos grandes méritos do roteiro semanal está no fato de que foram feitos por pessoas educadoras para pessoas educadoras que tem como principal objetivo estruturar o planejamento das aulas tendo em mente que não existe uma única maneira de ensinar e de aprender. Assim, nos planos de aula há espaço para contextualização a partir do território e cultura local e, sobretudo, para a participação das crianças na construção do conhecimento. Ainda nesta perspectiva, o roteiro auxilia na otimização do tempo da pessoa educadora, trazendo em si os recursos que serão utilizados, os objetivos a serem alcançados e as atividades que poderão ser propostas. O papel da pessoa educadora é o de construir um vínculo estável e de confiança com as crianças garantindo a aprendizagem por meio das múltiplas linguagens, promovendo experiências provocadoras. Para tanto, a pessoa educadora deve instigar a curiosidade e investigação das crianças, trazendo ações para que seus alunos sigam em busca de conhecimento.

5. O que foi trazido da experiência da Play Recycling dentro das escolas na elaboração do Programa? Existe um caso ou uma história que possa ser compartilhado?

Roberta – A necessidade de adequação à rotina escolar foi o que teve o maior peso na elaboração do programa. Nossa experiência em escolas, de forma esporádica, em forma de dinâmicas ou aulas em grupo foi determinante para isso. Primeiro, era sempre complicado para a direção da escola conseguir ajustar os horários de cada turma para a realização de atividades independentes, ou juntá-las para uma dinâmica que envolvesse vários segmentos ao mesmo tempo. Como a grade curricular já é fixada no início do ano, seguindo todas as diretrizes do MEC e a BNCC, fica muito difícil abrir esse tipo de espaço com a frequência que julgamos necessária para uma educação ambiental de qualidade e para que as crianças absorvam o conteúdo apresentado a elas. É preciso reforço, rotina e diversão, principalmente para os alunos da Educação Infantil. Além disso, as próprias crianças cobravam que estivéssemos mais presentes na escola! Elas amam a educação ambiental, nossas trocas de experiências são riquíssimas e ela ainda ensinam seus pais. É lindo de se ver! Com a educação ambiental presente na escola de forma permanente, podemos consolidar os laços entre os alunos e a preservação do meio ambiente.

 

Nós ficamos muito felizes de ver o quanto o nosso programa tem impactado tantas pessoas. Queremos construir um mundo melhor para os nossos filhos, e conscientiza-los para que continuem a essa trajetória com as futuras gerações.

Brinquedos e linhas de móveis ecológicos para crianças

A Play Recycling quer ver sustentabilidade em todos os aspectos da nossa vida: com o quarto das crianças e seus brinquedos, não podia ser diferente.

O mercado de produtos infantis é extremamente promissor e vende muito por uma simples questão que a família e amigos costumam comprar muitos presentes e os pais costumam adquirir muitos bens voltados a essa nova chegada antes mesmo do nascimento da criança.

O grande problema é que, nem sempre, os móveis escolhidos para o quarto serão os móveis que a criança irá usar até crescer. Geralmente são escolhidos para aquele período e, logo depois, são trocados por outros maiores.

O planejamento de um quarto para uma criança envolve muitos aspectos, como segurança, conforto, funcionalidade, mas e se levássemos em conta durabilidade e qualidade como pontos primordiais? Versatilidade é algo que vale a pena investir: pelo seu bolso e pela preservação do planeta.

Hoje a fabricação de móveis versáteis, ou multiuso, vem evoluindo muito. São as peças de decoração que acompanham o crescimento da criança, se adaptando a todas as fases e que podem ser usadas em outros ambientes depois. Por exemplo, hoje existe berço que vira cama e até cadeira. Olha só que lindo esse cadeirão versátil:

Este é um mobiliário infantil sustentável: a cadeira Tripp Trapp by Stokke cresce com as crianças e é adequada até para adultos. (Foto: © Stokke (captura de tela stokke.com))

(Fonte: https://feriantano.com/pt/articles/1003-sustainable-children-s-furniture–these-classics-grow-with )

Outras ideias, pensando em reutilizar os móveis para outros cômodos da casa ou até para outros filhos, é que ao invés de comprar uma cômoda rosa ou azul, ou com temas específicos, a escolha de comprar uma cômoda neutra é melhor e abre mais possibilidades de reutilização.

Móveis usados e/ou reformados também podem ser ótimas opções. Pense sempre na economia, material, durabilidade, e claro, no cuidado com o nosso meio ambiente. Muitos móveis são feitos de plástico, mas acabam se deteriorando mais rapidamente do que aqueles feitos com outros materiais.

E um quarto de criança sem brinquedos não estaria completo, não é mesmo?
E também existem muitos brinquedos sustentáveis e ecológicos, que, na maioria das vezes, são brinquedos que estimulam o desenvolvimento da criança por serem educativos e mais interativos. No mais, esses brinquedos também conscientizam os pequenos da importância de cuidar do meio ambiente e do planeta e são livres de produtos tóxicos.

Brinquedos produzidos de materiais ecológicos são aqueles produzidos com materiais naturais ou biodegradáveis, como madeira certificada, tecidos orgânicos e que não possuem em sua composição produtos químicos nocivos à saúde. Essas informações estão na embalagem do produto, ou, se preferir, pergunte ao vendedor ou entre em contato com a marca.

Algumas ideias de brinquedos ecológicos para investir:

Lembrando que esses brinquedos ecológicos são de longa duração e super-resistentes, podendo passar de geração para geração, assim como os móveis. Não é legal?

Para te inspirar: Dois arquitetos, Karina Schrappe Sucre e Eduardo Sucre, criaram uma linha de móveis que são referência em design infantil divertido, consciente e contemporâneo. Toda a matéria prima usada nos móveis é renovável, biodegradável e atóxica, o que não prejudica o planeta. Além dos móveis, eles também produzem brinquedos, entre no site https://www.noos.com.br/home para conhecer mais.

10 dicas para reaproveitamento de material escolar

Todo ano é a mesma coisa: um monte de material escolar novo e um alto valor investido. A Play Recycling veio aqui te mostrar que é possível – e preciso – reaproveitar o material escolar para as crianças!

Todo começo do ano letivo, os pais se deparam com a famosa lista de material escolar, com aqueles vários itens que, na maioria das vezes, se repetem anualmente. Você já parou para ver, pensar e calcular quantas vezes já comprou determinados materiais parecidos? É possível olhar para essa lista de forma diferente e mais ecológica. Algumas coisas podem ser reutilizadas e outras doadas ou passadas para a frente, para quem também precisa.

A correria do dia a dia, somada a praticidade de comprar sem pensar acabam fazendo com que passe despercebido alguns detalhes, que fazem a diferença. Mas estamos aqui para te ajudar a criar esse hábito e ensinar isso para os mais novos.

Imagine que além de tudo, seria divertido passar um tempo com a criança separando o material e, ao mesmo tempo, mostrando para ela a importância do reaproveitamento, do cuidado e ensinando como isso reverbera na preservação do planeta.

Então aqui vão 10 dicas de como reaproveitar o material escolar. Vamos lá?

Dica 1 – Borrachas

Limpe as borrachas que estão sujas com um pano com álcool, elas ficarão limpinhas e prontas para serem reaproveitadas! Lembre-se de explicar que a borracha é feita de látex, um material extraído de uma árvore chamada seringueira.

Dica 2 – Lápis descascado ou sujos

Restaure os lápis que estão descascados ou sujos. Limpe com álcool e, se tiver descascados, deixe todos bem apontados. Se precisar comprar novos, opte por marcas que respeitam o meio ambiente – utilizando madeira 100% certificada – e que possuem ações efetivas de preservação como embalagens recicláveis e programas de sustentabilidade.

Dica 3 – Renove os estojos

Se o estojo for de tecido, a dica é usar tinta de tecido e pintar de outra cor. Vale também costurar algumas estampas, deixar bem descontraído. Um bom estojo pode durar muitos e muitos anos.

Dica 4 – Mochila

Lave bem a mochila e deixe ela limpinha e nova para ser reaproveitada. Abuse da criatividade e coloque algumas tachas, ou aplique algumas estampas ou tecidos. Você pode mandar na costureira ou sapateiro, para reforçar as alças e a parte de baixo do forro.

Dica 5 – Caderno

A dica é destacar todas as folhas que estão preenchidas (e descartar corretamente para serem recicladas) e reutilizar o caderno. Converse com a criança também sobre a possibilidade de usar um fichário, visto que não tem capa e contracapa e por isso, utiliza menos material. Você pode adquirir todos esses materiais reciclados

Dica 6 – Feira de trocas

Vale muito a pena juntar um grupo de amigos e fazer uma feira de trocas entre eles. As crianças vão amar e os papais economizarão! Livros escolares costumam ser muito caros, então é uma ótima alternativa.

Dica 7 – Uniforme

Aqui vale tentar um repasse ou doação de crianças que são mais velhas, quando este está em bom estado e já não serve mais. Muitas escolas já fazem isso de forma organizada – se a escola do seu filho ainda não faz, que tal sugerir para a coordenação? Uma outra boa dica é preferir comprar uniformes um pouco mais larguinhos para que durem mais tempo, visto que as crianças crescem tão rápido.

Dica 8 – Canetas

Não precisa comprar canetas se elas estiverem em bom estado. Limpe as canetas com um pano com álcool, teste todas, se elas estiverem secas, vale colocar algumas gotinhas de álcool e testar novamente. Você também pode deixá-las no sol de ponta cabeça, sabia? Reaproveite também aquelas canetas que ganhamos em eventos, consultórios, festas, que são brindes, mas muitas vezes de boa qualidade.

Dica 9 – Prefira materiais que duram

Tesoura, compasso, régua, estilete, lapiseira… Esses são itens que vale a pena investir um pouco mais, porque vão durar muito tempo se bem cuidados. Dica de ouro: etiqueta com o nome da criança em todos os itens para que eles voltem para casa são e salvos!

Dica 10 – Pesquise, pechinche e faça compras coletivas

Para aqueles itens que não podem ser reaproveitados ou que precisam ser comprados, antes de sair comprando em qualquer lugar, pesquise, pechinche ou monte um grupo de pais para comprarem juntos.

Refletir a respeito da necessidade de comprar novos materiais é um movimento de, já na infância, estimular valores como: sustentabilidade e consumo consciente, contribuindo para a redução do descarte de materiais e diminuindo o impacto no meio ambiente. Fora o bom exemplo para os coleguinhas, né?

Produtos ecológicos para pets


O mercado pet brasileiro cresce cada vez mais. Proporcionalmente deve crescer a nossa preocupação ecológica em torno desses produtos. A Play Recycling veio aqui para falar mais sobre isso!

Só quem tem um bichinho de estimação sabe o quão importante é a presença deles nas nossas vidas e quanto amor conseguimos sentir. E claro que na hora de mimar e comprar produtinhos lindos, não medimos esforços para ver nossos companheiros felizes…

Não é por acaso que o mercado pet no Brasil é o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para Estados Unidos e Reino Unido, e, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), somos o 4º país do mundo em população total de animais de estimação. O IBGE informa, em seu último levantamento, que são 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos. (Fonte: https://festivaldasustentabilidade.com.br/sustentabilidade-no-mercado-pet-veja-opcoes-para-cuidar-do-seu-melhor-amigo/ )

Por conta desse grande mercado, e da preocupação por parte das empresas, em produzir produtos mais sustentáveis e ecológicos, livres de plásticos, químicos e agrotóxicos, a oferta desses produtos para pets vem aumentando, e novas empresas vêm surgindo no mercado, como é o caso da Pet Head, uma empresa especializada em produtos de beleza para pets livre de petróleos, parabenos, cruelty free e vegano.

Essas empresas estão apostando na sustentabilidade desde a matéria prima até o descarte deste produto. Para as comidinhas e petiscos, a escolha é por ingredientes orgânicos… Para cosméticos, as empresas vêm apostando em produtos livres de parabenos e petrolatos… Outra matéria prima que vem sendo bastante usada é o bambu, por conta da sua durabilidade: são feitos comedouros, brinquedos, casinhas, caminhas e até roupas para os pets. Para os gatos, também há opções de arranhadores.

É claro que nesse momento você não precisa jogar fora tudo que tem para investir em produtos sustentáveis, mas pode começar a fazer essas mudanças aos poucos e já começar a pensar em levar a sustentabilidade também para o dia a dia do seu pet.

Quer um exemplo legal e prático: se você usa tapete higiênico descartável, você pode optar por trocar por um tapete higiênico lavável que dura mais e pode ser reutilizado.

Mais uma dica simples: os saquinhos higiênicos – aqueles para levar na rua e pegar a sujeira do seu cão… Hoje você encontrar saquinhos feitos com materiais biodegradáveis, como o da marca Cata Caca, que também vem com uma embalagem ecológica.

E tem mais: se o seu animalzinho come ração, procure comprar sacos maiores e rações que sejam feitas de ingredientes orgânicos e livres de produtos transgênicos, nesse caso você estará ajudando o meio ambiente e também cuidando da saúde do seu pet. Dica que vale também para os petiscos, ideais para distrair eles quando você não está em casa ou para servirem de agrado ou recompensa.

Para brinquedos, vale investir em brinquedinhos ecológicos ou mesmo usar a criatividade e dar um uso diferente para um objeto, por exemplo, usar uma camiseta velha e fazer uma bolinha, ou mesmo pegar algum restinho de corda e fazer nozinhos para eles brincarem. Lembrando que os pets não ligam para o design ou marca dos brinquedos, eles querem mesmo é se divertir.

Para gatos que amam ficar em caixinhas de papelão, que tal você criar uma caminha diferente para ele usando alguma caixa de papelão que você tenha em casa, ou pegar uma em algum mercado?

Se você dá banho no seu pet em casa, procure pelos produtos de beleza ecológicos e livres de parabenos e petrolatos, use uma marca cruelty free e vegana.

As tigelas de água e comida, ou comedouros, devem ser muito bem escolhidas. Evite produtos feitos com plástico e opte por tigelas de inox, elas duram mais e também deixam a água do seu pet mais fresquinha, além de evitar complicações, como a acne felina.

Acho que depois dessa leitura ficou claro que a saúde do seu pet, o seu bolso e o planeta se beneficiam da escolha ecológica. Alguns desses produtos costumam ser mais difíceis de achar, mas hoje o e-commerce resolve a nossa vida e achamos muitos produtos de forma on-line. Alguns também têm valores mais elevados, mas por outro lado, uma maior duração. Economize naquilo que você pode, como acessórios desnecessários e brinquedos extremamente caros, e invista na preservação do meio ambiente. Vale cada centavo.

Plástico verde: você conhece?

O que é plástico verde?

Você já ouviu falar do plástico verde, ou “I’m Green”?

Já utilizou algum produto feito dele?

Temos certeza que sim! Quer ver? Se você vai ao mercado e usa a sacola plástica que tem esse símbolo aqui:

Você já usou o plástico verde!

Além das sacolinhas plásticas que estamos acostumados, você encontra o plástico verde em tampas, embalagens de cosméticos, agroquímicos, óleos lubrificantes, embalagem de alimentos, brinquedos, produtos de higiene e limpeza, utilidades domésticas, e por aí vai…

Esse tipo de plástico foi criado no Brasil em 2010 pela empresa Braskem – primeiro polietileno certificado de fonte 100% renovável. O que isso significa? Que é feito de cana-de açúcar e não de petróleo, como o plástico comum.

A cana-de-açúcar – cultivada aqui mesmo no Brasil, que é o maior produtor mundial – é submetida a um processo de transformação em etanol, depois em pó e por último em plástico.

Ao ser cultivada, ela retira da atmosfera grande quantidade de gás carbônico, através do processo de fotossíntese. Em um ano, 200 mil toneladas do produto final do plástico verde são responsáveis por retirar 950 mil toneladas de gás carbônico… Interessante, não é mesmo? Mas lembre-se: se temos que desmatar áreas verdes para o plantio, então muito se perde para a produção do material…

Além disso, o plantio envolve o aumento do consumo de água, insumos, fertilizantes e combustível, o que nem sempre é totalmente favorável ao meio ambiente.

Outra coisa é a competição direta com a produção do Etanol (combustível) e produção de alimentos.

Mas, a maior das questões é a seguinte: ambos levam séculos para serem degradados, pois o plástico verde não é biodegradável, isso significa que ele não é degradado por microrganismos – o que é um ponto que abala a sua sustentabilidade e acaba agravando ainda mais o acúmulo de lixo e poluição do meio ambiente.

E pensando sempre na reciclagem, é importante lembrar: o plástico verde também precisa ser descartado de forma correta. Assim como o plástico comum, o plástico verde precisa ser encaminhado para a reciclagem. E você também pode optar por reutilizá-lo.

Tenha consciência e responsabilidade toda vez que escolher comprar um produto: certifique-se da sua origem, quem fabrica, quais os interesses por trás, as vantagens e desvantagens do seu consumo e como reciclá-lo da melhor forma possível.

Para saber mais sobre, acesse o site https://www.braskem.com.br/imgreen/bio-based
ou assista esse vídeo que conta tudo https://youtu.be/zmomXpxrIjI

Fraldas ecológicas: você conhece – de verdade – essa opção?

Os números da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) não mentem: em 2014, foram sete bilhões de fraldas descartáveis que foram parar no lixo de milhões de lares brasileiros. Isso nos coloca no ranking mundial como terceiro maior consumidor deste item. 

Vamos continuar falando em números? Um bebê usa em média 3900 fraldas nos primeiros dois anos de vida. E elas demoram entre 200 e 500 anos para se decompor. Se formos pensar, são em média quase 6 gerações depois da data que aquele bebê nasceu e usou as fraldas… 

“De acordo com a WEN – Women’s Environmental Network, as fraldas descartáveis utilizam 2 vezes mais água e 3 vezes mais energia para serem fabricadas do que as fraldas de pano. Isso sem contar os componentes químicos que são lançados no meio ambiente quando a fralda se decompõe, muitos deles com potencial cancerígeno, tal como a Dioxina.”

Acho que já conseguimos juntos enxergar o cenário de que realmente a escolha das fraldas descartáveis não é sinônimo de sustentabilidade em nenhum quesito, certo?

Em sua composição são utilizados polímeros sintéticos – produto proveniente do petróleo. De acordo com um estudo realizado pela Agência Nacional de Segurança Sanitária da Alimentação, do Meio Ambiente e do Trabalho (Anses) da França, em 2019, foram encontradas 60 substâncias tóxicas, dentre elas o glifosato, agrotóxico mais usado no mundo, disruptores endócrinos e cancerígenos. Por isso, é tão comum alguns bebês apresentarem alergias a fraldas descartáveis, justamente por conta da pele novinha ser delicada e estar em contato com tantos produtos químicos – inclusive fragrâncias sintéticas – e tudo isso ser muito forte e abrasivo.

 A fralda ecológica, ou fralda de pano, tem ganhado cada vez mais espaço entre as famílias!  E nada mais é do que um resgate das fraldas que nossos bisavós, avós, pais – ou até você que está aqui lendo esse artigo – usavam quando eram bebês. Porém, antigamente, as fraldas costumavam ser padronizadas, sem tantas opções e tecnologia… As fraldas de hoje atingiram outro patamar quando falamos em opções, conforto e estilo!!! Elas podem até serem lavadas na máquina! 

Sua reutilização pode durar até 800 lavadas! Feitas de materiais biodegradáveis, como polpa de bambu, micro fleece (um tipo de poliéster macio), poliuretano e certa percentagem de algodão, a fralda ecológica conquista nossos corações. Quer mais um motivo para amar essa opção: sua decomposição demora cerca de 6 meses somente.

Quando falamos em valores, pensamos: Ah, mas a fralda ecológica é muito mais cara que a fralda de pano. Será? 

Quando falamos em tempo e custo versus benefício a fralda de pano está na frenteSobre consumo de água e luz, quando colocados na ponta do lápis, os recursos naturais necessários para produzir as fraldas descartáveis são muito mais danosos ao meio ambiente do que o que será usado para lavar as fraldas ecológicas.

Outras vantagens da fralda ecológica é que são ajustáveis, você pode comprar um tamanho e usar por um tempo, são hipoalergênicas, absorvem muito bem a umidade e não acumulam mal cheiro.


Alguns cuidados básicos para a manutenção da fralda ecológica e para que ela de fato dure muito tempo são: 

Depois de tudo isso, aceita pelo menos testar? Encare como um desafio! E tire nota 10 na saúde e conforto do seu bebê, enquanto cuida do planeta! 

 

Conheça marcas nacionais que produzem fraldas ecológicas: 

Curiosidade importante e estimulante: já existem também fraldas geriátricas ecológicas e algumas marcas já disponibilizam! 

 

Juntos por uma lancheira mais saudável e mais ecológica para as crianças

O desafio de uma lancheira saudável, ecológica e divertida: a Play Recycling está aqui para te ajudar nessa missão! 

Alimentação saudável, com foco em ser sustentável ecologicamente e com diversidade para o paladar das crianças parece algo difícil para você? A Play Recycling veio aqui para te ajudar e te dar ideias práticas e diferentes para que essa missão deixe de ser impossível.

Sabemos que muitas escolas dão opções de lanches no local ou mesmo oferecem o serviço de cantina – que costuma ter grandes quantidades de sódio e de plástico no dia-a-dia… Mas se o seu filho ou filha tem a opção de levar de casa, preparado com carinho, amor e cuidado, o estímulo a uma alimentação melhor se estende.

A escolha pela sustentabilidade começa pela escolha da lancheira. Uma boa opção é investir em uma lancheira feita de material mais ecológico e mais sustentável, como esta invenção de feita de cortiça ou como o inox. Além de ser mais duradouro, esse material conserva melhor o alimento, mantendo as temperaturas por mais tempo, o que é interessante para dias mais quentes em que o alimento tende a se degradar mais rápido e para os dias mais frios, para que continue quentinho e bem guardado. 

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As versões que oferecem divisões ajudam na organização! Uma boa garrafinha, também de inox ou aço inoxidável, vai garantir um suco fresquinho ou uma bebida quentinha – e o melhor, sem vazamentos e acidentes.

Que tal completar esse kit com um conjunto de talheres feitos de bambu? Eles são lindos e super ecológicos, fáceis de higienizar e com boa durabilidade.

Uma toalhinha e um paninho podem acompanhar e fazem às vezes dos guardanapos ou papel-toalha, ajudando ainda mais na redução de resíduos.

A criança sente o cuidado que vem de casa e influencia os colegas a acharem divertido trazer de casa o lanchinho. Você economiza, o corpo do seu filho/filha agradece e o planeta também

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“Devemos nos lembrar sempre que nossos principais hábitos alimentares começam na infância: escolher e planejar quais serão os itens a serem consumidos no dia a dia é de suma importância para a saúde, desenvolvimento e crescimento da criança, ainda mais nesse período em que se modela o gosto e preferências alimentares. Boa diversidade de frutas, legumes, temperos diferentes e naturais, aguçando seu paladar e ensinando que existem muitas opções além do achocolatado e da bisnaguinha comuns. “

Outro dado importante que se deve levar em consideração é a obesidade infantil que vem aumentando a cada ano, preocupação entre nutricionistas em todo o mundo: 

 “As pesquisas são tão alarmantes que a OMS estima que em 2025 o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma em cada grupo de três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso no país. As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave.”

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Quando pensamos em alimentação saudável, são recomendadas quatro categorias principais, que devem estar presentes na lancheira:

As proteínas, como queijo, ricota, iogurtes, atum, carne e frango. Olhe sempre a quantidade de gordura saturada e escolha a que tenha menor quantidade.

Os carboidratos, que trarão energia para as crianças como pães, cereais e biscoitos. Os integrais e aqueles com baixa quantidade de açúcar são as melhores opções.

Frutas e hortaliças: se você tiver acesso às opções orgânicas, fresquinhas e da estação, melhor ainda. Lembre-se de escolher frutas que a criança coma com facilidade, que consiga descascar sozinha ou que possam ser enviadas já cortadinhas. 

E a bebida, que podem ser sucos naturais, água de coco, chá ou mesmo uma água aromatizada com frutas e ervas. Para os sucos naturais escolha frutas com menor velocidade de oxidação, como goiaba, acerola, abacaxi e maracujá. O suco pode perder uma parte das vitaminas, mas, ainda assim, é mais saudável que as versões industrializadas e muito, muito melhor do que refrigerantes. 

Não se esqueça das castanhas e frutas desidratadas, para os pequenos que gostam. Eles têm um bom tempo de conservação e ajudam na quantidade de fibras para uma melhor digestão. 

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E o mais divertido é colocar a criatividade em ação!

Corte os sanduíches e outros alimentos em formas geométricas. Quando for preparar biscoitos e bolinhos em casa, escolha uma forma de silicone divertida com bichinhos e cores alegres. Faça desenhos divertidos com os alimentos e prepare pães caseiros com cenoura ou beterraba, que ficam chamativos e super diferentes. 

Convide a criança para participar desse preparo com você, desde a escolha da lancheira, à opção de cardápio da semana e preparação dos alimentos. Ela precisa se sentir parte disso para se envolver por completo, esse é um fator chave para um bom resultado de uma alimentação mais saudável e ecológica.

Explique o porquê de ter talheres de bambu, as toalhinhas, os paninhos… Quando for escolher ou comprar, deixe que participe, escolha as cores e temas que gosta… Ajude ela a entender que o planeta tem uma grande quantidade de lixo desnecessário descartado todos os dias e que ela pode ajudar na luta por um mundo melhor. 

Busque conhecer as preferências do seu filho, entender quais sabores agradam mais e procurar já trabalhar esse processo de novos alimentos com ele em casa, nos momentos de refeições juntos ou aos finais de semana. Lance desafios e ofereça prêmios em troca de experimentarem algo diferente, pode ser qualquer coisa que você julgar interessante, saudável e dentro das suas possibilidades! 

Missão finalizada com sucesso, hein? E crianças mais felizes e saudáveis que certamente servirão de exemplo para os amigos! 

Descartável precisa mesmo ir pro lixo?

Como a cultura do descartável leva diversos itens pro lixo todos os dias sem real necessidade.

Quando pensamos em mudança efetiva na consciência das pessoas perante a sustentabilidade e preservação do nosso planeta, sabemos o quão trabalhoso é mudar padrões, hábitos e comportamentos já instalados e até mesmo automáticos.

Mas quando falamos em ensinar desde a infância, uma pontinha de esperança maior nasce, pois aquele indivíduo, em seu processo de aprendizagem, está em formação e poderá crescer com uma mentalidade inovadora.

Aqui na Play Recycling acreditamos nisso! Acreditamos nas crianças e na sua capacidade de se tornarem grandes agentes de transformação – agora, e no futuro. Nossa missão está em levar informação e mostrar de que forma os resíduos plásticos afetam imensamente o nosso planeta – e que é possível fazer diferente. 

fralda descartável infância mãe reduzir

Porém, quando pensamos no comportamento atual da sociedade, batemos de frente com a cultura do descartável. Aquela famosa história de: Quebrou? Joga fora! Compra outro…

Produtos que são feitos para terem um prazo de durabilidade curto, com materiais que muitas vezes quebram facilmente, ou que simplesmente são destinados a um único uso, estão no nosso dia a dia: copo descartável, talheres descartáveis, pratos, sacolas plásticas, embalagens de frutas e legumes, plástico filme, brinquedos, fraldas para bebês…

Aliás, falando sobre elas, vale o alerta: uma fralda descartável pode levar até 500 anos para se decompor.

Um estudo da Agência Ambiental do Reino Unido definiu que um bebê usa, em média, 4,16 fraldas descartáveis por dia. São quase 3.800 fraldas até 2 anos e meio de idade – apesar de que em muitas situações esse número pode chegar perto dos 6 mil! Eles estimam que na vida do bebê, 874 kg de dejetos sejam produzidos com as fraldas, incluindo cocô, xixi, plástico, papel e outros. Esse lixo todo é descartado.

Nesse mesmo estudo foi constatado que um bebê que usa fraldas descartáveis por dois anos e meio produz cerca de 550 KG de CO2, um impacto e tanto para o nosso planeta…

fralda descartável infância mãe reduzir

Ainda sobre o universo infantil, quando pensamos nos brinquedos, os números assustam também: 90% são feitos de plástico e, a maioria desses plásticos, contém substâncias tóxicas para as crianças, e o pior, por conta da mistura feita no plástico utilizado, a maioria dos brinquedos não são reciclados. Fora as embalagens enormes… e indo além… o papel de embrulho ou saco plástico que é de praxe na hora de presentear… 

Falando em presente, pensemos nas festas de aniversário… nas decorações descartáveis, nas bexigas, embalagens de comida, de docinhos… É plástico que não acaba mais…

 A intenção dos pais e familiares é, claramente, proporcionar o máximo de conforto, carinho e satisfação para as crianças… Mas por que não pensarmos juntos em soluções, informações e mudança de contexto e entorno para que esses pequenos possam se desenvolver em um ambiente mais sustentável, mais limpo e ecológico? Afinal, são eles que terão que lidar com as mudanças planetárias por mais tempo do que nós.

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Mas Play Recycling, como mudar tudo isso?

Levando informação sempre! E em segundo lugar, fazendo boas escolhas e substituindo o que for possível.

No lugar de fraldas descartáveis, que demoram meio milênio para se decomporem, podemos considerar o uso das fraldas ecológicas. São menos alérgicas e muito mais confortáveis…

Brinquedos educativos são extremamente importantes para o desenvolvimento cognitivo e as marcas se preocupam com a natureza: produzidos com materiais naturais ou biodegradáveis, como tecido orgânico, madeira com certificação, borracha natural e até plástico reciclado…

Para as festas e celebrações, opção de materiais recicláveis ao máximo, higienização correta dos itens para descarte e separação dos materiais já são um primeiro passo. Decorações que não são descartáveis e podem ser alugadas ou reutilizadas em outras datas, comidas que sejam saudáveis e gostosas e que não precisem de embalagem… 

Mais do que tudo isso: ensinar as crianças diariamente sobre os hábitos corretos e sustentáveis, ter seu copinho retornável, sua garrafinha pessoal, os seus talheres na malinha da escola, mostrar como conservar os seus livros, brinquedos, para que possam ser passados à diante em bom estado… A mudança começa cedo e mora nos pequenos detalhes.

 

Descarte de eletrônicos: você sabe a forma correta de fazer isso?

Aprenda como descartar eletrônicos

Você sabia que o lixo eletrônico (também conhecido como e-lixo) não pode de forma alguma ser descartado junto com o lixo comum? 

Pensando em jogar fora aquele fone de ouvido quebrado, o celular velho, o carregador que você nem lembra do que é, notebook que não liga mais a tela ou pilhas descarregadas? Então vem ler… 

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), com dados de 2018, em quatro estados e no Distrito Federal, revelou que 85% dos entrevistados mantinham algum tipo de equipamento, que não funciona mais, guardado em casa.

O que faz esse número ser tão alto é porque as pessoas acham que é difícil descartar esse tipo de material ou mesmo não sabem como descartar esse lixo eletrônico

Então vamos para a informação: o aconselhável é, de fato, não descartar esse tipo de material junto com o lixo comum. Mas por que? Porque os eletrônicos possuem materiais de alta toxicidade e podem ser extremamente prejudiciais à saúde e agressivos ao meio ambiente!!! 

Por isso há um jeitinho certo de descarte e é o que queremos te ensinar aqui:

Primeiro vamos te contar o que é considerado lixo eletrônico… 

lixo eletrônico tv descarte notebook ipad

Lixo eletrônico é todo produto elétrico, ou eletrônico, que já não funciona mais. Pode ser: computador, celular, notebook, impressoras, monitores, TVs, tablets, mixers, secadores de cabelo, geladeiras, freezers, carregadores, máquinas de lavar, fogões, ar-condicionados, microondas, torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores, ferramentas elétricas, câmeras digitais, rádios, aparelhos DVD, pilhas de todos os tipos, baterias portáteis, aspiradores de pó e por aí vai. A lista é gigante e interminável!

Hoje está muito mais fácil descartar esses materiais. No Brasil temos vários pontos de descarte, chamados de Ecopontos e você pode encontrá-los de várias maneiras (os links encontram-se no final do texto). Muitas empresas e ONGs também realizam esse tipo de coleta de forma gratuita. Você também pode ligar diretamente para o SAC da marca e se informar sobre os pontos de coleta. Ah, algumas prefeituras também disponibilizam pontos de coleta em suas cidades.

Dica mais do que importante sobre o descarte: nunca desmonte o seu eletrônico, para evitar contaminação de pessoas e locais através dos resíduos tóxicos, como os metais pesados. 

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O descarte correto também ajuda no reaproveitamento de materiais de alto valor, como o ouro, alumínio, cobre e prata, que podem voltar ao chamado ciclo produtivo em novos produtos! 

Antes de procurar um ponto de coleta, avalie com sabedoria: veja se o eletrônico de fato não tem mais uso ou reparo. Muitas vezes ele não é mais útil para você, mas pode ser para alguém…

Atenção!
Pontos de descarte em São Paulo, capital:
h
ttps://www.reciclasampa.com.br/pontos-de-coleta
https://www.greeneletron.org.br/localizador

10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no dia a dia

“Sociedade do consumo… Cultura do descartável… Compra em troca de prazer rápido…”

Elementos que sustentam atitudes pouco ecológicas e exageradas geram toneladas e toneladas de lixo todos os dias ao redor do planeta. Analisando seu dia-a-dia e de seus familiares, você consegue ter uma ideia básica da quantidade de lixo produzida?

A Play Recycling está aqui para te ajudar a repensar a sua sustentabilidade! Afinal, a mudança começa por você! Se conscientizar dos impactos, compreender que você pode, a partir de agora, fazer escolhas diferentes e contribuir com a redução desse lixo, é necessário, importante e empolgante, não é mesmo?

Então vamos para a nossa lista, feita com muito carinho, sobre 10 maneiras muito simples de reduzir o lixo no seu dia a dia:

 

  1. Sacola retornável. Que tal entrar na moda e investir em algumas sacolas retornáveis? Existem muitos tamanhos e modelos lindos e você pode usá-las no mercado, na feira, no sacolão… E pequena atitude vai ajudar a reduzir o número de sacolas plásticas usadas todos os dias: cerca de 1,5 milhão por hora, só no Brasil.
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  2. Vai receber amigos em casa ou apenas quer deixar a sua mesa mais bonita? Troque o guardanapo de papel pelo guardanapo de pano: além de dar um toque superespecial na montagem da mesa e ser clássico, você vai diminuir o consumo de papel e ainda economizar com isso!
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  3. Compre o seu canudo reutilizável. Em algumas cidades brasileiras o canudo de plástico já é proibido, mas em outras ainda não! Independente de qual seja a lei por aí, nossa atitude é o que realmente importa. O canudo de plástico é responsável por 4% de todo lixo plástico do planeta, fora que acarreta a morte de várias espécies marinhas.
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  4. Reutilização de embalagens! Comidas, patês, geléias, snacks… Muitos são os produtos que adquirimos no supermercado que vem para casa dentro de embalagens excelentes em qualidade e que podem – e devem – ser reutilizadas. Não jogue fora, reutilize e economize.
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  5. O copo descartável deve ser usado apenas em momentos de verdadeiro apuro, em que não há outra opção. Seja esperto: tenha sempre com você um copo ecológico, aqueles dobráveis, ou sanfonas. Eles são lindos e pequenos, caem em qualquer bolsa e você pode levá-los para qualquer lugar que for. No carro ou em casa, uma boa garrafinha de vidro que pode ser reutilizada por anos e que ajuda a água a se manter fresca e sem resíduos tóxicos.
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  6. Alimentação saudável é a base de uma boa saúde, certo? Então comprar coisas fresquinhas e a granel é uma ótima opção. Além disso, você reduz o uso do plástico e das embalagens, pois pode levar os seus potes ou saquinhos reutilizáveis.
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  7. Atenção com as embalagens no supermercado. Treine o seu olhar para identificar embalagens que são feitas de material reciclável, que possam ser reutilizadas ou que são fáceis de higienizar e descartar para que sejam recicladas. Consumo consciente, ok?
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  8. Pratique e seja um incentivador da coleta seletiva! Cada material tem o seu lugar de destino e isso já pode começar sendo separado na sua casa. Hoje tem vários modelos de lixeiras recicláveis que vão te ajudar a separar esse material. Mesmo que seu prédio ou rua não tenha (ainda) um sistema de coleta seletiva, faça a sua parte, separe seu lixo e colabore.
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  9. Reutilize roupas e acessórios. Você sabia que um dos maiores produtores de lixo é a indústria têxtil? Antes de comprar uma roupa nova, olhe seu guarda-roupa, pesquise feiras de trocas ou vá conhecer alguns brechós, porque tem muitas roupas boas que podem ser reutilizadas. Precisa mesmo comprar? Então seja ponderado e adquira apenas o que precisa de fato.
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  10. Você pode instalar chuveirinho nos banheiros da sua casa e reduzir o consumo de papel higiênico. Essa é uma atitude saudável para si e para o planeta.
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Essas são algumas maneiras de você começar a cuidar melhor do seu lixo e do nosso planeta. Desafiamos você a hoje mesmo colocar pelo menos 3 desses itens em prática. Leve também essa mensagem para as pessoas que moram com você, passe para seus amigos, compartilhe! Seja um agente de transformação!

 

Slow fashion: um novo conceito de consumo para se vestir

Se te perguntarem qual a quantidade de lixo que você gera todos os anos, quais são os principais itens que você vai colocar na sua lista? Alimentos, embalagens, papel higiênico, copos plásticos? Mas você já parou para pensar para onde vão as roupas velhas que você não quer mais? A resposta é: para o mesmo destino de todo o lixo citado acima… E sendo responsável pelos mesmos tipos de impactos ambientais tão prejudiciais ao nosso planeta. 

Pensando em como mudar essa realidade e de que forma dar um novo rumo à essa quantidade imensa de peças – que inclui roupas, sapatos, bolsas e acessórios – um novo conceito surgiu através de Kate Fletcher, consultora e professora de design sustentável do “Centre for Sustainable Fashion”, na Inglaterra: o slow fashion, traduzido, ao pé da letra, por “moda devagar”, que se inspirou no movimento slow food criado na Itália na década de 90.

O slow fashion vem seguindo na contramão da ideia de um consumo desenfreado, apoiado por um modelo capitalista bem estruturado pelas grandes corporações e disseminado através do fast fashion – o modelo que estamos acostumados a encontrar nas lojas e shoppings centers ao redor do mundo: roupas que fazem parte de coleções de acordo com as estações e que saem “de moda” quase tão rápido quanto entraram. A prioridade aqui é o consumo rápido, a fabricação em massa, a alta rotatividade de modelos e coleções, o apelo visual, a necessidade do novo, de fazer parte de uma comunidade, de suprir questões emocionais dos consumidores que encontram prazer e satisfação em acumular mais peças, bem como o incentivo a grandes ofertas e promoções. Além disso, quem produz tudo isso oculta muitas vezes os aspectos sociais envolvidos, e aqui podemos considerar até mesmo mão de obra escrava e trabalho infantil.

Valorização da cultura e dos recursos locais e naturais em conjunto com o respeito pelo meio ambiente: essa é a proposta do slow fashion. O movimento também preza pela transparência na produção da roupa, e isso vai estreitando o vínculo entre o produtor e o consumidor. Você sabe quem fez a sua roupa e como foi feita, o que contribui muito com o incentivo ao trabalho digno e respeitoso, de acordo com as leis vigentes. 

Marcus Loke // Unsplash

Geralmente as coleções são pequenas, com preços justos e peças com maior durabilidade, pois usam material de qualidade superior e são produzidas com maior cuidado. Pouco sobra para descarte pois procura-se utilizar todo o material. 

Já o mercado têxtil “comum” está em segundo lugar no ranking de maior gerador de resíduos para o planeta, ficando atrás apenas da indústria petrolífera…

Quer um exemplo básico? Uma análise realizada recentemente pelo Instituto Modefica e pela Fundação Getúlio Vargas constatou que 16 caminhões saem todos os dias da famosa região do Brás, em São Paulo, lotados de resíduos têxtil. Isso equivale a 45 toneladas todos os dias… 

Se todos os dias produzimos isso, em uma pequena região da cidade de São Paulo, qual é o impacto desse acúmulo ao longo de anos, considerando todo o nosso planeta? Quantos pares de tênis e sapatos você teve desde quando era criança? Qual o tamanho da sala que eles ocupariam? Pensa nisso em larga escala… Assusta, não é?

Outro grande impacto que temos dentro desse tema é a quantidade de poliéster que fabricamos e consequentemente, descartamos. Ele é muito utilizado na indústria têxtil, por ser uma liga carbônica sintética extraída do petróleo e transformada em pequenas fibras que simulam o tecido. Tem baixo custo em relação às alternativas naturais, como o algodão, mas uma decomposição muito mais lenta: cerca de 400 anos! E os impactos já começam desde a sua produção, em que são emitidos compostos orgânicos voláteis (VOC) e efluentes contendo antimônio, ambos considerados extremamente tóxicos para a natureza, para os animais e para nós, seres humanos. 

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Tamara Bellis // Unsplash

Todas essas questões nos fazem repensar nosso consumo… Sabemos que as mudanças não ocorrem instantaneamente, mas você pode fazer parte desse movimento e mais: disseminar essa informação e essa consciência para as suas redes de amigos e familiares. 

Dê valor às suas roupas, cuide delas: lembre-se que há matéria vinda do seu planeta para produzi-las! Questione quem fez, como foi feita, qual o material utilizado, onde foi plantado, colhido, costurado, armazenado, quem colocou as mãos para que aquilo chegasse até você… Procure ver o posicionamento da loja, da marca, do estilista… Existe um real engajamento com as questões ambientais? 

E lembre-se: comprar em brechós, sites colaborativos, frequentar feiras de trocas, ter um armário reduzido, pode ser um manancial de novas opções e novas ideias, além de ajudar nesse movimento todo proposto pelo slow fashion.  

Vale também conhecer o movimento Fashion Revolution, um movimento global sem fins lucrativos representado pela The Fashion Revolution Foundation e pelo Fashion Revolution CIC que busca trazer mais consciência sobre os impactos socioambientais, fomentar a sustentabilidade e mostrar quem faz a sua roupa que te veste!

ESG: conheça a sigla e descubra de que modo uma empresa pode ser realmente sustentável – e lucrativa!

Empresas que têm sucesso e reconhecimento se sustentam em alguns pilares importantes e dentre eles podemos destacar: boas práticas. Seja na forma como trata seus clientes, sócios, concorrentes, colaboradores e também – surpresa! – o planeta! 

Uma empresa que tem responsabilidade no cuidado com o meio ambiente ganha mais notoriedade. O trabalho começa de dentro pra fora, mudando a cultura organizacional e mostrando sempre que possível a importância dessa questão para os seus colaboradores, dentro das atividades diárias, por exemplo: reciclar, economizar recursos, poupar energia, oferecer saúde e segurança no ambiente de trabalho, engajamento com a comunidade… Parece tão simples, não é mesmo? 

Mas para tornar isso de fato uma prática regulamentada, uma sigla surgiu lá em 2004 pela ONU (Organização das Nações Unidas): ESG – Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança, em português) através do relatório intitulado Who Cares Wins (Ganha quem se importa), vinda de uma provocação do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a algumas das grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.

Vamos compreender melhor…

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A letra E, de environmental (ambiental, em português) se refere às práticas das empresas em relação ao meio-ambiente, sustentabilidade e da sua atuação em relação a temas como aquecimento global, biodiversidade, desmatamento, poluição, gestão de resíduos, escassez de água, entre outros.

A Letra S, social em ambas as traduções, diz respeito à relação que as empresas têm com as pessoas que fazem parte do seu dia a dia, tanto funcionários, como clientes, fornecedores e até a comunidade no qual ela está inserida. A forma dessas lidarem com questões como relacionamento, saúde mental, satisfação dos clientes, proteção de dados, convívio com a comunidade, diversidade, direitos trabalhistas e respeito aos direitos humanos.

A letra G, governance (governança, em português), está relacionada com a parte administrativa da empresa, estrutura de auditoria, composição do conselho, relação com entidades do governo e políticos, central de denúncias, remuneração de funcionários e conduta corporativa.

“Juntos, formam os valores mais importantes da empresa, definindo claramente o seu comprometimento social, sustentável e com uma gestão que orna com tudo isso. E isso impacta e muito no seu sucesso e no seu desenvolvimento: gera maior lucro, maior visibilidade para investimentos e aumento de valor de mercado ao longo do tempo.”

Hoje, mais do que nunca, os investidores têm dado atenção especial para empresas que estão comprometidas com essas boas – e mais do que necessárias – práticas, pois entregam o segundo maior valor para eles depois do lucro: a confiança. 

Para termos uma ideia de como esse cenário ganha força, uma pesquisa global realizada com investidores institucionais pela MSCI (que mede o desempenho do mercado de ações) revelou que 77% dos investidores entrevistados aumentaram seus investimentos em ESG depois da pandemia do COVID-19. 

Se no passado as empresas estavam focadas unicamente em crescer e lucrar, hoje o seu papel na sociedade vai muito mais além, preocupadas com seu desenvolvimento e genuinamente com o seu papel no mundo. Entretanto, atenção: o greenwashing existe e corre solto por aí. Esse termo representa as empresas que divulgam informações falsas ou suspeitas sobre as suas “supostas” ações sustentáveis, para criar uma boa imagem e atrair investidores… Informe-se! 

Novas leis e decretos que ajudam a reduzir a emissão de gases poluentes e regulamentam o mercado de carbono

Você já sabe há muito tempo que o maior causador de mudanças climáticas no nosso planeta é o tão falado CO2 – o gás carbônico, não é mesmo?
Então parece razoável pensar que diminuir a emissão desse componente é uma das melhores formas de melhorar o agravamento do efeito estufa e que as empresas e os governos estão à frente no estabelecimento e instauração dessas mudanças. 

Há 13 anos, foi criada a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Ela oficializou o compromisso do Brasil junto à ONU de reduzir a emissão de gases do efeito estufa até 2020, dando base para um desenvolvimento mais sustentável junto ao crescimento econômico, erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais. Interessante notar como as atitudes ligadas ao clima estão diretamente ligadas à economia e a nossa sociedade como um todo. 

No mês passado, mais precisamente em 19 de maio de 2022, o Decreto Federal nº 11.075, trouxe mais força a essa luta climática. Ele estabeleceu os procedimentos para elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas – que resume-se à redução das emissões ligadas à produção agropecuária, através de recuperação de pastagens degradadas, por exemplo – e instituiu o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Sinare) – que funcionará no formato digital para centralizar informações e registros referentes às emissões dos gases.

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O tão falado mercado de carbono é um instrumento de precificação desse composto, o que ajuda na redução de sua emissão e também é conhecido como Sistema de Comércio de Emissões, ou ETS (sigla em inglês). Funciona da seguinte forma: o governo limita a quantidade de carbono que uma empresa pode produzir e caso ela ultrapasse esse valor, precisa comprar uma licença que é vendida pelas organizações que conseguiram cortar suas emissões. Essa negociação entre empresas acontece em um mercado parecido com uma bolsa de valores. O valor pode ser definido pela lei de oferta e procura ou pelo órgão regulador. Na Europa, por exemplo, cada licença custa em média 80 euros.

“Ao regulamentar o mercado de carbono, o governo pressiona, ao mesmo tempo que incentiva, as empresas a mudarem seus sistemas e sua visão e estratégia perante essa questão.”

É uma excelente oportunidade para potencializar possíveis mudanças e cuidar mais do nosso planeta. Mas atenção: esse decreto não coloca metas claras, nenhuma obrigatoriedade por parte das empresas e nem se terá ou não consequências para empresas que descumprirem o que foi estabelecido. O único prazo fornecido é de que os setores envolvidos proponham qual será a curva de redução de emissão de gases do efeito estufa em até 180 dias.

Esse decreto chega em um momento político importante no Brasil, já que em outubro deste ano as eleições presidenciais irão acontecer. As regulamentações também impactam no mercado financeiro e no interesse de investimentos nas empresas, que estão enquadradas em desenvolvimento sustentável. 

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No Brasil, apenas 45% das empresas possuem metas de descarbonização, seja pela redução de emissão ou zero emissão, segundo dados fornecidos pelo estudo feito pelo Tax ESG, conduzido pela PWC. Outro agravante é que a maioria das empresas que estabelecem metas de redução de emissão de carbono, não as cumpre no período estabelecido, então, olhando por esse ponto de vista, este decreto traz mais envolvimento das empresas com o cuidado com o meio ambiente e com a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Upcycling e a reciclagem: a importância da reutilização das roupas

A reciclagem é uma alternativa sustentável para a reutilização de materiais inorgânicos. Pensando sob essa perspectiva, o reaproveitamento de roupas e vestimentas é uma forma consciente e positiva de evitar as toneladas de descartes todos os anos, além de ser uma das inúmeras maneiras de Upcycling.

O UPCYCLING

Um movimento que vem se difundindo em todo o mundo é o chamado Upcycling, que consiste na reutilização criativa de itens elevando seu valor agregado. Na indústria da moda, utiliza-se bastante o conceito transformando roupas usadas e, muitas vezes, descartadas em novos produtos que são recriados e transformados em novas peças.

Cabe destacar que a técnica não se traduz necessariamente na reciclagem pura e simples, por não se tratar de processos com usos químicos e de maquinários para a reconstrução das peças. O Upcycling, justamente por seu caráter criativo, em geral, envolve trabalhos manuais com o objetivo de não apenas reciclar determinado produto, mas sim de dar um novo significado ao vestuário, sempre reforçando o teor artístico característico da indústria da moda.

Com isso, atualmente diversas marcas tradicionais têm aderido ao movimento de revenda e conserto de peças que seriam descartáveis, como a Louis Vuitton e a Farm.

UPCYCLING EM LARGA ESCALA?

Apesar do impacto positivo e da importância da reutilização de peças, a adoção da metodologia em larga escala não teria as mesmas características da produção tradicional das peças em grandes demandas. Também, o fato do problema do excesso de descarte estar justamente na alta produção de peças de roupas leva à reflexão de não reproduzir a mesma cultura quando se trata de reutilização das peças.

Além disso, as técnicas de upcycling não são padronizadas. Cada iniciativa cria e desenvolve seus próprios processos de produção que se restringem aos hábitos criativos, de modelagem e costura de cada equipe envolvida.

O IMPACTO NO MEIO AMBIENTE

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) de 2021, as produções de manufaturas têxteis e de peças de vestuário no país alcançaram 2,09 milhões de toneladas, produzindo 5,81 bilhões de peças no ano. Apesar da expectativa de geração de emprego ter apontado 25 mil novos postos de trabalho, o impacto no meio ambiente mantém alta insustentável para o Planeta.

Ainda no Brasil, os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostram que o país produz 170 toneladas de resíduos têxteis todos os anos. 80% desse total é destinado a lixões e aterros sanitários sem qualquer tipo de reciclagem ou reutilização.

Quanto maior o número de resíduos descartados na natureza, mais poluído é o solo e a água. Nesse sentido, a cultura do upcycling tem capacidade de gerar maiores impactos para a redução do desperdício têxtil.

E para isso, é necessário um esforço conjunto do setor público e privado, além da conscientização social. Políticas públicas de incentivo ao reaproveitamento de roupas, além de oficinas de reciclagem e costura são medidas que favorecem o movimento em prol de uma vida mais sustentável.

Plástico Biodegradável: acessível e sustentável!

Você já parou para pensar na quantidade de plástico que usa durante um dia, nos mais diversos objetos e materiais que fazem parte da sua rotina? Provavelmente essa informação não foi tão relevante nos seus pensamentos e não causou grandes preocupações… Primeiro porque estamos acostumados com o uso corriqueiro, beirando à banalidade, e segundo porque esquecemos ou não temos informação o suficiente sobre o quanto podemos ser prejudiciais ao nosso planeta com o uso expressivo e desenfreado desse tipo de material. 

De acordo com o relatório “Global Plastic Outlook – Economic Drivers, Environmental Impacts and Policy Options”, lançado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) o mundo está produzindo duas vezes mais resíduos plásticos do que há 20 anos atrás. Em 2019 foram produzidas 460 milhões de toneladas, isso equivale ao peso de 45.500 torres Eiffel… Dá para imaginar para onde caminhamos se continuarmos nesse passo? 

Mais interessante – e preocupante – é o dado a seguir: apenas 9% desse total de resíduo plástico foi reciclado de maneira adequada… E por quê? 

Garrafas de bioplástico

Infelizmente esse é o resultado de uma somatória de fatores: não há interesse econômico a curto prazo para a reciclagem de plástico, a coleta dos materiais não é feita de maneira adequada, muitos países não têm infraestrutura para lidar com esse problema e por último, mas talvez o mais significativo: quem produz e vende o plástico só quer lucrar mais… 

Entretanto, são as micro-revoluções que podem gerar impacto na sociedade de forma efetiva e rápida, sem tanta burocracia. E o que é uma micro-revolução? Mudar as suas atitudes em consonância com os espaços que você habita. 

Comece se informando: bioplástico existe e é acessível. Eles são produzidos com resinas biodegradáveis, podem ser feitos com milho, mandioca, beterraba, celulose ou de forma sintética, substituindo os materiais de fontes não renováveis como o petróleo. Para se enquadrar como bio, a degradação deve acontecer em até 180 dias, incluindo a coleta e o encaminhamento para a usina de compostagem. 

O bagaço de cana-de-açucar como fonte de matéria-prima, já é uma realidade para utilização no Brasil como fertilizante, alimentação para gado e para gerar biocombustível – mas o mais interessante, é que, recentemente, diversas pesquisas começaram a propor um destino para a grande quantidade desse resíduo: o bioplástico. Uma alternativa atrativa do ponto de vista do reaproveitamento e de uma melhor decomposição, com menos resíduos. 

Uma outra alternativa que tem se popularizado é o bioplástico de cânhamo, uma variedade da cannabis sativa – sim, sim, a mesma planta da popular maconha. Essa espécie tem um crescimento rápido e de baixo custo, e pode ser aproveitada por inteira – caule, folhas e sementes – tornando-se bioplástico e podendo ser usado em vestuário, biocombustível, pet, indústria de alimentos, farmacêutica, construção civil, entre outros. 

O Brasil tem um potencial enorme de se tornar exportador dessa matéria prima por conta das condições climáticas ideais. Não tão propício assim quando falamos em leis, já que a legislação proíbe o cultivo da cannabis por aqui. Há um Projeto de Lei, PL 399/2015, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas ainda segue parado aguardando ser votado pelo Senado e sancionado pelo Presidente. Caso essa lei seja aprovada, o plantio de cânhamo será permitido no Brasil e quem sabe essa substituição possa se tornar uma alternativa possível de ser escolhida em um futuro não tão distante assim. 

A trilha da educação é verde! Meio ambiente na escola.

Com o planeta no limite de seu esgotamento com os seres humanos, estima-se que em 30 anos não haverá água potável e alimentação em abundância para a população. Neste cenário, a compreensão de assuntos como crise climática, reciclagem e consciência social são base para a construção de uma pessoa adulta capaz de reverter esse ambiente tão inóspito. 

Dentro da escola é preciso, primeiramente, acesso a informações seguras e constantes sobre as mudanças no planeta. Atividades que estimulem o entendimento multidisciplinar das questões ambientais, que instiguem a criança a pensar seu impacto diário na natureza de forma orgânica e fluida. Ao tratar assuntos de tamanha importância de maneira lúdica, com uma linguagem de fácil compreensão, trazemos, naturalmente, novos hábitos para serem aplicados o resto da vida.

A partir dessas informações, formar jovens que pensem o meio ambiente com responsabilidade social, torna-se indissociável da construção do pensamento crítico desde a infância.

“Que práticas pedagógicas cooperam nesta construção? Como ter um espaço que apoie o pensamento crítico da criança? As atividades que priorizam a voz da criança junto à escuta ativa dos educadores permitem interações mais elaboradas, contribuindo para uma atitude mais completa da criança nos âmbitos cognitivos, intelectuais e sociais. Exercitar atividades que não se limitam a uma matéria, mas que conectem as diversas matérias e saberes de forma interdisciplinar, podendo ser inseridas na grade curricular e moldadas a diferentes temas, de acordo com a necessidade da escola, também propiciam um desenvolvimento mais amplo e consciente.”

Pesquisar, montar e aplicar atividades com este tema em sala de aula é um desafio constante às escolas, desde a coordenação até educadores, pois o tema muda rapidamente e cada faixa etária precisa de estímulos diferentes. A trilha de educação feita pela Play Recycling, junto aos parâmetros da BNCC, é desenvolvida para solucionar este problema e facilitar a questão dentro da sala de aula. 

“Meus alunos nunca mais jogaram um papel sequer no chão da escola, dá para ver nitidamente o comprometimento deles”*.

Nas diferentes escolas em que o método da Play Recycling foi aplicado, é possível ver o senso de coletividade sendo desenvolvido, onde cada criança se apodera de seu espaço de forma natural, estimulando a responsabilidade sobre o que acontece à sua volta. Mais significativo ainda, é ver florescer o senso de pertencimento da criança à natureza e seus recursos naturais, incorporando em seu cotidiano hábitos de sustentabilidade que se organizam na vida como alicerce social.

crianças reciclagem na rua
Fotografia Fabrício Souza, 2021
* Depoimento da professora do CERAP – Creche escola Recanto do Amor Perfeito, da educação unfantil ao fundamental 1, em Niterói, Rio de Janeiro, em 2022.

Tenha na sua escola: https://playrecycling.green/nossos-produtos/#escolas

O plástico e os gases do efeito estufa

Em um estudo da Universidade do Havaí foi comprovado que o plástico libera continuamente gases de efeito estufa durante seu processo de decomposição. Vários tipos de plástico foram submetidos à radiação UV por 212 dias. Ao final todos os plásticos liberaram metano, principalmente o polietileno (PE), que é o plástico mais produzido no mundo e que, portanto, acaba causando mais danos ambientais. O plástico emitiu um número ainda maior de gases quando água salgada foi adicionada, acelerando a decomposição do mesmo.

A reciclagem do plástico é fundamental para que esse material não acabe nos aterros sanitários, ou nos chamados lixões, de modo a evitar a sua degradação causando danos ambientais e contribuindo para o efeito estufa.

O texto é uma tradução da Play Reclying de https://www.plastikalternative.de/plastik-klimawandel/

 

A reciclagem de plásticos rígidos

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Cambridge já fizeram progressos na reciclagem de plásticos rígidos/duros. Eles conseguiram converter os plásticos, valorizados por sua robustez, em variantes recicláveis sem perder suas propriedades.

Os plásticos termoendurecíveis estão entre os plásticos de alto desempenho devido à sua resistência mecânica, durabilidade e resistência ao calor. Eles são usados em peças de veículos e aeronaves, em pastilhas de freio, pneus de automóveis, capacetes de construção ou em caixas de dispositivos eletrônicos e representam cerca de 20 por cento do plástico produzido. No entanto, os termofixos, que incluem epóxis, poliuretanos e borracha vulcanizada, são muito mais difíceis de reciclar do que outros plásticos. As ligações químicas que interligam os polímeros são muito mais fortes do que com os termoplásticos, por exemplo. Eles são difíceis de abrir. Uma vez endurecidos, os plásticos termoendurecíveis não podem ser amolecidos ou deformados novamente por aquecimento repetido e, portanto, não são recicláveis. Mas isso pode mudar graças à abordagem dos pesquisadores do MIT.

Jeremiah Johnson e seus colegas usaram o plástico polidiciclopentadieno (pDCPD), também conhecido pelo nome comercial de Metton, que é usado em partes do corpo como objeto de pesquisa. Antes da polimerização, eles se misturaram em monômeros de éter silílico degradáveis. As moléculas que consistem em silício, oxigênio e carbono são finamente distribuídas no material e são depositadas entre as fitas poliméricas e substituem as fortes ligações covalentes entre os átomos de carbono por ligações silila mais fracas.

Os testes mostraram que os monômeros adicionados não alteraram as propriedades físicas do termofixo curado. No entanto, quando os pesquisadores mergulharam o plástico em um solvente contendo flúor, as ligações quebraram e o metton modificado se dissolveu. Um pó branco permaneceu. Os melhores resultados foram obtidos a partir de uma proporção de monômeros de éter silílico entre sete e dez por cento,

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